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Cruzeiro já foi rebaixado: mito ou realidade

Atlético e Cruzeiro possuem uma das maiores rivalidades do Brasil e como toda grande rivalidade, há uma série de provocações sadias entre as torcidas.
A torcida celeste não perdoa o fato do Atlético ter sido rebaixado em 2005 para a segunda divisão do campeonato brasileiro.
A torcida alvinegra reage sob o argumento de que o Cruzeiro teria sido rebaixado à segunda divisão do Mineiro em 1926.
Mito ou realidade?
Nos anos 20 ainda não havia a organização federativa de hoje onde a CBF administra o futebol brasileiro e recebe a filiação das Federações estaduais, sendo uma por Estado.
Ademais, naquela época o futebol era amador, eis que a profissionalização teve início nos anos 30.
No período dito amador existiram vários torneios considerados precursores do Campeonato Mineiro, como a Taça Bueno Brandão de 1914, organizada pela Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT)
Os primeiros campeonatos mineiros (a partir de 1915) eram amadores e disputados apenas por times de Belo Horizonte, por essa razão eram torneio da cidade.
Oficialmente, o futebol mineiro de profissionalizou em 1933.
Em 1926 houve dois campeonatos, organizados por duas ligas distintas e independentes.
O Atlético venceu o campeonato da Liga Mineira de Desportos Terrestres, considerada oficial e precursora da atual FMF e o Palestra Itália (Cruzeiro) venceu o campeonato da Associação Mineira de Esportes Terrestres (AMET).
Há duas versões para a saída do Cruzeiro da LMDT.
Segundo uma teoria, este rompimento teria se dado por opção do Cruzeiro em virtude do descontentamento com a crescente profissionalização da Liga Mineira de Desportos Terrestres.
Segundo a outra versão, o Cruzeiro teria sido expulso da LMDT por tê-la desobedecido e disputado um amistoso na cidade de São Paulo contra o Caçapavense.
Imprescindível destacar que, em 1925, o Cruzeiro, então Palestra Itália, foi vice-campeão mineiro.
Assim, independente da versão, o Cruzeiro não foi rebaixado em 1925 e não disputou a segunda divisão do Campeonato Mineiro de 1926, o que houve foi, durante a época do amadorismo, uma dissidência e a criação de competição paralela.
Portanto, trata-se de mito.

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O campeonato do “Será?”

