Razão e Emoção

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O eterno dilema da razão ante a emoção aparece com alguma frequência no ambiente do futebol. Isso não é nenhuma novidade! No entanto, compreendê-lo em seus pormenores é fundamental para tentar explicar algumas tomadas de decisão que parecem incompatíveis com a vida real, mas extremamente comuns em um mundo de fantasias como o que se vive frequentemente no esporte.

Para ilustrar um pouco do processo racional, um estudo recente do Itaú BBA sinaliza os grandes problemas identificados nas contas dos principais clubes do futebol brasileiro (veja na notícia aqui: http://goo.gl/QItB1n ou com comentários aqui: http://goo.gl/QjoK47). Por sinal, ótimos estudos financeiros que balizam muito bem a compreensão sobre o estado periclitante do futebol brasileiro. Outros, de consultorias ou institutos de pesquisa igualmente indicam problemas similares.

A pergunta, no final das contas, é sempre a mesma: se é tão evidente que o problema existe, por que não há solução? Por que o futebol anda em círculos há tanto tempo, uma vez que os mesmos problemas somem e reaparecem como um passe de mágica?

A resposta está, sem dúvidas, no fator emocional, que impacta diretamente nos processos de gestão e respectivas tomadas de decisão. Enquanto não houver uma solução prática para o controle ou orientação aos clubes no sentido dos negócios com vistas a sua sustentabilidade econômico-financeira que gere benefícios reais e tangíveis tanto institucionais quanto pessoais (aos dirigentes), continuaremos a manter este estado de paralisia.

E, por mais incrível e inusitado que possa parecer, hoje, na forma que está, existem mais benefícios de curto prazo em não manter as contas em dia do que mantê-las “no azul”. Os efeitos negativos só aparecem no médio-longo prazo, quando o dirigente já não está mais no clube (e, às vezes, com alguns títulos no currículo, o que reforça ainda mais sua atitude nefasta perante a opinião pública em geral).

A resposta para explicar tudo não pode ser restrita a análise fria de balanços financeiros. Enquanto não houver uma solução para o efetivo equilíbrio entre razão e emoção na estrutura de gestão dos clubes, o assunto permanecerá recorrente por longas décadas!!! 

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