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Homofobia no futebol

Homofobia significa aversão irreprimível, repugnância, medo, ódio, preconceito que algumas pessoas ou grupos nutrem contra os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais.

No futebol, muitas vezes, a homofobia se manifesta nas “brincadeiras” e “provocações” dos torcedores.

Mais recentemente, após a Copa do Mundo, a moda passou a ser gritar “bicha” no momento do tiro de meta.

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Para alguns, somente se configuraria homofobia na hipótese do atleta ser, de fato, homossexual. Este foi, por exemplo, o entendimento do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo) ao decidir que os gritos de “bicha” proferidos pela torcida do Corinthians para Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, não foram homofóbicos.

O fato é que o Código Brasileiro de Justiça Desportiva é uma ferramenta importantíssima no combate à homofobia, uma vez que, eventuais punições aos clubes os estimularia a prevenir atos homofóbicos de suas torcidas.

Ressalte-se que o Estatuto do Torcedor, no inciso V do Artigo 13º proíbe ações discriminatórias racistas e xenofóbicas, mas não faz menção expressa à orientação sexual, por exemplo.

Independente do entendimento, a homofobia deve ser fortemente combatida não somente no futebol, mas em todos os setores da sociedade e nada melhor que o esporte mais popular do Brasil para dar o exemplo.