O Campeonato Brasileiro já teve duas rodadas, mas ainda é impossível fazer qualquer prognóstico sobre o desfecho. Mais do que isso: é inviável avaliar propostas, ideias ou perspectivas em uma competição marcada pelo “será?”. Passados cinco meses de 2016, os principais clubes do país ainda não têm qualquer noção do que vai acontecer com eles no restante da temporada.
Será que Muricy Ramalho volta ao Flamengo? O comandante foi afastado por um problema médico, é verdade. Mas se estiver apto a continuar no clube, será que haverá sustentação? Os resultados não ajudam (principalmente a vexatória eliminação na segunda fase da Copa do Brasil), e o futebol praticado pela equipe rubro-negra tampouco serve como esteio. Para completar, o clima é ruim (o elenco está longe de ser fechado, a interação com a cúpula é ruim e a própria diretoria tem rachas).
Se Muricy voltar e todos esses problemas forem solucionados, será que o Flamengo vai manter Paolo Guerrero. O centroavante peruano não está tão valorizado quanto outrora, mas ainda desfruta de popularidade no mercado e pode ficar ainda mais cobiçado se fizer boa Copa América. Ele é apenas um exemplo de atleta que combina situação instável no time atual e boa janela de exposição para buscar um trampolim de saída.
Há outros casos como Guerrero. Será que Gabigol, Lucas Lima e Ricardo Oliveira voltarão ao Santos? Se voltarem, será que encontrarão um time com pontuação suficiente para almejar boas colocações no Brasileiro? Será que os três entrarão em uma equipe voltada às primeiras posições ou terão de tirar o time alvinegro da parte inferior da tabela?
E o Corinthians? Será que Elias volta da Copa América? Será que Felipe vai embora (o zagueiro tem proposta do Porto)? Será que a diretoria encontrará reforços? Será que o time repetirá o elã encontrado em 2015 e arrancará após mudanças no elenco durante o certame?
Será que Paulo Bento emplacará no Cruzeiro? Será que ele terá tempo de incutir nos atletas da equipe mineira um pensamento de futebol tão distinto do que praticavam os antecessores? Será que a diretoria apostará nessa mudança?
E Marcelo Oliveira no Atlético-MG? Será que ele repetirá no time alvinegro o sucesso que teve no Cruzeiro? Será que poderá aproveitar a enorme lista de qualidades combinadas no elenco que a equipe montou no início de 2016? Será que terá nomes como Robinho e Lucas Pratto até o fim do ano?
Será que o Palmeiras de Cuca encontrará uma cara? Será que o treinador vitorioso poderá dar fim à instabilidade que tem marcado o elenco alviverde nas últimas temporadas? Será que a diretoria seguirá a sanha de mudanças e contratações?
Será que o Internacional de Argel manterá a aposta na molecada? Será que reforços contratados para este ano servirão como referências ou acabarão relegados como Alex? Será que Argel terminará a temporada?
Será que o mercado chinês levará mais gente? Será que aparecerão outros destinos possíveis na próxima janela de transferências? Será que Grafite seguirá liderando o Santa Cruz e funcionando como referência técnica?
Será que o campeonato terá uma média de gols tão baixa quanto a da primeira rodada? Será que as bolas morrerão tanto na rede quanto aconteceu na segunda rodada? Será que haverá uma evolução técnica?
O excesso de perguntas é esclarecedor em alguns aspectos. O Campeonato Brasileiro é imprevisível (também) porque sofre influência de uma enorme quantidade de fatores externos (calendário, interesse de times de fora, desvalorização da moeda, times quebrados, dirigentes sem convicção e afins). Mais do que irregular, o que nem sempre é sinônimo de um torneio emocionante.
O Campeonato Brasileiro é uma síntese de alguns dos problemas mais claros do futebol no país. Uma competição que não tem times consolidados, ídolos seguros ou propostas que sirvam como bases vive em constante crise de identidade. E comunicação sem identidade é sempre bem menos eficiente.
Esse Frankenstein chamado Campeonato Brasileiro é um torneio composto por várias pequenas fases. Vence o time que tiver mais estabilidade entre todo esse período, o que nem sempre representa a melhor equipe.
Depois da última temporada do Campeonato Inglês, muitas pessoas no Brasil questionaram sobre a possibilidade de um Leicester aparecer no país. Dada a bagunça, isso não é tão difícil. Pouco provável mesmo é surgir um time que tenha proposta definida, estilo acima dos resultados e compromisso com um estilo institucional, incluindo todas as áreas, bem comunicado a todos os integrantes do processo. Entre Leicester e Barcelona, não é difícil imaginar qual teria mais dificuldade para florescer na terra do futebol.

