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Crédito imagem – Site oficial Palmeiras

Chamou a atenção a fala do técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, dizendo que após as conquistas do começo do ano – Libertadores e Copa do Brasil – ele pediu reforços a diretoria do clube. Ainda temos como verdade aquele falso clichê: em time que está ganhando não se mexe. E por mais que o treinador português tenha claramente mudado sua forma de se comunicar – a simpatia inicial deu lugar a um permanente aborrecimento – ele está coberto de razão nas reivindicações e traz a tona mais um tema importantíssimo para a discussão: como manter a fome de vencer de um grupo já campeão?

Toda conquista no futebol não é simples e deve ser comemorada. Seja um título de campeonato amador seja o da Serie A do Campeonato Brasileiro. De vinte times, dezenove “perdem” e só um ergue o troféu na primeira divisão nacional. Ou seja, é a exceção e não a regra.

E é natural do ser humano entrar em um estado de relaxamento após um esforço continuado. Ainda mais se esse esforço for bem sucedido e culminar na obtenção de um objetivo. E voltando a questão da exceção e da regra, são raros os jogadores que mantêm a vontade de vencer logo após um título. A maioria entra em uma zona de conforto. Nem todos são Messi, Cristiano Ronaldo e afins…

Quando Abel Ferreira fala em novos jogadores não necessariamente ele se refere a contratações para qualificar o elenco. A questão é muito mais mental, de apetite de vencer, do que técnica. Alex Ferguson, lendário técnico do Manchester United, eternizou a ideia de que após uma temporada sem conquistas a ordem era a manutenção do time porque as derrotas preparariam para as vitórias e que após um ano bem sucedido era necessário trocar de vinte a trinta por cento do elenco. Justamente para renovar essa sede de títulos.

Todo treinador com um mínimo de experiência sabe quando as vitórias estão se aproximando ou se afastando. O discurso que funcionou em um ano pode não funcionar no ano seguinte. Por isso, vale a pena refletir sobre as palavras do técnico do Palmeiras. E não ir pelo caminho de que ele simplesmente está dando desculpas pelas derrotas recentes.

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