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Uefa Champions League: o Manchester United conseguirá parar o Barcelona?

Esta semana, os holofotes da Uefa Champions League estavam voltados ao clássico Barça x Real. Na outra semifinal, após uma vitória por 2 a 0 fora de casa, Alex Ferguson poupava a maioria dos titulares (para a “decisão” do Campeonato Inglês) e, ainda assim, assistia seus comandados confirmarem a vaga para a final com uma goleada inquestionável frente ao Schalke 04.

Em quatro temporadas, o Manchester United chega à terceira final da Champions. Na temporada 2007/2008 foi campeão diante do Chelsea, vencendo nos pênaltis por 6 a 5, após empatar por 1 a 1 em tempo normal e prorrogação; na 2008/2009, foi vice-campeão ao perder para o Barcelona por 2 a 0; e no final deste mês, será o momento da revanche em mais um confronto contra a equipe espanhola.

Dos 18 atletas que participaram da decisão em 2009, 15 podem estar presentes na grande final em que a equipe inglesa terá a difícil missão de parar as ações ofensivas de Xavi-Iniesta-Messi e Cia. De acordo com os últimos jogos dos Red Devils, o que esperar dos jogadores, da organização coletiva da equipe e do treinador na decisão da Champions?

No gol, Van der Sar é presença garantida. Segundo declarações do próprio, realiza sua última temporada como atleta. Foi vencido somente três vezes ao longo de toda competição (no último jogo da fase de grupos contra o Valencia, que terminou 1 a 1, Van der Sar não jogou). Na proteção do alvo, por vezes, parece intransponível. Sempre bem colocado, faz defesas com quedas somente em finalizações muito bem executadas. Participa sempre do jogo ofensivo da equipe inglesa, realizando apoios (fora da linha do alvo), em situações de progressões impedidas e, principalmente, com o placar favorável. Em tiros de meta, sai jogando predominantemente.

Ferdinand-Vidic – Provavelmente serão os centrais. A proteção zonal da área de risco, eficiência no 1×1 e também no jogo aéreo, marcam a dupla preferida do coach escocês. Vidic tem sido o capitão e Ferdinand orienta o posicionamento da equipe a todo o momento. São eles quem alternam o ritmo do jogo, acelerando com passes para os volantes ou cadenciando com passes horizontais ou para trás. As opções para substituí-los são Smalling ou Evans.

Evra-Oshea-Fábio-Rafael – Com obrigações ofensivas mais distantes das zonas de risco, destes quatro laterais, Evra, pela esquerda, e O’Shea ou Rafael, pela direita, são as opções mais prováveis. Evra está mais “maduro” taticamente e terá oportunidade de se redimir do erro, em 2009, que propiciou a penetração de Eto’o e o 1 a 0 no placar. Com subidas constantes (até a linha 2 aproximadamente) tenta criar superioridade numérica com o meia aberto e o volante do seu lado. Se o meia busca diagonais (vai jogar por dentro), é ele quem dá amplitude à equipe. Na decisão entre O’Shea e Rafael, a marcação zonal e a bola aérea (pouco utilizada pelo jogo apoiado do Barcelona) favorece o irlandês, porém, a qualidade do passe é maior do brasileiro.

Carrick e Scholes-Fletcher-Giggs-Anderson-Gibson. Um dos volantes será Carrick. Cabeça erguida, ótimo passe curto e longo (aquele que busca o meia aberto oposto) com as duas pernas, rápida recomposição e muito bom em fechar linhas de passe. Seu companheiro traduzirá as intenções do Manchester para a final. Scholes-Fletcher mais defensivos, Giggs (deslocado para volante por não competir fisicamente com Nani e Park) com menor poder de combate, porém, inteligência para ocupação de espaço defensivo zonal e surgimento “surpresa” como meia aberto, ou então, Anderson-Gibson, mais ofensivos, com jogo vertical e poder de finalização.