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Representatividade

Todo torcedor tem na cabeça um modelo do que espera ver de seu time em campo. É uma projeção baseada em uma série de preceitos individuais, como memória afetiva e ideal pessoal de jogo, mas essa utopia também leva em consideração o DNA da própria instituição. O futebol é só um exemplo de ambiente em que vários caminhos podem desencadear vitória ou derrota. Em casos assim, mais do que o resultado, é fundamental pensar no percurso.
A Europa tem exemplos extremamente burilados disso. O Barcelona não joga apenas para ser campeão, mas para impor um estilo. O Arsenal desenvolveu com o técnico francês Arsène Wenger um modelo característico, e isso se sobrepõe a resultados. O Real Madrid nunca vai ser tão horizontal quanto essas equipes e nunca vai abrir mão de atletas que tenham relevância midiática.
Não há projetos tão claros no Brasil, mas também pesam no país a história e o perfil dos times. A expectativa de um torcedor do Grêmio é radicalmente diferente do que espera alguém que gosta do Cruzeiro ou da utopia de um adepto do Santos. Tudo tem a ver com o que essas pessoas projetam. Tudo tem a ver com representatividade.
Nesse sentido, a Fifa deu um passo importantíssimo na última sexta-feira (13), quando anunciou a senegalesa Fatma Samba Diouf Samoura como nova secretária-geral da entidade. Uma mulher negra e africana agora ocupa o segundo cargo na hierarquia da principal entidade do futebol mundial. O mesmo posto que até outro dia era de Jérôme Valcke, francês branco, elitista e de comportamento misógino.
Samoura tem mais de duas décadas de experiência em programas da ONU (Organização das Nações Unidas) e está extremamente alinhada com os desafios que a Fifa terá nos próximos anos. É uma mulher com vivência em aspectos como inclusão social, igualdade de gênero e desenvolvimento de políticas voltadas à disseminação do esporte.
A escolha também é uma demonstração de boa vontade da Fifa com um novo tempo. A entidade ainda vive a sombra de uma avalanche de escândalos que derrubaram Joseph Blatter, antigo presidente, e o próprio Valcke. Dirigentes que eram poderosos até outro dia, como o brasileiro José Maria Marin, foram presos por crimes de gestão e agora tentam se explicar à Justiça.
Gianni Infantino, eleito neste ano para comandar a Fifa, não é um personagem alheio a tudo isso. O suíço também enfrenta acusações do período em que trabalhava na Uefa, entidade que comanda o futebol europeu, e já tomou medidas controversas na após ter sido alçado à presidência da instituição global. Mudanças de estatuto aprovadas também na última sexta-feira deram a ele poderes que nem Blatter tinha e acabaram com a independência nas investigações sobre a gestão da associação.
Todos esses aspectos criam grandes interrogações sobre Infantino, mas a nomeação de Samoura é uma decisão extremamente salutar. No mínimo é uma demonstração de que a Fifa está realmente preocupada com visões que extrapolem os pontos de vista da classe que sempre comandou a entidade.
Samoura podia ter outros concorrentes igualmente competentes, mas a escolha da senegalesa para o cargo abre para a Fifa uma nova perspectiva. Isso é fundamental numa entidade representativa, que abarca interesses tão distintos e antagônicos.
Porque assim como na composição do time ideal ou na escolha de um modelo ideal de jogo, não há apenas uma forma de gerir uma entidade. A Fifa pode escolher diferentes caminhos para o que considera ser o futebol do futuro, e todos eles podem render bons resultados. O que é relevante, no caso da escolha da secretária-geral, não é nem discutir se ela é a pessoa mais competente ou mais indicada para o cargo: nesse episódio, o que conta é a possibilidade de uma pessoa que representa minorias tão oprimidas na história do esporte possa participar de discussões sobre o futuro e influenciar o debate.
É (também) por isso que a discussão sobre representatividade é tão relevante sobre o governo federal. O ministério escolhido pelo vice-usurpador Michel Temer não tem nenhum negro e nenhuma mulher, fato que não acontecia desde a gestão do militar Ernesto Geizel (1974-1979).
Temer também acabou com as secretarias das Mulheres, da Igualdade Social e dos Direitos Humanos, que foram absorvidas pelo Ministério da Justiça e da Cidadania.
A redução dos custos do funcionalismo público é uma discussão extremamente pertinente, é verdade. A competência das pessoas escolhidas para comandar os destinos do país também deve ser condição primordial. Contudo, essas duas decisões mostram orientações preocupantes (para dizer o mínimo) sobre representatividade.
Sem querer estabelecer comparações, mas um governo, assim como um time ou uma federação, tem diferentes caminhos possíveis. É justo imaginar de diferentes formas a condução ideal de um país. No entanto, a visão que um grupo homogêneo de pessoas oferece está longe de ser suficientemente plural.
Um homem branco, heterossexual e criado com boas condições socioeconômicas está longe de entender o que é fazer parte de uma minoria oprimida. Também passa distante de qualquer conhecimento sobre o que é ter necessidades sociais que sejam coletivas e que tenham natureza balizada apenas por um comportamento social histórico.
A Fifa pode não mudar depois da nomeação de Samoura, mas ao menos terá em seu corpo diretivo uma perspectiva diferente. Isso nos abre possibilidades extremamente positivas de pensar em novos direcionamentos para a entidade. O governo federal do Brasil, infelizmente, preferiu uma guinada ao passado. E à pior parte do passado, (também) no sentido de representatividade.

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As 322 finalizações do Audax no Paulistão 2016

