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A Copa de 2014, as Olimpíadas de 2016 e os aeroportos

Logo após o Brasil conquistar o direito de organizar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, uma das primeiras preocupações aventadas foi atinente à infraestrutura.

Dentre os inúmeros itens necessários à realização destes megaeventos, a operacionalidade dos aeroportos possui vital importância, já que é por meio deles que o “Brasil receberá o mundo”.

Por este motivo, todos os aeroportos brasileiros devem passar por ampliações e reformulações. Certamente as referidas intervenções são necessárias, sobretudo neste momento de aquecimento econômico e ampliação das rotas aéreas e do maior acesso das classe C e D às passagens aéreas.

Entretanto, ao contrário do que muitos afirmam, o sistema aéreo e os aeroportos brasileiros não estão muito aquém dos encontrados em outros países.

Por meio de experiência pessoal, em um dos maiores aeroportos do mundo, Heathlrow, em Londres, constatei falta de zelo com os passageiros.

Inicialmente, insta ressaltar que houve atraso de cerca de sessenta minutos, motivo pelo qual o vôo, oriundo de Lisboa, aterrisou na capital inglesa por volta de meia noite.

Assim, sistemas de transporte coletivo, como metrô (underground), trem urbano e ônibus, tão destacados como essenciais para a realização de grandes eventos, não estavam operando.

Não bastasse isso, não havia central de atendimento em funcionamento que propiciasse aluguel de veículo, ou informações acerca de táxis ou remisses. Sem informação, o maior aeroporto do mundo tornou-se um imenso labirinto.

Para contatar um táxi, foi necessário encontrar a saída mais próxima do ponto de táxi, sair do aeroporto, em um frio de cinco graus negativos e, ainda, aguardar que algum se posicionasse no ponto.

É óbvio que o Brasil tem muito a evoluir e é o que se espera, entretanto, não há países infalíveis e, o exemplo relatado é o de Londres, onde serão realizados os próximos jogos olímpicos.

Portanto, deve-se olhar para o Brasil com parcimônia, cobrar melhoras, mas valorizar o que temos.

Para interagir com o autor: gustavo@universidadedofutebol.com.br