Nos últimos anos acompanhamos uma dicotomia na forma de patrocinar o futebol brasileiro: da busca excessiva por exposição na camisa de jogo, mesmo que essa medida poluísse visualmente os uniformes, até o trabalho desenvolvido pela Ambev no sentido de melhorar a infraestrutura dos clubes e ativar esta propriedade por outros meios.
O resultado vem mostrando que há um mundo de oportunidades, se bem estruturada, de explorar a comunicação corporativa por meio do esporte.
A experiência da Ambev, somado ao engajamento do torcedor, é apenas uma primeira demonstração de que, com criatividade mínima, é possível ocupar um espaço na preferência destes fãs e uma admiração pela marca pelo apoio oferecido ao seu clube de coração.
Por sua vez, gera também investimentos mais sólidos na modalidade, ao contrário de patrocínios pontuais ou por curtas temporadas, que pouco deixam lastros de imagem e lembrança às empresas, que acabam se posicionando como meras oportunistas ao invés de serem reconhecidas como organizações que construíram algum legado positivo.
Que o exemplo seja apenas um primeiro passo para que outras empresas realizem ações mais contundentes no momento em que se apropriam da linguagem do esporte e possam deixar lastros mais positivos tanto para elas quanto para as entidades que apoiam.
Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br