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São Paulo: sobre planejamento e troca de técnicos

Nas últimas semanas a discussão sobre a equipe do São Paulo foi intensa, muitos se perguntam o que teria acontecido com o clube mais planejador do país. A resposta mais simples que vi e que não deixa de ter sua verdade é que quando os resultados aparecem, o planejamento é bom, quando não, ainda que seja o mesmo, tudo foi por água abaixo, o planejamento não existiu.

O foco só no resultado absoluto de dois ou três jogos, ou mesmo de uma temporada única, não serve para avaliar um planejamento. Para aqueles que não concordam, basta olharmos os técnicos do Arsenal e do Manchester, as equipes não ganham todos os anos, e em alguns inclusive sofrem fortes decepções, inesperadas desclassificações em fases preliminares da copa dos campeões.

O São Paulo demitiu Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro com o clube, com a justificativa das eliminações nas Libertadores de que disputou. Neste ano, Ricardo Gomes pagou pela eliminação na semifinal frente ao Internacional, que seria mais tarde campeão do torneio.

Enfim, se compararmos os últimos 5 anos das equipes mencionadas, acredito que possamos dar mais clareza a discussão.

O amigo poderia questionar minha crítica ao planejamento observando que o São Paulo mesmo com as trocas efetuadas, mantém um cenário de destaque, porém, o que gostaria de discutir, sem ficar na especulação de onde poderia ter chegado se tivesse mantido um determinado treinador, é justamente o perfil da relação clube-treinador no Brasil.

Existem temporadas que são de transição, para um elenco que vem de um período em alto nível competitivo é inevitável que se faça essa transição com a reformulação do elenco. Será que os técnicos brasileiros não conseguem fazer isso, ou os projetos não duram mais do que três anos porque é o prazo máximo no Brasil?

Sabemos que existe uma saturação entre o relacionamento técnico-atleta, porém a renovação pode ser feita paulatinamente, como o próprio São Paulo foi fazendo na era Muricy, ora mantinha a defesa, ora o meio ou o ataque, mas aos poucos havia uma renovação natural no elenco. O Corinthians vem na mesma perspectiva, basta ver que a escalação da equipe na serie B 2007 em relação à atual. Mudou, porém, paulatinamente, e na cabeça do torcedor e da imprensa é um time com a espinha dorsal mantida.

No Brasil, felizmente, alguns clubes já vem alongando a vida do técnico independente de resultados específicos de alguns jogos ou uma temporada, o Adilson Batista, hoje no Corinthians, ilustra isso com sua passagem longa (para os padrões brasileiros) no Cruzeiro.

A questão é perceber que a renovação de elenco não precisa passar necessariamente pela troca de técnico. Uma eliminação numa fase semifinal ou mesmo na final de uma Libertadores deve ser considerada como um resultado de fracasso? Chegar sempre nas fases decisivas de uma dessas competições é fracasso? Mesmo a oscilação que resulta numa eliminação precoce pode ser entendida se estiver alinhada com uma política de renovação mais forte no plantel, uma política de reconstrução do plantel.
Basta observamos que o quadro de resultados do São Paulo é muito similar ao do Arsenal e do Manchester, talvez o erro possa estar na obsessão que o título da Libertadores trás aos dirigentes brasileiros, que acaba por avaliar um trabalho como insuficiente com base na falta do título do torneio intercontinental.

Que nossos dirigentes, que já vem percebendo aos poucos a importância da manutenção de elencos e treinadores, comecem a perceber melhor o papel de suas equipes nos cenários nacionais e internacionais para e, a partir disso, avaliarem os cursos e percursos do planejamento da equipe.

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

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O treinamento técnico: da técnica ao jogador ou do jogador à técnica?

 Até pouco tempo atrás, quando participava de fóruns de discussão para debater sobre as novas perspectivas da preparação do futebolista, da base ao alto nível competitivo, uma das “barreiras” iniciais para se avançar em discussões, digamos, mais adiantadas, tratava da dimensão física do desempenho do jogador de futebol.

