Entre o mercado e o digital

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Bem-vindos ao nosso Entre o Direito e o Esporte” dessa semana nesse novembro que a gente dá uma olhada “Entre o Futebol e o Digital”. Nesse mês dos eSports aqui na nossa coluna a gente já viu o que a gente encontra “Entre o Jogo e o Campeonato”, conversando um pouco sobre como é a organização do eFutebol. Nesse mês do eFutebol aqui na nossa coluna a gente já foi atrás do que tem “Entre o Digital e a Competição”, trocando uma ideia sobre as regras de jogo, competição e campeonato nos eSports.
E, continuando esse mês aqui, a gente vai ver quando jogo, competição e campeonato vão da regra para o dia a dia. Nessa quarta coluna de novembro a gente vai ver quando o esporte sai da tela. A gente vai ver o que a gente acha entre o mercado e o digital. Para deixar tudo mais tranquilo, esse é o nosso guia de hoje: primeiro vamos dar uma olhada no registro, depois vamos conversar sobre o atleta, e daí a gente chega no mercado de transferência do nosso eFutebol.
Bora lá?

(Divulgação: Fonte: Twitter, FIFA eWorld Cup)

 
Janela de registro. Afinal, só dá para saber quem vai jogar se a gente tiver tudo organizado, né? É bem por isso que tem essa ideia de registro no futebol e no eFutebol. Agora é que nem no nosso brasileirão de futebol (masculino e feminino) ou tem seu jeitão um pouco diferente? É isso que a gente vai conversar agora e – é, “lá vem o imagina” – imagina aquele supermercado de final de semana.
“Oi, supermercado?”, isso mesmo! Sabe quando a gente tem que fazer aquela comprinha básica (sabonete, detergente, e o treco que a gente usa para lavar roupa), então… a gente tem duas escolhas: aventura ou express. Na aventura a gente vai sem lista, no express a gente vai com lista. Se a gente vai sem lista, a gente corre o risco de se perder no porquê a gente foi lá (sabonete, detergente, e aquele treco que a gente usa para lavar roupa vai super bem com bolacha de chocolate. Né não?). Se a gente vai com a lista, é quase um “entrou e saiu”.
No esporte (e no eSport) o registro é a mesma coisa! Um jogo pode ser uma aventura, agora uma competição e um campeonato… hm, aí é mais difícil (bom, no caso dos eSports ainda rola se o jogo for uma aventura – ahá!). É por isso que no nosso eFutebol existe, também, um tal de registro – mesmo que não seja que nem o sistema do BID da CBF.
Agora que você me fala, “ah, beleza… registro do que, filho?”. Isso mesmo! Registro do que é aquela boa pergunta quando a gente pensa em esporte no geral. No futebol é fácil: masculino e feminino, profissional e base, tem sempre aquele contrato. Esse contrato é registrado e vira (sério?) o registro (na boa?) do jogador e aí a pessoa pode jogar em uma partida oficial.
Daí você me pergunta, “tá, mas eu era federado com meus 8 anos de idade e não tinha contrato nenhum!”. Opa, errei não foi pergunta, mas “tá valendo”! Realmente, não tinha contrato porque não tinha contrato para ter e, mesmo assim, você teve seu registro para poder jogar. Logo, aqui a regra geral é: não precisa de um contrato em si para jogar, só ter um registro.
Só que toda regra geral tem suas exceções, né? Então se a regra do campeonato diz que precisa de um contrato, precisa de um contrato. E, sim, sem analogia até aqui. Voltando para as últimas semanas: quem organiza um campeonato de eSports molda as regras do campeonato, logo é aí que a gente olha quando quer saber como é o registro de cada competição – tipo a eNations Cup desse ano da FIFA com a EA Sports.
“Tá Roberto… e o mercado e o digital? Esse é o tema de hoje e eu quero conversar sobre isso ainda nessa sexta-feira, menino!”. Ah, me empolguei aqui em todo esse caminho, agora juro que a gente entra aí. Só pode jogar com registro, certo? Se só pode jogar com registro, só pode jogar pelo time pelo qual você foi registrado (ou do jeito que você se registrou). Né? Então o que acontece quando, por algum motivo (dinheiro, exposição, bolacha de chocolate), alguém resolve investir num jogo, competição e campeonato “tirando” você de um lugar e te chamando para jogar por outro recebendo alguma coisa? Mesmo que esse alguma coisa seja uma cadeira.
É aí que entra a dinâmica do mercado de transferências: o registro em um campeonato que vale alguma coisa. Tipo o nosso jogo de sábado… quando vira campeonato, mesmo que entre amigos e valendo um churrasco, o “bicho pega” e tem sempre aquela história do “ei, quer jogar no meu time dessa vez? Eu te dou carona”. Nos eSports, e no nosso eFutebol, é a mesma coisa! Sabia que já teve até transferência de USD 1.2 milhões na China?
Exceção da regra, ou não, esse mercado de transferência existe e cada vez aproxima mais as famílias do futebol – digital ou não. E é bem aí que um pode influenciar o outro, ainda mais quando a gente dá uma olhada na ideia de free agents– sabe aquele amigo que nunca foi jogar, era do nosso time da escola, e a gente chama para completar o nosso time? Então, é bem isso!
No eFutebol, por exemplo, os campeonatos abertos e as Weekend Leagues são como os “catados”, campeonatos que não precisam de registro, e campeonatos que são “o fim do arco íris” para os olheiros. E aí aparece uma ou outra estrela (ou bom jogador, ou só jogador mesmo) que está livre para ser registrado em um campeonato.
Resumindo o dia: eFutebol é futebol, inclusive no mercado de transferências.
É isso, gente! Obrigado pela companhia e um bom final de semana para cada um de vocês e nos vemos semana que vem por aqui na Universidade do Futebol. Fica o convite para o nosso próximo “Entre o Direito e o Esporte” desse novembro, para fechar o nosso mês do “eFutebol” – doping? A gente vê por aqui também. Feito? Qualquer coisa é só me chamar por aqui, pelo meu LinkedIn ou pelo meu Twitter. Obrigado e até mais!
 

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