Athletico agora, só há um

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Quem acompanha o futebol sabe que Athletico Paranaense agora se escreve com ‘H’ entre o ’T’ e o ‘L’, e mudou-se o seu distintivo. Os Rubro-Negros do Paraná saem do lugar comum dos selos e escudos e adotam um emblema inovador, que os deixam mais distintos. Mais fácil de serem identificados e reconhecidos. Adotaram uma grafia antiga, porém única. Os diferem dos outros Atléticos. Gradativamente a sigla “PR” (de Paraná) sairá das transmissões televisivas, uma vez que o do Paraná será sempre escrito com agá.

Há quem critique tais mudanças, sob alegação de perda de identidade e desrespeito à instituição. Que a ausência das faixas rubro-negras apagam uma história quase centenária do clube. Outros especialistas se posicionam contra ao usar as mesmas argumentações quando a Juventus (a da Itália) mudou o seu emblema. “Perde-se o futebolismo”, “deixa de lado a identidade”, foram pontos mencionados. Pois bem, a ‘Vecchia Signora’ segue vecchiacom o novo símbolo. A camisa segue preto-e-branca e sua história, intocável.

Outro item daqueles que não defendem tais mudanças é o de que há coisas mais importantes para serem decididas. Na verdade elas são tão importantes quanto, na verdade. O ambiente do esporte e, neste caso em específico, o futebol, exige mudanças e inovações como estas.

Ledo engano daqueles que argumentam a ausência de identidade e ‘futebolismo’ (se é que existe esta palavra). As preferências do mercado mudam a cada período e as organizações precisam responder a estas mudanças. As do esporte não são diferentes. É um ambiente competitivo e seus players (agora sim um vocabulário bem business) têm que ser únicos. O novo emblema e a nova grafia do Athletico o torna único. Reparem que não usei a palavra ‘Paranaense’. Talvez pela nova escrita já se sugere que é o rubro-negro paranaense, não?

Ademais, essas mudanças estão longe de uma ausência de identidade. O Athletico é clube que sempre foi inovador, ou seja, a inovação é total parte da cultura, da identidade desta instituição. Seria surpreendente se uma ação como esta não partisse dele.

Arena da Baixada, estádio do Athlético. (foto: CBF)

 

Portanto, é questão de costume e o costume vem com o tempo. Como citado em outros textos, os acadêmicos em marca chamam a mudança do emblema como sendo “evolutiva” (ao mudar apenas o formato), o que faz todo sentido. Os tempos mudam e uma não-mudança da identidade visual das organizações sugere a não-evolução, que elas ainda estão no passado, sobretudo se esse passado foi caracterizado por desconfiança, falta de credibilidade e por não trazer boas lembranças. Nesse sentido, quase que todos os clubes de futebol do Brasil teriam que mudar a identidade visual.

Por agora, apenas o Athletico.

 

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