Uma das permanentes discussões durante os jogos de futebol se refere à produtividade da posse de bola. Se, por um lado, devemos ter ciência que, estatisticamente, a maioria dos gols acontecem em processos ofensivos com até 5 passes (o que aparentemente torna insensato manter a posse de bola em excesso), por outro, também devemos saber que quanto menos passes certos e mais bolas longas em disputa menores serão as chances de vitória (o que também torna insensato desfazer-se da bola em ações que o jogo apoiado se oferece).
De acordo com o Footstats, site de estatísticas especializada em futebol, a equipe do Audax, marcada pelo predomínio quase que absoluto da posse de bola perante seus adversários, foi a que mais finalizou no Campeonato Paulista em 2016. No site estão registradas 120 finalizações certas e 185 finalizações erradas, totalizando 305 finalizações.
Utilizando uma planilha de Controle de Finalizações, já disponibilizada na Universidade do Futebol em uma outra oportunidade (clique aqui para ler a coluna), todas as finalizações do Audax também foram contabilizadas pela comissão técnica ao longo dos 19 jogos, considerando:
a- Atleta que finalizou
b- Local da finalização
c- Tempo de jogo
d- Característica da jogada que originou a finalização
e- Produto final da finalização
A partir do registro feito pela Comissão Técnica, o total de finalizações contabilizado foi de 322 (147 no 1ºT e 175 no 2ºT), com média de 16,95 por jogo e que na coluna desta semana serão discriminadas:
gráfico 2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 4 Gráfico 3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
gráfico 1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número de finalizações por origem da jogada
Ataque Rápido/Ataque Posicional – 138 (42,86%)
Contra Ataque – 62 (19,25%)
Arremesso Lateral – 11 (3,42%)
Escanteio – 16 (4,97%)
Falta Frontal – 39 (12,11%)
Falta Lateral – 6 (1,86%)
Jogada Individual – 6 (1,86%)
Pênalti – 6 (1,86%)
Rebote/Interceptação – 38 (11,8%)
Gráfico 5
gráfico 6
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número de gols por origem da jogada*
Ataque Rápido/Ataque Posicional – 12 (37,5%)
Contra Ataque – 7 (21,88%)
Arremesso Lateral – 0
Escanteio – 1 (3,13%)
Falta Frontal – 1 (3,13%)
Falta Lateral – 0
Jogada Individual – 0
Pênalti** – 6 (18,75%)
Rebote/Interceptação*** – 5 (15,63%)
*Os gols de pênalti e rebote/interceptação também devem ser analisados quanto à origem da jogada prévia ao gol. É mais um indicador para a estabelecer os padrões de finalização da equipe.
**origem dos gols de pênalti: 3x ataque rápido/posicional; contra ataque; jogada individual; falta lateral
*** origem dos gols de rebote/interceptação: 4x contra ataque; falta frontal
Foram 32 gols marcados pela equipe comandada por Fernando Diniz na competição, o que significa um aproveitamento de 9,94% dos chutes ou 1 gol a cada 10,06 chutes. A relação dos gols por origem das finalizações é a seguinte:
Gráfico 7

Cada equipe assume uma determinada forma de jogar. É função da Comissão Técnica identificar se a forma adotada tem aproximado a equipe das vitórias.

Com base nos dados apresentados e no conhecido Modelo de Jogo do Audax , como você avalia o padrão de finalizações e a eficiência apresentada?
Me escreva e vamos ao debate! Antes disso, assista a todos os gols do Audax na competição:

Abraços e até a próxima!
 

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Liga Universidade do Futebol – CartolaFC

Liga Universidade do Futebol – Oficial – CartolaFC

A Universidade do Futebol acaba de criar uma liga no CartolaFC, participe dessa disputa! Os 3 primeiros colocados, conforme o regulamento abaixo serão premiados, leia o regulamento e saiba mais!

REGULAMENTO PROMOÇÃO CARTOLA FC
LIGA UNIVERSIDADE DO FUTEBOL – OFICIAL

O presente regulamento tem a finalidade de disciplinar a promoção oferecida aos participantes da Liga do Cartola F.C, que é organizada pela Rede Globo (Globo Esporte) e promovida pela Universidade do Futebol Ltda, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o n.º 14.914.272/0001-01, estabelecida à Rua Cel. Boaventura Mendes Pereira, 283 3º andar, CEP: 13.201-801 – Vila Boaventura – Jundiaí – São Paulo, telefone n.º (11) 2709-2335, sendo aberta à participação de pessoas físicas, devidamente inscritas no site do globo Esporte, com usuários registrados, com exceção das pessoas excluídas neste regulamento.

