Entre o digital e a competição

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Bem-vindos ao nosso Entre o Direito e o Esporte”. Essa sexta-feira tem eSports. Nessa terceira coluna do mês a gente continua nosso caminho pelos esportes eletrônicos. Hoje a gente vai dar uma olhada em como as regras do jogo aparecem “Entre o Futebol e o Digital”. E aí já vem aquela primeira pergunta: “de onde vem as regras do nosso eFutebol?”.
Afinal, se alguém organiza uma competição, essa competição segue uma ou outra regra, e é aí que a nossa conversa dessa semana vai. Em outras palavras, o (e)futebol organizado. E aí a gente vai ver três pontes entre o futebol organizado pela FIFA e o futebol organizado pela… é, isso mesmo! Gostei de ver que lembrou da nossa conversa da semana passada. Três pontes que são: as regras do jogo em si, as regras da competição, e as regras para a competição. Essas três pontes fazem a diferença na hora de fazer muito mais do que só colocar gente para jogar um jogo – que nem no nosso futebol que a gente vê na televisão (ou smartphone,tablet, ou console).
Bora lá?

Fonte: Twitter, FIFA eWorld Cup

 
Começou, as regras do jogo em si. Um jogo é uma atividade ordenada, uma atividade ordenada que depende de regras, regras que dão a cara para esse jogo. Ou seja, são as regras de como se joga uma partida. É tipo marcar um gol no futebol com a mão… pode? Se a regra não diz nada, pode – mas a gente sabe que no nosso futebol não pode, né?
O nosso eFutebol também tem disso. Pode marcar gol com a mão do jogador? Não. Pode marcar gol com o jogador impedido? Não. Pode tomar um segundo cartão amarelo e mesmo assim não ser expulso depois de uma entrada por trás sem a bola? Não. Até aí é tranquilo e perto do que a gente entende por “regras do jogo”… agora, e se eu te disser que também fazem parte dessas regras alguns detalhes diferentes?
Imagina você jogado FIFA numa seletiva da sua Faculdade, imagina que nessa seletiva você resolveu jogar do jeito que você joga na sua casa, imagina que esse jeito era com a assistência na jogabilidade do jogo ligada (assist) para chutes, passes, cruzamentos… tudo. Pode? Pois é, a regra do jogo que vai trazer se isso pode ou não pode. Afinal, isso afeta o jogo em si.
O futebol é o mesmo futebol que aparece na TV, mas tem um pedaço aqui e ali que faz essa diferença aparecer – que nem doping de um atleta no jogo em si, o que não tem (do atleta virtual, e do mesmo jeito que na “versão física”) no eFutebol.
Que um jogo é um jogo ainda vai, e como esse jogo deixa de ser só um jogo e vira uma competição? Pois é, aí que entram as regras da competição. Em outras palavras, é como se joga a competição em si. Tipo no futebol que a gente vê na televisão… um time pode comprar a passagem e ir direto para o mundial de clubes? Ah, poder até pode… só que daí não vai jogar (quer dizer, quase sempre).
Essas regras aparecem na pontuação do campeonato, no critério de desempate dessa pontuação, número de times participantes… e por aí vai, igualzinho (na ideia) não importa de qual futebol a gente fala. Agora, e no eFutebol… tem mais alguma coisa que muda aí? Bom, faz já tanto tempo que a gente se vê por aqui toda sexta-feira que a gente já sabe que a reposta é sim, né? Hahaha.
Imagina esse campeonato que você estava jogando… isso, aquela seletiva. Imagina que lá você mudou tudo para o manual e foi para o jogo com a cara e coragem crente que ia arrasar e dar um 7×1 naquele mala – ainda mais que você estava com o seu controle da sorte… pera, controle da sorte? Isso, um teclado adaptado que você usa no dia a dia para treinar em casa!
Opa… rola não esse trem, amigo! O tipo de controle também faz parte das regras da competição, senão um jogador de futebol pode entrar em campo com tênis de corrida ou mesmo um de cravo de futebol americano. É aí que entram aqueles detalhes das regras da competição, o futebol é igual… e diferente também.
Tranquilo, agora fica aquela pergunta do “jogo, competição… já sei, campeonato agora. Né?”. Isso mesmo! Essas regras do campeonato são as regras de convivência que vão além do jogo e da competição em si. Aquelas regrinhas que evitam (ou tentam evitar) uma surpresa desagradável aqui e ali durante o calendário.
Falei grego, né? É tipo no futebol da televisão o seu time resolver contratar aquele atacante do rival do seu time no meio de outubro – a gente sabe que pode (mas que não vai poder jogar). E não pode porque tem um monte de regulamento que vai falar sobre mercado de transferência, marketing das equipes, modo de transmissão das partidas… e até, no caso do eFutebol, o tipo de patrocínio que pode aparecer no seu controle!
Sim, aí também tem seus detalhes divertidos que deixam o eFutebol como um futebol único e que chama a atenção por essas diferenças – mesmo quando na TV até que fica bem parecido, ainda mais se a gente assiste no streaming.
Futebol, com (e) ou sem (e), é futebol – assim, sempre vai ter as regras do jogo, as regras da competição, e as regras do campeonato. E quem decide as regras é, no fim do dia, quem organiza o campeonato, competição ou jogo. É que nem a nossa pelada de final de semana… lembra muito futebol, tem cara de futebol, e é futebol mesmo – só que não é igual ao que que a gente assiste na televisão.
É isso, gente! Obrigado pela companhia e um bom final de semana para cada um de vocês e nos vemos semana que vem por aqui na Universidade do Futebol. Fica o convite para o nosso próximo “Entre o Direito e o Esporte” desse novembro, para conversar mais sobre esse tal do “eFutebol”, e para fazer dessa coluna o nosso espaço. Nos vemos sexta-feira para dar uma olhada no mercado de transferência… dos eSports. Feito? Qualquer coisa é só me chamar por aqui, pelo meu LinkedIn ou pelo meu Twitter. Obrigado e até mais!

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