Para os possuidores de raízes mais profundas em um paradigma sustentado pelo conhecimento da preparação desportiva emergente na década de 1960, as propostas atuais, pautadas no desenvolvimento integral e total do jogador de futebol (a partir de meios e métodos integrais e complexos), sempre trouxeram à tona uma desconfiança sobre sua competência e efetividade para o desenvolvimento de capacidades físicas tidas como importantes para o bem jogar futebol.

Tal desconfiança ganhou força especialmente pela distorção feita por alguns treinadores e por alguns pesquisadores das Ciências do Desporto, sobre aquilo que o treinador português José Mourinho e seu inseparável adjunto Rui Faria vinham e vêm fazendo em grandes equipes da Europa.

O fato é que, após muitas e muitas mesas redondas, muitos e muitos debates, muitas avaliações fisiológicas, muitos jogadores formados e muitas vitórias, tanto a comunidade científica, quanto as grandes equipes do futebol mundial, se deram conta, de que a grande dúvida sobre aquilo que propõem as novas reflexões para a preparação do jogador, em busca da excelência, (com relação a sua capacidade de “condicionar fisicamente” o futebolista) estava sanada.

Porém, os caminhos para a sustentação de um novo paradigma, devem, para o bem comum, ser submetidos a uma diversidade de olhares e questões, para testar e atestar, suas possibilidades de contribuição para resolver problemas emergentes (e outros nem tanto).

Então, após quase findado o debate sobre a dimensão física, ganhou evidência aquele que diz respeito a dimensão técnica da preparação do jogador de futebol.

Pois é.

Hoje, nos mesmos fóruns, em que o debate sempre girou em torno de questões, digamos “físicas”, ganham, cada vez mais espaço, discussões que colocam à prova, a capacidade de meios e métodos de treinamento orientados pela complexidade, de promover o bom e melhor desenvolvimento da dimensão técnica daqueles que jogam.

Ora, ainda que seja saudável a discussão a respeito do tema, eu pergunto: de que “dimensão técnica”, se está a falar?

Daquela que é orientada por um “estereótipo” de gesto “perfeito”, em que se estabelece biomecanicamente o que é bom e o que não é, e se tenta “imitar” ou copiar? Ou daquela que é a expressão da autonomia e criatividade do indivíduo, para resolver problemas do jogo quando ele está ou não de posse da bola?

Se estivermos falando da primeira, em que a partir de uma “técnica perfeita” é construído o movimento do jogador, não gastemos tempo com argumentos; não os temos.

A técnica perfeita, ainda que alguns de meus amigos acadêmicos esbravejem, não é um desenho acabado, cheio de detalhes e verdades! Não é algo para ser copiado.

A técnica perfeita é aquela que se expressa circunstancialmente, de acordo com o problema, resolvendo-o.

Ela é individual, não é única para todos. Ela é aberta, não é fechada. Ela se manifesta, não é remotamente controlada. Ela não é gesto por gesto, é ação com significado.

Então se estivermos falando da segunda, não sei como pode ser mais óbvio, que a solução para o desenvolvimento de “habilidades técnicas” de um jogador em jogo, seja sua requisição, manifestação e expressão, no próprio jogo.

A “habilidade técnica”, que se expressa no jogo, melhora e se desenvolve perfeitamente quando se treina de maneira integrada e complexa.

Então, que tal esquecermos, de uma vez por todas, a padronização de gestos. Vamos investir em autonomia, em criatividade, enfim, em liberdade!

Para terminar hoje, trago em seguida, um trecho de um texto, que para os desavisados, pode parecer não ter nada a ver com futebol. Mas se tem a ver com a vida, tem a ver com o futebol, então de tão belo e didático, mesmo para os desavisados, digo que vale muito a leitura.

