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O tempo que passa: ciclos, términos, recomeços… e por que não, a Física?

O tempo passa muito rápido…

Há quem diga que não. Há quem diga que ele nem existe…

Para um jovem adolescente talvez ele demore a passar, especialmente pela ânsia da maior idade, da carteira nacional de habilitação, da falsa ideia juvenil de que aos 18 (18 anos) tudo vai ser diferente: sem satisfações, sem proibições, sem nãos (ou melhor com nãos que não precisam ser ouvidos) !!!

Para alguém com muitas décadas de vida é uma loucura. O tempo parece passar tão rápido que é como se de verdade os dias não tivessem mais 24 horas, as horas não tivessem mais 60 minutos e os minutos não chegassem a ter 30 segundos… A sensação do “parece que foi ontem” … mas foi a quatro décadas…; a sensação de que os anos passam como dias que já foram, mesmo os que ainda não foram…

Mas, rápido demais, ou lento demais o fato é que nada é igual ao que já foi um dia, e nem tão pouco ao que será em um momento futuro qualquer.

O tempo é um conceito criado pelos homens. Por isso ao longo da história do nosso planeta diferentes civilizações tiveram maneiras distintas de organizá-lo estruturalmente falando.

Então a maneira que o entendemos, a maneira que a nossa compreensão permite percebê-lo, é resultado da organização do homem ao longo de sua existência.

Para nós, hoje, 1 minuto tem 60 segundos. Uma hora tem 60 minutos. Um dia tem 24 horas… E de dias, semanas e meses (organizados assim pela humanidade a partir do conhecimento atual sobre o planeta Terra e o Universo) chegamos ao ano de, normalmente, 365 dias.

Pois é. De ano em ano ele (o tempo) vai passando, e sem nos darmos conta, todos os dias pela manhã quando acordamos e levantamos da cama para começar nova jornada, muita coisa já ficou para trás até aquele momento – e se não nos mexermos rápido outras tantas também ficarão.

E por falar em mexer rápido, o tempo é relativo. Segundo Albert Einstein, se pudéssemos nos movimentar pelo Universo em uma velocidade infinitamente alta, o tempo para nós passaria muito mais lentamente do que para nossos pares humanos do planeta Terra. Envelheceríamos mais lentamente…

Mas, como essa velocidade de movimentação ainda não nos é possível – ao menos com segurança – vamos ter que, por um “bom tempo” conviver com ele (o tempo) do jeito que nos é apresentado hoje.

Pois bem.

Mais um tempo se passou…

Mais um Natal, mais um ano terminando, mais uma recomeço em vista…

Às vezes penso – filosoficamente e romanticamente falando – que é muito bom que o tempo seja assim… ciclos começam, ciclos terminam, as esperanças, as forças, as vontades e as motivações se renovam… as dores, as dificuldades, as tristezas têm um motivo a mais para terminar…

Se o tempo não passasse em minutos, dias, anos, décadas, teríamos que criar algum outro tipo de marca para estabelecer início e fim de ciclos sociais, psicológicos, emocionais, biológicos, etc. que simbolicamente pudessem nos propiciar uma ideia profunda de términos e recomeços, desprendimentos e renovações.

O tempo é a vida, e a vida é o que fazemos do tempo nela…

Que o tempo seja bom para todos nós, ainda que relativamente… Que a vida seja um tempo de proveito, e que na composição do proveito, a Saúde, a Paz, o Amor, as Paixões, os Sonhos e a Felicidade estejam presentes!

Termino com uma composição do Gonzaguinha, que conheci num tempo distante, perto dos meus 10 anos de idade, ouvindo Erasmo Carlos, em sala de aula com a turma da classe e com a professora que a memória não me deixa lembrar o nome… Ah, o tempo…

Sementes do Amanhã

“Ontem um menino que brincava me falou
Que hoje é semente do amanhã
Para não ter medo que esse tempo vai passar
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será”

Feliz Tempo!

Feliz Vida à todos!