Valencia-Park-Nani – Valencia é opção como meia pela direita. Recuperado recentemente de lesão, tem sido presença constante entre os titulares. Velocidade, objetividade e disciplina tática são algumas das características do equatoriano. Tem dificuldade de pensar o jogo ao fazer diagonais a partir das subidas do lateral-direito, no entanto, nas inversões dos volantes, é certeza de ação perigosa pela faixa lateral. Park, com aplicação tática semelhante, e Nani, a melhor relação com a bola, são as opções para a meia esquerda. Se Valencia iniciar o jogo como suplente, Park pode atuar pelo lado direito, setor em que demonstra melhor ocupação de espaço ofensivo.

Rooney – À frente da linha de quatro do meio-campo, é o primeiro atacante da equipe inglesa. Acha “buracos” entre linhas, ocupa espaços nas faixas laterais quando os meio-campistas não estão neste setor, muda o centro do jogo para faixas opostas do campo, combina passes curtos com o outro atacante, meias e volantes e possui ótima finalização. “Gosta de ter a bola” e poderá jogar sozinho no ataque se Alex Ferguson optar por uma estratégia mais defensiva.

Chicharito Hernandez-Berbatov – A função da referência e a de “prender” os centrais para Rooney é a mesma, porém, como a aplicam, é bem diferente. O mexicano, com desmarcações constantes, velocidade e diagonais, imprime maior mobilidade ao jogo que Berbatov. Surge livre na pequena área para, após a construção ofensiva, dar o passe (chute) final para o gol. Berbatov é mais habilidoso (e segura mais a posse), tem ótima penetração, é exímio finalizador e bom no jogo aéreo. É, todavia, mais estático. Alex Ferguson terá uma difícil escolha!

Como destaques da organização coletiva defensiva são a compactação, o equilíbrio e a proteção do alvo dos jogadores distantes do centro do jogo. Nas transições ofensivas, “faz o campo ficar grande”, ocupando as faixas laterais. A velocidade em que a bola chega aos meias depende do placar do jogo.

A organização ofensiva com estruturas fixas tem amplitude e diagonais dos meias, coberturas ofensivas para circulação da posse, passes curtos e inversões dos volantes, a movimentação há pouco descrita de Rooney e a presença na zona de risco de Berbatov ou Chicharito.

Na transição defensiva, em poucos segundos, dois “muros” de quatro jogadores formam-se à frente de Van der Sar. Em alguns jogos, um dos atacantes também recua atrás da linha da bola, fecha linhas de passe para o volante adversário e o combate se é portador da posse de bola.

O jogo de domingo (08/05) pela Premier League é imperdível para quem quiser acompanhar o desempenho coletivo e individual atual do Manchester United. Sir Alex Ferguson terá que se decidir sobre o 11 inicial e começar a mostrar o que pretende para a finalíssima da Champions. A plataforma 1-4-4-1-1 predominante será aplicada contra o Chelsea e Barcelona? Ou a variação, esboçada contra o Schalke 04, em um 1-4-1-4-1 para defender, será utilizada?

O comportamento ofensivo com utilização constante do goleiro para manutenção da posse de bola será observado com o jogo empatado? É válido lembrar que uma vitória diante do Chelsea praticamente define o título inglês. O 11 inicial terá jogadores com características mais ofensivas ou defensivas?

Certamente estas perguntas já estão sendo respondidas pelo Head Coach e por seu corpo técnico. Após as decisões e com os atletas no campo de jogo, uma certeza: Ferguson, sentado, observará o espetáculo e não abrirá a boca (a não ser para mascar seu chiclete)!

Veja, abaixo, um pouco do Manchester United:
 


 


 

PS: Em referência à coluna de 16/04/2011, pena que não pudemos observar espetáculos das equipes brasileiras na Copa Libertadores da América. Avante, Santos!

