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Futebol e responsabilidade ambiental

O mundo vive hoje uma onda de sustentabilidade, de preocupação com o meio ambiente. Por todos os lados, o tema surge e, com certeza, deve ser discutido. Até a Fórmula 1 entrou nessa onda.

De tanto ver e ouvir falar nessa tal responsabilidade social e ambiental, o tema virou recorrente em conversas com amigos.

Um amigo me apresentou um site de busca que roda em cima do famoso Google, e compartilho a dica. Um site de busca com preocupação ambiental. O www.eco4planet.com, que tem, entre suas premissas, efetuar o plantio de árvores de acordo com o número de pesquisas realizadas por meio dele, além de economizar energia, pois possui uma tela predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la, se comparado à tela branca.

Conversas vão e vem e fica aquela ponta de desconfiança. Como exemplo, os membros do COI perguntaram tanto sobre sustentabilidade, e todos, na ponta da língua, tinham uma resposta. Fiquei pensando… Até que ponto não seria demagogia, afinal, nem tela preta meu computador tinha, agora um pouco mais consciente, aderi à sugestão, imagina os “caras” lá.

Demagogias a parte, resolvemos em conversas de bar (onde as conversas com os amigos ganham corpo, teorias e fundamentações irrevogáveis) discutir como o futebol pode apresentar uma preocupação ambiental. Logo de cara, o amigo palmeirense levantou e disse que já estávamos vivendo essa era, afinal, o verde está em alta no Brasileirão da série A e também na B, em alusão ao Guarani. Estamos na era do Campeonato Ecológico?

Brincadeiras a parte, a conversa foi tomando um rumo interessante.

Enfim, quais as possibilidades de desenvolver uma preocupação ambiental com o negócio futebol?

Confesso que nenhuma das ideias surgidas ali me cativaram e fiquei pensando: será que os amigos que têm a paciência de lerem meus textos têm alguma ideia? Fica a proposta para sugestões.

Com certeza, um primeiro tópico de discussão que levantaria seria o desenvolvimento de tecnologia baseadas no principio da sustentabilidade. Mas, como defender tais preocupações num ambiente em que os resultados são observados por olhares desatentos, que a sua busca (dos resultados) não reflete critérios claros e precisos.

Ora, como uma árvore plantada pode ajudar o futebol? Pensaria a maioria quando a proposta é justamente o contrário: como o futebol pode ajudar o meio ambiente?

Que não me venham com a resposta que a construção desenfreada de estádios é uma excelente saída, afinal, possui uma vasta área verde.

Para pensar em responsabilidade ambiental no futebol, deve-se, primeiro, reciclar uma série de conceitos e pessoas para, desta forma, compreendermos o valor cultural do esporte-bretão.

E mais do que isso, para quem acha baboseira, pessoas com esse tipo de preocupação, com certeza, teriam muito a oferecer para a gestão do esporte nacional, seja em marketing ou na própria prática.

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br