Caros amigos da Universidade do Futebol,
Tivemos novamente no futebol notícias com relação a comportamentos não desejáveis entre jogadores profissionais no Brasil. Os jornais de hoje estampam a possível agressão verbal que teria sido feita pelo atacante argentino Maxi López, do Grêmio, contra o zagueiro brasileiro Elicarlos, do Cruzeiro.
Evidentemente, atitudes de desrespeito, e eventualmente criminosas como aquelas envolvendo racismo, são indesejáveis em qualquer parte. No futebol, em especial, isso se agrava pelo fato de termos nesse jogo uma função social importante.
Como mencionamos exaustivamente neste espaço, o futebol cumpre um papel crucial no desenvolvimento de comunidades, na formação de jovens cidadãos e na reinserção social de comunidades menos favorecidas.
Não só através da participação ativa da população no jogo em si, como também no seu envolvimento como espectadores. O futebol leva a alegria para milhares de torcedores apaixonados.
Esse poder, entretanto, pode ter um efeito negativo. Condutas impróprias dos ídolos podem acarretar em uma má influência nos milhares de fãs.
É assim que o jogador de futebol possui uma grande responsabilidade social. O jogador é, em última análise, a ponte entre o esporte e o torcedor. Entre os princípios de fair play, respeito ao adversário, etc. e os valores do dia-a-dia de uma sociedade.
Tratando-se de o esporte mais popular da face da Terra, essa responsabilidade é evidentemente potencializada. E tratando-se do Brasil, o país do futebol, temos uma potencialização ao quadrado.
Nessa medida, temos que apurar sempre os atos dos jogadores, e punir severamente aqueles que forem comprovadamente danosos a essa imagem positiva do futebol. Temos que garantir que o futebol seja sempre uma forma de transformar nossos jovens em pessoas que valorizam os valores éticos e morais. E que sejam cada vez melhores cidadãos.
E que o racismo não tenha mais espaço neste mundo. E que exemplos como o da torcida da África do Sul sejam utilizados. Como foi bonito ver aquela multidão de sulafricanos, a grande maioria tendo sofrido com o apartheid, gritando o nome de seu ídolo, independente da sua cor e raça.
Vamos nos juntar ao coro: ¨Boooooooo¨!!!
Para interagir com o autor: megale@universidadedofutebol.com.br