Para interagir com o autor: eduardo@universidadedofutebol.com.br &#1
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Ao Senhor Doutor Lino Castellani Filho

Meu querido e inolvidável amigo,

fui alertado pelo nosso querido João Paulo Medina para a carta que se dignou escrever, neste site, sobre a minha pessoa, querendo até, aqui e além, reacender cinzas que eu julgaria já apagadas. Quintiliano, um dos mestres da oratória romana, recomendava aos oradores do seu tempo: “louvem com moderação e agradeçam com simplicidade”. O meu querido amigo não sabe louvar com moderação, quando a mim se refere. Vou tentar agradecer-lhe com simplicidade.

O Lino e o Laércio, ao convidarem-me, em setembro de 1983, a visitar o Brasil, pela primeira vez, para participar num congresso do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – permitiram que eu conhecesse e depois amasse um país onde as pessoas eram mesmo cordiais… como em nenhuma outra parte do mundo! E, por isso, pudesse encontrar homens fraternos, como o Lino, verdadeiros mestres em lições de tolerância, de benevolência, de generosidade. E, por isso, pudesse encontrar o meu espaço de refúgio, quando em Portugal me rodearam a incompreensão e o ressentimento dos que projectam amargamente na vida (sem saber superá-lo) o sofrimento de frustrações sem conta.

Um espaço de refúgio de que a carta que o meu amigo fez o favor de me escrever, na Universidade do Futebol, é bem a continuação. As palavras são pálidas para exprimir os grandes sentimentos. A verdadeira eloquência da gratidão é o silêncio. No entanto, eu não posso esconder que a sua carta deslumbrou-me, mas, quanto aos meus méritos, não me convenceu.

Sei bem dos meus limites. E, porque me chama “Mestre”, deixe-me ser seu discípulo. Muito tenho a aprender, de facto, do seu ideal de política, do seu ideal de pátria, do seu ideal de ciência, do seu ideal de amizade, do seu ideal de desporto. No que ao desporto diz respeito, nem o meu amigo, nem eu, acreditamos naquela prática desportiva, no âmbito de uma política social assistencialista, que distribui umas migalhas de desporto, em troca da desmobilização política do povo.

Aliás, comigo estão os brasileiros, designadamente professores de Educação Física, que tanto o admiram, pelo trabalho que tem promovido e desenvolvido, como governante, como docente, como pesquisador e escritor. Não me surpreende que o meu amigo tenha compreendido rapidamente o fundamental da minha tese sobre a motricidade humana.

Alguns treinadores sustentam que ela anuncia a passagem do treino analítico ao treino integrado. Francamente, o que eu pretendia, sobre o mais, era afirmar que os professores de Educação Física estavam preparados, até cientificamente, para lutarem por um mundo novo. O meu antidualismo não se ficava (não se fica) pelo dualismo corpo-alma, mas proclamava (proclama) que o dualismo corpo-alma é reflexo do dualismo senhor-servo, o que eu rejeito frontalmente.

Quando insisto que o objecto de estudo do professor de Educação Física é a motricidade humana, ou seja, o movimento intencional da transcendência (ou da superação), sublinho que este profissional não é tão-só um educador de físicos, mas de pessoas que se movimentam intencionalmente. Ora, o radical fundante do comportamento humano é etico e político. O meu querido amigo percebeu rapidamente (porque é um político inteligente) até onde eu queria chegar e, assim, tenho a certeza, fazemos parte do mesmo grupo. Não, a área do conhecimento que nós estudamos não se centra principalmente no físico, mas no homem todo. Nunca me esqueço o que me disse um treinador de futebol, muito conhecido: “Ó Professor, eu até não sei nada de fisiologia”…

Por seu intermédio, conheci, pessoalmente, o Paulo Freire. Conheço, também pessoalmente, treinadores e praticantes, desportivos, de renome internacional. Respeitando-os a todos, porque, a seu modo, são pessoas de qualidades invulgares, nenhum deles tem para mim o valor de Paulo Freire. Porque, para mim, a envergadura moral, a prática política estão antes de tudo o mais.

