Clube sustentável: utilizando energia dos atletas e do ambiente

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Olá, amigos!

No texto desta semana, aproveito o lançamento da empresa Silverback Labs, ainda que não seja algo tão inédito, já que temos visto por aí inovações com este teor, é sem dúvida inspiração para a reflexão que fazemos neste momento.

A empresa divulgou o lançamento de uma bicicleta que produz energia para recarregar diversos aparelhos com o esforço do próprio usuário.

Em outros momentos já discutimos um pouco a respeito de sustentabilidade e responsabilidade ambiental no meio do futebol. Eis aí mais um fator que pode surgir em pouco tempo.

Sabemos como na preparação física dos atletas o uso de diversos tipos de equipamentos são importantes, desde cargas resistidas a ergômetros de diferentes funções, faz parte desse contexto.

Agora, imaginem se tal tecnologia incorporada pela Silverback chegasse aos departamentos de futebol dos clubes? Quantos atletas e quantas vezes cada um deles não utiliza instrumentos que podem gerar energia?

Ainda que para pequenas utilidades, como celular, ipad, GPS, entre outras, seria uma forma de incentivar o público, de criar uma mentalidade responsável e sustentável para as pessoas e empresas parceiras.

Além disso, sabemos que esse ramo tecnológico possui alta velocidade de modernização, que provavelmente em pouco tempo podemos pensar em cargas de energia mais altas para uso em recursos mais pesados do que um simples aparelho de celular.

Sei que muitos dirão que o custo disso hoje pode ser inviável para os clubes, apenas para investir em imagem de “sustentável”. Porém, aí que mora o engano. Primeiro: apenas uma imagem sustentável não deveria ter tão pouco significado, e sim o contrário, já que isso é valor agregado cada vez mais no cenário mundial.

E ainda, como todo recurso e inovação, o impacto de custo inicial é elevado, porém, se comparado com o benefício em longo prazo, pode apresentar resultados impressionantes.

Num exercício de imaginação, convido o amigo a especular como seria um departamento de futebol de um clube com equipamentos deste tipo aliados ainda a placas de energia solar. Teríamos a junção da energia solar com a energia gerada pelos equipamentos utilizados pelos atletas para, quem sabe, atender as necessidades do consumo de energia de todo laboratório de fisiologia, da sala de musculação, etc.

Se o exercício pode parecer utópico e distante, alerto que com certeza temos cientistas pensando nesse tipo de tecnologia, e sempre quem é pioneiro acaba gastando menos de quem precisa copiar ou licenciar o uso posteriormente.

E por outro aspecto, trazendo isso para números, estudos apontam que o uso de energia solar pode chegar a 70% de economia nos valores gastos com energia elétrica. Se pensarmos que a combinação entre energia solar e energia produzida pelos atletas em atividades cotidianas garantam esses 70%, imaginem quanto isso não representa para o clube.

Exemplo retirado com base na reportagem do portal Globoesporte.com de dezembro de 2010, quando da falta de pagamento da conta de luz pelo Corinthians, temos que a fatura daquele mês no clube foi de 170 mil reais aproximadamente. Numa análise simples (simples porque precisaríamos de um especialista para validar e analisar a situação), uma economia de 120 mil reais por mês, trazendo isso ao longo do ano, teríamos algo aproximado a 1,5 milhões de reais economizados com o advento de recursos sustentáveis.

Agora é colocar na ponta do lápis qual seria o gasto para adotar tais recursos e em quanto tempo isso se amortizaria.

Sem dúvida, é possível e interessante ser moderno, ser tecnológico, ser responsável e ser sustentável.

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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