É o trecho de um texto do professor João Batista Freire, publicado por ele em seu blog.

Transportá-lo ao ensino e aperfeiçoamento no futebol? Esse é um dos exercícios…

“Para mim, o que decide os destinos de um povo, é a educação, para o bem ou para o mal, e em todas as circunstâncias em que ela pode acontecer. Uma pessoa se educa sozinha, por exemplo, quando uma criança brinca desacompanhada, se educa em família, se educa no quartel, na igreja, na escola, em contato com a natureza, vendo televisão, assistindo filmes, etc. Creio que os principais veículos de educação são a família, os meios de comunicação e a escola. A escola é a que reúne o sistema mais formal de educação. E para que nos educamos tanto? É porque a maior parte do que precisamos saber para viver não nasce com a gente, é preciso ser aprendido. De modo que podemos dizer que nos educamos para a vida. Ou seja, não aprendemos História ou Geografia para saber História ou Geografia apenas, mas para ampliar nossas chances na vida. Em princípio, saber viver poderia significar, por exemplo, eliminar animais, árvores e pessoas; muita gente faz isso. Acontece que os humanos são animais fisicamente frágeis; precisam do outro e da natureza para se manter. Portanto, não vale tudo, não vale eliminar o outro, não vale eliminar a natureza. Ser solidário é uma condição de vida. Ser caridoso, ser social, são requisitos básicos para viver. Tudo isso remete para a ideia de que a educação deve ser focada no princípio de aprender a viver, mas a viver eticamente”.

Para interagir com o autor: rodrigo@universidadedofutebol.com.br

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O futebol como Ciência ou o fenômeno Sporting

Na edição do jornal “A Bola”, do último dia 27 de Fevereiro, o jornalista e escritor Vítor Serpa levantava a interrogação seguinte: “Que ciência pode afinal vir explicar o último jogo europeu do Sporting?”. E continua: “Uma equipa aparentemente esfrangalhada, sem vestígios de autoestima, acossada por cães de fila sedentos de protagonismo (…), ressurge das cinzas, como fénix e explode numa festa de energia e de luminosidade exibicional, carregando com três festejados golos o peso de incredulidade inglesa”. Mas voltemos à questão que é a matriz deste oportuníssimo artigo: qual a ciência que pode explicar a exibição do Sporting, em Lisboa, diante do Everton?

Venho dizendo, há mais de trinta anos, que o desporto só como ciência social e humana se poderá entender e que portanto analisar a prática desportiva não se confunde com o determinismo e com as certezas do treino e da ciência, positivistas e tradicionais. No desporto (como no mais), o simples é aparência, o fundo do real é complexo. Com efeito, da termodinâmica à teoria da informação, da microfísica à biofísica, da informação à ciência das redes – a complexidade é o grande signo da nossa cultura e… a denúncia do logro que é o simples, a ordem, a lei, a certeza! Só a desordem, o acaso, o singular são processos genésicos, isto é, organizações nascituras.

Por isso, o treino há-de percepcionar-se como o uno em si mesmo múltiplo. Treinar não é só concretizar o que vem nos livros de técnica e táctica dos jogos desportivos (o simples), mas descobrir a dialéctica entre as chamadas “leis do treino” e a complexidade que é cada um dos jogadores que as interpretam. As leis surgem com uma exactidão deslumbrante. Ora, tudo o que é muito exacto não é humano e está errado.

O Vítor Serpa, um homem culto (eu tenho razões, para dizer do director deste jornal, isto e muito mais), percebeu, facilmente, que o problema dos “leões” não se resume a “um”, porque são “muitos” os problemas e é porque são “muitos” e em rede que o fenômeno Sporting é também desordem, caos, incerteza. Como escreve Lyotard, a ciência pós-moderna (actual, portanto) não passa do anti-modelo de uma ciência estável. Os “torcedores” (quem torce retorce e distorce), diante da desordem em que o futebol se manifesta e porque a desordem os confunde, descambam em atitudes demasiado emocionais, normalmente ao ritmo da mentira veemente, dos “slogans”, do oportunismo do instante de certas pessoas, com lugar de relevo na Comunicação Social.