Meu querido amigo, no dia 20 do último mês, completei 78 anos de idade. O Lino Castellani Filho foi das paisagens humanas mais belas que a vida me permitiu contemplar. É, como diziam os romanos, um “homem de virtude” – a virtude, palavra tão grata à antiguidade clássica e tantas vezes repetida, junto da Loba de bronze, pelos oradores da velha Roma.

Um ponto ainda a salientar: ao ler a sua carta, cheguei à conclusão que o coração morre, mas não envelhece.

Seu

Manuel Sérgio
PS.: Um grande abraço a cada um dos seus filhos e respeitosos cumprimentos à sua esposa.
*Antigo professor do Instituto Superior de Educação Física (ISEF) e um dos principais pensadores lusos, Manuel Sérgio é licenciado em Filosofia pela Universidade Clássica de Lisboa, Doutor e Professor Agregado, em Motricidade Humana, pela Universidade Técnica de Lisboa.

Notabilizou-se como ensaísta do fenômeno desportivo e filósofo da motricidade. É reitor do Instituto Superior de Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares do Instituto Piaget (Campus de Almada), e tem publicado inúmeros textos de reflexão filosófica e de poesia.

Esse texto foi mantido em seu formato original, escrito na língua portuguesa, de Portugal.

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Ambiente de trabalho

O leitor do Portal Universidade do Futebol, Anderson Mateus Viriato, me encaminha e-mail sugerindo redigir texto sobre a gestão dos centros de treinamento do futebol brasileiro, bem como demais infraestruturas e centros de excelência existentes no país. Acatando e agradecendo o contato, vamos procurar traçar um panorama daquilo que se pensa sobre o aspecto “ambiente de trabalho” para clubes de futebol.

O Anderson mesmo refere no e-mail que, antigamente, os clubes desenvolviam suas atividades de treinamento nos respectivos estádios e sedes sociais, mas que, com a evolução dos processos de gestão, as entidades passaram a efetuar investimentos abrangendo o desenvolvimento e a qualificação da sua infraestrutura.

A evolução nos últimos anos é de fato evidente, dando melhores condições de trabalho para atletas e comissão técnica nos grandes clubes do futebol brasileiro.

Em 15 de setembro de 2010 escrevi nesta coluna sobre criatividade e a relação com o Cirque Du Soleil, referido no livro de Bacon (2006) – e de como o ambiente de trabalho interfere no processo criativo. Se tratamos atletas como artistas, nada mais natural do que oportunizar espaços adequados de trabalho para que os mesmos possam maximizar esse senso e aplicá-lo posteriormente dentro de campo.

Brunoro e Afif, em 1997, já comentavam sobre a premissa básica de os clubes possuírem centros de treinamento próprios com a finalidade de qualificar as condições de treino e suporte ao atleta.

Como esse conceito parece estar bem sedimentado, salvo algumas exceções em grandes clubes e, em várias exceções em médios e pequenos (que justificam a falta de recursos para não tê-lo), os centros de treinamento precisam evoluir agora sobre outras plataformas.

Visitei alguns pelo Brasil e, em um primeiro momento, sempre procuro observar a sua funcionalidade. As questões que vem à mente passam por perceber a real integração entre as várias áreas e departamentos do clube, o ambiente e a existência de áreas de lazer (especialmente se nele está alocado o departamento de futebol de formação de atletas), as facilidades de deslocamento entre um setor e outro, dentre outras.

E percebi também uma lacuna para ser implementada nos próximos anos, que são princípios básicos de gestão e controle amplamente reconhecidos no ambiente corporativo:

· Normativos como a ISO 9001 (qualidade) e ISO 14000 (meio-ambiente) ou a metodologia dos 5S, com a finalidade de mensurar e controlar índices por meio de parâmetros fidedignos, facilitando a gestão do espaço em um âmbito geral.

