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Esporte jovem

Por meio de redes, jogos eletrônicos, jogos sociais ou formas reduzidas do esporte. Esta tem sido uma tendência cada vez mais latente de algumas modalidades para ampliar a base de fãs da modalidade.

E o que se percebe é a preocupação por ocupar cada vez mais espaço entre as preferências do público jovem, classificado como o futuro formador de opinião da sociedade e, por consequência disso, consumidor do seu esporte preferido e que levará tal linguagem para as gerações posteriores.

Na mídia, os movimentos têm caminhado para este sentido também, com a valorização cada vez maior da prática esportiva entre crianças e adolescentes. Em entidades esportivas supranacionais, de administração do esporte, que se preocupam em apresentar uma linguagem mais descontraída da sua modalidade. E, logicamente, o posicionamento na internet e redes sociais, que permitem multiplicar com uma rapidez incrível a mensagem desejada.

Este breve e resumido relato serve para uma reflexão sobre o futebol que, em alguns casos, caminha para o lado contrário da linguagem do público jovem.

Acompanhei algumas pesquisas recentes que mostram o gradual “envelhecimento” dos apaixonados pelo futebol. É verdade que a redução é diminuta – e não poderia deixar de ser, por ainda ser, disparado, o esporte declaradamente preferido pela maioria das pessoas.

Não é preciso grandes revoluções ou transformações no jogo. Não se trata de mudar radicalmente a linguagem do esporte. Mas pensar em uma comunicação mais solta, que alie o universo do jovem com o mundo do futebol não é mais só atacar um nicho de mercado, mas sim competir para a sobrevivência da sua indústria no longo prazo.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br