O Marx tinha razão: “a ideologia dominante é a ideologia da classe dominante”. Os treinadores sabem também que o futebol é desordem, no meio de toda a ordem inicial. Dutante um jogo, há por vezes a sensação que está por descobrir a ciência que o explica. Só que eles não desconhecem, como Aragon, que “a experiência nunca é transmissível; apenas o dogmatismo o é”. E dogmáticos só o podem ser alguns tontos cuja audiência está na razão directa da precariedade social, da perda de senso e de frustrações recalcadas. Por isso, as “massas associativas” os escutam, com tamanho deleite. O abrigo no irracional não exige muito esforço: basta não pensar!

Estou certo que, com José Eduardo Bettencourt, atual presidente do Sporting Clube de Portugal, pode desenhar-se, com nitidez, um novo Sporting e, portanto, com homens novos, capazes de aceitar, decifrar e dominar o incerto, ou seja, capazes de descobrir na desordem a necessidade de uma ordem nova.


 

Os cientistas de superior perfil, os mais notáveis dirigentes nunca o foram por obra exclusiva da razão, mas pela aventura da imaginação. Diria o mesmo dos treinadores mais conhecidos, como o sportinguista Mário Moniz Pereira, grande entre os grandes treinadores de atletismo que eu conheci.

Creio que foi o Francisco Varela a escrever que, antes da nossa consciência, está a inconsciência da nossa consciência. Que o mesmo é dizer, neste caso: antes da organização, está o sportinguismo; antes da causalidade, que se explica, está a “caosalidade”, que se compreende e donde brota a estrutura do sagrado e do numinoso. É verdade: nem tudo se explica. Só a morte é racionalidade total. Mas tudo se pode compreender, quando se tem o sentido do que se faz.

Qual o sentido último do Sporting Clube de Portugal? Que o digam os sportinguistas! E os “pseudocientíficos analistas da coisa da bola” não tentem explicar tudo. Porque não o podem fazer. Os golos, sim, esses é que explicam e justificam… tudo!


*Antigo professor do Instituto Superior de Educação Física (ISEF) e um dos principais pensadores lusos, Manuel Sérgio é licenciado em Filosofia pela Universidade Clássica de Lisboa, Doutor e Professor Agregado, em Motricidade Humana, pela Universidade Técnica de Lisboa.

Notabilizou-se como ensaísta do fenômeno desportivo e filósofo da motricidade. É reitor do Instituto Superior de Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares do Instituto Piaget (Campus de Almada), e tem publicado inúmeros textos de reflexão filosófica e de poesia.

Esse texto foi mantido em seu formato original, escrito na língua portuguesa, de Portugal

Para interagir com o autor: manuelsergio@universidadedofutebol.com.br

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Arena sustentável do Corinthians

O previsível desfecho de ter o Estádio do Corinthians como sede da Copa em 2014 se concretizou nesta semana. A cronologia é interessante: eleições atribuladas no Clube dos 13; Andrés Sanchez como chefe de delegação da Seleção Brasileira na Copa da África; Geróme Valcke, secretário geral da FIFA, a afirmar ainda na África que o Morumbi estava fora em definitivo; as inúmeras conjecturas de espaços e ideias mirabolantes para uma arena em São Paulo até… chegar no tão sonhado Estádio do Timão.

Destarte as negociações de bastidores – que, aliás, são normais e não precisam ser vistas apenas como algo negativo. O lobby político faz parte de qualquer negócio e não poderia ser diferente no futebol, com ressalvas apenas para aqueles casos em que são utilizados artifícios antiéticos, ilegais, práticas de suborno e tantos outros mecanismos de corrupção.

