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Se você ainda não compreendeu o novo e melhor momento global do futebol de mulheres, agora é a hora. Seja como torcedor, patrocinador ou investidor, esta modalidade vem crescendo exponencialmente nos últimos anos e vive em 2023 seu melhor momento.

Comece pela expectativa de público que ultrapassou 1 bilhão na última Copa em 2019 e este ano são esperadas 2 bilhões de pessoas com jogos transmitidos para 150 países em TV aberta e streaming. Imagine a enormidade de oportunidades que isto traz para engajar meninas no esporte em todo o mundo, para negócios adjacentes e para a visibilidade de marcas.

Em pesquisa recente, o IBOPE Repucom constatou que 48% dos internautas brasileiros conectados, ou seja, quase 57 milhões de pessoas, se declararam fãs da Copa do Mundo feminina. Para uma modalidade proibida por mais de 60 anos, esses números são incríveis e mostram que ainda há muito espaço para ser conquistado.

A premiação será a maior de todos os tempos: R$ 733 milhões para as equipes participantes. Este ponto é motivo de debate quando comparado à premiação da Copa do Mundo masculina, mas, aqui e em outras discussões de remuneração, há de sermos mais pragmáticos e buscarmos a sustentabilidade. É urgente e necessário o debate e a comunicação de todos os benefícios, retornos e quão estratégico é o futebol feminino. Porém, precisa crescer de forma rentável e sustentável para continuar atraindo jogadoras, torcedores, marcas e investidores.

Tudo citado acima é importantíssimo, mas o que verdadeiramente me atrai é o poder de transformação quando o futebol feminino ganha esta visibilidade global.

Convido ao acompanhamento desta Copa, atentos à riqueza de reflexões e debates que já estão nas pautas dos jornais e nas rodas de conversa. Convido você a um olhar mais sistêmico para o que acontece dentro e fora das 4 linhas.

São milhares de exemplos que tenho aprendido nos últimos anos. Cito alguns que me encantam no futebol feminino: equidade, inclusão, direito a gravidez durante a profissão, sonho de ser mãe retomado ao pendurar as chuteiras, conversa aberta para apoio ao combate à violência doméstica nas comunidades, desenvolvimento de caráter e coletivo jovem, abertura para um basta ao assédio sexual e moral e muito mais.

E termino dizendo que, para esta grande virada e a continuidade desta jornada de sucesso, foi e serão cada vez mais necessárias mulheres líderes e o apoio do que chamo de homens de “alma feminina”.

Boa sorte, meninas!

Texto por: Heloisa Rios, especialista em estratégia, inovação e ESG, é sócia-CEO da Universidade do Futebol e conselheira de empresas.

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