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Mundial de Clubes precisa ser repensado

Desde 2005, de forma ininterrupta, a Fifa organiza o Mundial de Clubes reunindo os campeões continentais. Com exceção dos anos de 2005, 2006 e 2012, quando, respectivamente, São Paulo, Internacional e Corinthians levantaram a taca, a competição tem sido um verdadeiro passeio para os clubes europeus. Além disso, a competição tem sido marcada por partidas com nível técnico baixissimo.

Por essas razões, a competição que poderia ser a verdadeira cereja no bolo das competições entre clubes acabou se tornando um torneio pouco atrativo e sem grande apelo na Europa.

O fato é que os clubes europeus participam da competição por obrigação e tem como sua principal disputa a Champions League. Vale dizer que qualquer torneio europeu de pré-temporada traz partidas mais atrativas que o Mundial de clubes.

Vêm-se algumas sugestões para trazer melhoras para a competição, como, por exemplo, realizá-la com 24 clubes a cada quatro anos, como na Copa do Mundo. Entretanto, com calendários apertados, deve-se buscar uma fórmula que não exija muitas datas.

Atualmente, a competição conta com sete clubes (os campeões da Uefa, Conmebol, Concacaf, OFC, AFC, CAF e do país sede) e os clubes da América do Sul e da Europa iniciam a competição na fase semifinal.

A competição se tornaria mais atrativa com o aumento do número de equipes de maior índice técnico.

Para tanto, seria razoável aumentar o número de participantes de sete para 12, com a inclusão do atual campeão, dos vice-campeões da Conmebol (Libertadores) e da Uefa (Champions) e dos campeões das Ligas Nacionais dos dois primeiros países no ranking da Fifa.

Essas equipes seriam divididas em quatro grupos de três clubes, com os campeões se enfrentando nas semifinais.

Os cabeça de chave seriam os campeões da Libertadores e da Champions, além do anfitrião e do último campeão.

Com essa fórmula, teríamos grandiosos confrontos entre grandes equipes européias e sul-americanas antes da final e poderíamos ter, por exemplo, uma semifinal com Milan e Barcelona e outra com Boca e Manchester, por exemplo.

Uma melhor atratividade da competição conflitaria com os interesses da Uefa que tem, atualmente, a competição interclubes mais valiosa do Mundo, a Champions League.

Doutro giro, seria incrível a Fifa organizar uma competição mundial de clubes que atraísse, de fato, a gana dos clubes europeus e, com ela, grandes redes de TV e grandes patrocinadores.

Além disso, da forma morna como a competição é disputada, dificilmente o Mundial de Clubes da FIFA consiga se manter por muitos anos, a não ser que clubes de outras ligas ascendentes como a MLS (EUA), Super League (Índia), CSL (China) ou Q-League (Catar) consigam transformar os altíssimos investimentos em grandes equipes e passem a enfrentar as equipes sul-americanas e, principalmente, as européias de igual para igual.

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Universidade do Futebol oferece opções de estudo para aprimoramento técnico

Estudantes que pretendem trabalhar com futebol e estão em busca de um espaço para aprender e debater conceitos do esporte, uma dica interessante é a Universidade do Futebol. A instituição oferece cursos de capacitação profissional, educação online, coaching e e-coaching de carreiras no futebol, gestão técnica, assessorias e consultorias técnicas, educação corporativa no futebol, e outros que você pode encontrar na página da UF.
Alguns cursos são oferecidos na modalidade presencial e outros são a distância. Você também pode encontrar aulas gratuitas, vídeos, colunas, entrevistas, artigos e materiais abrangendo as áreas administrativa, técnica, saúde, ciências humanas e sociais, buscando sempre uma abordagem interdisciplinar.
Confira o texto na íntegra clicando aqui.
 

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Fortalecer a chegada ao profissional é fundamental

Após fecharmos o ano de 2014 falando sobre a importância das divisões de base para o futebol brasileiro e também sobre como a compreensão das fases de uma carreira torna-se relevante para o sucesso esportivo e financeiro dos clubes, quero começar 2015 complementando esta reflexão e tocando num ponto igualmente relevante quando falamos da base que é o preparo para a transição ao nível profissional de futebol.

Cabe então relembrarmos quais são essas transições, uma vez que isso pode nos servir como inspiração para novas análises e ideias que possam tratar cada vez melhor da principal transição de uma carreira esportiva, que é a transição para o nível profissional.

As transições de uma carreira esportiva podem ser compreendidas como um acontecimento ou processo que resulta em uma “mudança na percepção sobre si mesmo e o mundo e necessita uma mudança correspondente no comportamento e nos relacionamentos pessoais”.

Os períodos de transição que ocorrem na carreira geram a necessidade do atleta se adaptar às novas exigências do esporte. Essas transições são relativamente previsíveis e compõem uma evolução considerada progressiva dentro de cada modalidade.

Apenas relembrando, estas são as transições de uma carreira esportiva:

•Transição da fase de iniciação para desenvolvimento
•Transição da fase de desenvolvimento para excelência
•Transição da fase de excelência para aposentadoria
•Transição da fase de aposentadoria para outra atividade profissional

Para nossa reflexão, vou compartilhar a descrição de apenas uma das transições: a transição da fase de desenvolvimento para excelência. Esta transição exige uma total dedicação, especialização do treinamento e muitas vezes se caracteriza pela oportunidade de uma profissionalização do atleta. Nesta etapa a orientação do treinador e de todos os demais profissionais do esporte, tais como médicos psicólogos e diretores, é crucial para o atleta lidar positivamente com esta transição.

Particularmente acredito ser aqui, na devida orientação e apoio profissional estruturado, o principal ponto de atenção na ocasião da transição de um atleta de futebol amador para o nível profissional e por isso este se sugere como objeto de estudo e análise sobre adoção das melhores ações para facilitar ao máximo essa transição e adaptação.

Com isso, espera-se que os clubes possam aproveitar ao máximo os atletas que formem em suas divisões de base, podendo com isso enfim colher ótimos frutos tanto de desempenho esportivo quanto de desempenho financeiro de suas respectivas instituições.

Espero sinceramente que o tema seja ainda mais explorado 2015 e com isso possamos ter um ano de muitas novidades positivas para todos os clubes brasileiros.

Até a próxima!