Falando especificamente sobre o projeto do estádio, que ainda apresenta muitas indefinições, começo destacando o comentarista da ESPN, Paulo Vinícius Coelho (PVC), que pontuou muito bem na noite de segunda (30-ago, no programa Linha de Passe) e também em seu blog ao abordar a área em Itaquera, que foi doada ao Corinthians pelo então governo em 1978. Passados 32 anos, finalmente ocorre esse desfecho e, pelas palavras do próprio PVC, será que podemos acreditar no projeto agora?

O questionamento tem reflexo direto na falta de um plano. Deveríamos imaginar que o planejamento urbano, as instalações e a operacionalização da arena de forma sustentável está próxima da perfeição, tendo todo esse tempo para pensar, analisar, promover estudos de impacto social e ambiental, fazer benchmarking etc.

O problema que nossa cultura latina tem dificuldades enormes em projetar algo com tamanha antecedência e é por isso que, há menos de 4 anos da Copa, ainda não sabemos onde será o jogo de abertura da mesma.

Outro ponto que preocupa tem reflexo também na cultura das pessoas, em particular no Brasil e a relação com o futebol. A taxa de ocupação nos jogos do Corinthians no Estádio do Pacaembu neste Campeonato Brasileiro beira a casa dos 63% (é a melhor entre os 20 clubes da Série A). A média de público chega a 24.200 pessoas (2ª melhor), em um Estádio com capacidade para 37.950 espectadores – no ano passado o Corinthians recebeu em média 20.213 fiéis torcedores, comportamento este que se repetiu nos últimos anos, só superado pelo ano vitorioso de 2005, com média na casa dos 27 mil, mas que caiu vertiginosamente em temporadas de performance esportiva ruim, segundo estatísticas apresentadas no site da CBF.

A dúvida é: será que o torcedor brasileiro tem sensibilidade e irá a um estádio de futebol a partir do momento que possui uma arena de jogos moderna, confortável e segura? Os clubes possuem um plano de marketing que desvincule os resultados esportivos da percepção direta do consumidor e interesse pelo espetáculo, como plataforma de lazer?

Temos que lembrar que o custo de manutenção de uma praça esportiva, de acordo com especialistas, chega a 10% ao ano do valor investido no espaço. Estamos falando de cerca de R$ 35 mi por ano a partir da construção do Estádio, ou seja, aproximadamente 20% do faturamento do clube, utilizando números atuais.

Por isso, vejo como insana a ideia de fazer um espaço fixo para 65 mil pessoas e, em contrapartida, me parece plausível a ideia de 45 mil lugares (ou 48.800, com tem sido noticiado) pelos números apresentados acima.

O exemplo do Estádio Olímpico de Londres é fantástico: durante os Jogos Olímpicos serão 80.000 lugares, que prontamente se transformarão em uma arena para 25 mil pessoas logo após o evento, sendo que parte da arquibancada utilizada será redirecionada a outras praças esportivas, multiplicando o legado e fazendo chegar o esporte à população.

Para pensar em alternativas para rentabilização dos espaços, de maneira sustentada, eu não tenho dúvidas que o Corinthians possui e poderá contratar os melhores profissionais. A questão é o tempo atrelado ao projeto urbano e arquitetônico, que deve estar diretamente ligado e em constante relacionamento com a inteligência de marketing desde a sua concepção.
Mas o que nos deixa mais tranquilos, citando Oliver Seitz em sua coluna semanal aqui na Universidade do Futebol, é que, a priori, apesar do financiamento público, o investimento é totalmente privado – e isso é um grande alento.

Por fim, parabenizo o Corinthians pelos seus 100 anos de glórias e pela conquista da tão sonhada arena. Que o espaço traga boas energias, muitas alegrias à imensa torcida do clube e, principalmente, excelentes ações de marketing, com um modelo sustentável de gestão profissional e rentável no uso e exploração comercial de instalações esportivas.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br