· Possibilidades de rentabilizar o espaço para outras atividades – ora, se falamos em estádios multiuso, por que não pensar em CTs multiuso?

Obviamente que a prioridade é o atendimento ao atleta e à comissão técnica, mas é plenamente possível planejar uma instalação com viés de lazer que possa atender a população e/ou torcedores durante a semana em horários alternativos, que não existam trabalho do futebol profissional ou das categorias de base. Exemplos:

– Escolas de futebol e futsal para a comunidade;
– Realização de torneios de futsal e futebol;
– Realização de eventos técnico-científicos;
– Realização de festas de aniversários ou outros encontros com o tema do “futebol” para crianças e adolescentes;
– Formalização de parcerias com entidades públicas para o desenvolvimento de ações sociais;
– Colônia de férias;
– Locação de campo em grama sintética ou ginásio de esportes.

Enfim, exemplos esses que precisam de uma avaliação de localização e adaptação às atividades oficiais do clube, que em hipótese alguma devem ser atrapalhadas em razão disso.

Para finalizar, basta ver as tendências que se postulam na área de recursos humanos do ambiente corporativo, em que se preza em muito pelo ambiente de trabalho como um ambiente colaborativo e agradável, que facilite a integração das pessoas que circundam a empresa. Essa noção tem sido vista como fundamental para que todos os colaboradores se sintam bem para desempenhar o seu máximo para a organização.

Bibliografia

Bacon, J. U. Cirque Du Soleil: a reinvenção do espetáculo. 8. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Para interagir com o autor: geraldo@universidadedofutebol.com.br

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Rivalidade, civilidade e respeito

Muita gente se alimenta de polêmicas em torno do futebol.

Quanto mais problemas existirem, mais holofotes estarão prontos para aumentar sua dimensão.

Até se diz que coisa boa não vira notícia, porque não desperta a atenção.

Prefere-se jogar luz na reclamação de José Mourinho contra a arbitragem, assim como o que Guardiola devolveria por ouvir falar do treinador do Real Madrid.

Ainda, destacar a discussão virtual entre Neto e Tiago Leifert.

Com isso, a imprensa dá uma dimensão e importância muito maiores aos personagens do que ao acontecimento.

Como diz Tostão sobre os treinadores, que ganharam um poder quase divino e sobrenatural, pelas mãos da crônica esportiva, que lhes reputa determinantes nas vitórias e derrotas.

Pego o “gancho” do que escreveu Erich Beting, em seu blog, sobre a chamada publicitária que o Internacional fez, oficialmente, em um jornal do Uruguai, antes do jogo contra o Peñarol, pela Libertadores da América, nesta semana.

“Colorados de un lado. Carboneros de outro. Respeto y amistad por todas partes”, dizia o texto, que visava também dizer que o clube será bem recebido no jogo de volta no Brasil.

Outro episódio de relevância na semana tem como destaque o programa Painel RBS, veiculado ontem pela TVCom, canal do Grupo RBS.

Nele, encontraram-se Falcão e Renato Gaúcho, como treinadores de Inter e Grêmio. 

Brilhantemente mediado e conduzido pelos jornalistas, abordou histórias pitorescas dos dois grandes ídolos do futebol gaúcho: jogos inesquecíveis, amigos, carreira e o que representava o rival.

E como mensagem comum ficou o pedido de paz no Gre-Nal deste domingo, além do reconhecimento que um clube só se fez grande pela existência do outro.

A violência costuma acontecer a partir de uma escalada de incompreensão, intolerância e ignorância.

Um excelente exemplo de inteligência na mídia esportiva, aliado ao respeito e civilidade, sem excluir o tempero apimentado que a rivalidade deve movimentar o dínamo do futebol.

Isso funciona melhor do que simples pedidos retóricos de paz nos estádios ou de repressão policial.

Violência se desarma com inteligência. Não com mais violência.

Parabéns à iniciativa do Grupo RBS e da equipe do programa.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br