Parabéns, Universidade do Futebol!!!

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Hoje escrevo, me desprendendo dos temas que normalmente abordo, para felicitar a Universidade do Futebol (nome adulto), que já foi Cidade (quando criança, mas criança madura) e um dia só o sonho de alguém (só?!).

Em um país como o Brasil (o “país do futebol”), falar ou escrever sobre futebol não é das coisas mais fáceis. Todos sabem sobre futebol, todos dissertam sobre ele.

Fomos tricampeões mundiais – antes de todo mundo -, depois também tetra e penta. Nós, brasileiros, temos tradição no futebol.

E se falar sobre futebol é difícil, imaginem construir uma Universidade do Futebol!

Quantos desafios, quantas batalhas, quantas conquistas. Projetos, idéias… Quantas coisas são pensadas e realizadas todos os dias… Produzir conhecimento, levá-lo ao maior número de pessoas possível; grandes metas…

O sonho já foi de um homem só, mas hoje, é também a vida de cada um de nós. Parabéns a todos.

E como hoje é uma data especial, sem perder o conteúdo, reproduzo abaixo um texto bem humorado do Luís Fernando Veríssimo, afinal de contas, parafraseando o filósofo Manuel Sérgio, para saber futebol, é preciso saber mais do que futebol. Então, por que não?…

“Sexo e futebol” (Luís Fernando Veríssimo)

A dissertação nada-a-ver de hoje é: no que o sexo e o futebol se parecem?

No futebol, como no sexo, as pessoas suam ao mesmo tempo, avançam e recuam, quase sempre vão pelo meio mas também caem para um lado ou para o outro e, às vezes, há um deslocamento. Nos dois é importantíssimo ter jogo de cintura.

No sexo, como no futebol, muitas vezes acontece um cotovelaço no olho sem querer, ou um desentendimento que acaba em expulsão. Aí um vai para o chuveiro mais cedo.

Dizem que a única diferença entre uma festa de amasso e a cobrança de um escanteio é que na grande área não tem música, porque o agarramento é o mesmo, e no escanteio também tem gente que fica quase sem roupa.

Também dizem que uma das diferenças entre o futebol e o sexo é a diferença entre camiseta e camisinha. Mas a camisinha, como a camiseta, também não distingue, ela tanto pode vestir um craque como um medíocre.

No sexo, como no futebol, você amacia no peito, bota no chão, cadencia e tem que ter uma explicação pronta na saída, para o caso de não dar certo.

No futebol, como no sexo, tem gente que se benze antes de entrar e sempre sai ofegante.

No sexo, como no futebol, tem o feijão com arroz, mas também tem o requintado, a firula e o lance de efeito. E, claro, o lençol.

No sexo também tem gente que vai direto no calcanhar.

E tanto no sexo quanto no futebol o som que mais se ouve é aquele “uuu”.

No fim, sexo e futebol só são diferentes, mesmo, em duas coisas. No futebol, não pode usar as mãos. E o sexo, graças a Deus, não é organizado pela CBF.

Para interagir com o autor: rodrigo@universidadedofutebol.com.br

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