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Gestão dos clubes e suas peculiaridades

O texto de hoje é para destacar especialmente um outro texto. Publicado no Blog do Juca Kfouri e escrito com brilhantismo por José Francisco Manssur (http://blogdojuca.uol.com.br/2014/09/o-trabalho-remunerado-e-a-hipocrisia-dos-nossos-resistentes-clubes-associacoes/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter) com o título “O trabalho remunerado e a hipocrisia dos nossos resistentes clubes-associações”. Trata-se de um artigo que merece ser lido, relido e estudado por todos aqueles que desejam trabalhar com gestão do esporte ou mesmo para aqueles que já estão há algum tempo neste mercado.

Corrobora também com muitos dos argumentos já listados, de forma separada, em alguns artigos escritos por mim neste espaço da Universidade do Futebol. O que se vê é que a imprensa e a opinião pública de um modo geral não conseguem separar e discernir as dificuldades e os antagonismos da gestão dos clubes de futebol no Brasil.

A hipocrisia, que muito bem foi tratada por Manssur, é a síntese do que se tem hoje. E, como o termo “profissionalização” se tornou popular para qualquer pessoa que trabalha no meio, ele também vem carreado de uma série de problemas de origem, que tem feito com que as entidades esportivas caminhem para trás.

Não basta colocar uma pessoa remunerada e dizer que isso é profissionalização. A estrutura organizacional e os processos de tomadas de decisão precisam mudar sensivelmente.

O futebol brasileiro precisa debater melhor o seu modelo de governança. E não se trata aqui de propor soluções mirabolantes, sem levar em conta toda a cultura associativa que é característica desta indústria. A proposta encontrar pontos de sinergia que alinhe o modelo e a cadeia de negócios da modalidade com a tipologia destas organizações. Só assim conseguiremos sair da inércia…