 Regras

    1.  Só será possível a concessão de um desconto promocional por cadastro (CPF).
    2. O desconto promocional, uma vez concedido, é pessoal e intransferível.
    3. Somente os cursos considerados “pockets” (carga horária até 30 horas) poderão ser escolhidos como primeiro prêmio pelos participantes (não poderá ser escolhido o Curso de Gestão Técnica ou qualquer outro que exceda 30 horas). O desconto referente ao segundo e terceiro colocados, será válido para qualquer curso da Universidade do Futebol.
    4. Os funcionários da Universidade do Futebol não são elegíveis ao desconto promocional oferecido na Promoção da Liga Universidade do Futebol – Oficial do Cartola F.C.
    5. Os alunos que estão realizando algum curso da Universidade do Futebol, regularmente matriculados até a divulgação desta política, não são elegíveis as regras e condições ora ofertadas para o curso que realiza. Alunos que tenham estudado algum curso na Universidade do Futebol e que realizaram trancamento de suas matrículas ou desistiram do curso sem solicitação formal de cancelamento, não são elegíveis as regras e condições ora ofertadas. Já os alunos que cancelaram formalmente sua matrícula até 12/05/2016 são elegíveis as regras e condições ora ofertadas, desde que cumpram os critérios de elegibilidade descrito no item 2 desta política e não possuam débito ou inadimplência com a Universidade do Futebol.
    6. Para fazer jus ao benefício do desconto promocional a matrícula deverá ocorrer obrigatoriamente para começar o curso até o final de 2016 (31 de dezembro de 2016).
    7. O desconto promocional (segundo e terceiro prêmio) incidirá sobre o valor “cheio” do valor do curso, ou seja: sobre o valor total sem considerar quaisquer descontos.
    8. O desconto promocional (segundo e terceiro prêmio) não será cumulativo com quaisquer outros benefícios oferecidos pela universidade.
    9. O desconto Promocional (segundo e terceiro prêmio) não acumula com qualquer outra condição especial (ação comercial/promocional) e bolsa de estudos.
    10. Os beneficiários dos prêmios não terão, sob nenhuma hipótese, condições acadêmicas privilegiadas.
    11. Caso um mesmo ganhador esteja novamente entre os primeiros colocados de outro mês, ele poderá receber o prêmio. Contudo, a premiação não é acumulativo.

Critérios de Seleção e Percentual do Desconto Promocional

Os prêmios serão oferecidos somente para os participantes que se inscreveram na Liga do Cartola F.C (Globo.com) criada pela Universidade do Futebol (LIGA UNIVERSIDADE DO FUTEBOL – Oficial). Para concorrer e participar desta Promoção, além dos candidatos participarem desta Liga, deverão ter as 3 melhores pontuações no ranking da Liga mensalmente.

Esta campanha é válida somente para inscritos na Liga UNIVERSIDADE DO FUTEBOL – OFICIAL no período do Campeonato Brasileiro 2016 ( de 14/05/2016 até 04/12/2016), observados os critérios abaixo:

No final de cada mês (entende-se o ultimo dia do mês as 23:59) os 3 melhores colocados do ranking de participantes/times, terão direito aos prêmios abaixo detalhados.

Tabela com os percentuais do desconto promocional

Pontuação mensal  Desconto
1º colocado 100%*
2º colocado R$ 200,00
3º colocado R$ 100,00

*Somente válido para cursos “pockets” (de carga horária de até 30h).

O percentual de desconto irá variar de acordo com a pontuação do participante, conforme tabela acima.

Obtenção do prêmio

Para receber o prêmio, o participante deverá entrar em contato com a Universidade do futebol através do email contato@universidadedofutebol.com.br

Cancelamento / Desistência / Trancamento / Abandono

O cancelamento, desistência ou trancamento do curso não exime o aluno beneficiado da responsabilidade de comunicar a interrupção dos estudos por escrito e formalmente à Instituição. Ocorrendo qualquer uma das hipóteses acima listadas ou, ainda, ocorrendo o abandono do curso, o desconto promocional será cancelado automaticamente.

Prazo

Esta política entra em vigor a partir da data de publicação da promoção em nossas redes sociais.

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Quais são os vencedores dos Estaduais?

O último domingo (08) marcou o término da maior parte dos campeonatos estaduais de futebol do Brasil. Dada a bagunça do calendário do esporte nacional, contudo, nem sempre os grandes vencedores são os times que ergueram as taças – o que é, por si só, uma das grandes idiossincrasias do esporte nacional.
Questão de contexto, primeiramente: ser campeão é sempre relevante, mas ser campeão estadual em uma temporada cujo ápice está longe de ser a disputa regional nem sempre é a melhor escolha. Há casos de deslumbramento (como o Vasco de 2015, que venceu no Rio de Janeiro e depois foi rebaixado no Brasileiro) e vítimas do sucesso (como o Santos, dono da taça do Paulista em 2016, que teve três jogadores convocados para a disputa da Copa América com a seleção brasileira e terá de se virar sem Gabigol, Lucas Lima e Ricardo Oliveira em pelo menos nove rodadas do Nacional).
Em São Paulo, por exemplo, o Audax não foi campeão do Estadual, mas saiu vencedor em diversos aspectos: valorizou atletas que não tinham sequer garantia de emprego para o segundo semestre, inseriu o nome do técnico Fernando Diniz em outro patamar de mercado e ofereceu uma perspectiva diferente de jogo, por exemplo. Na decisão do Paulista, o time de Osasco teve 70% de posse de bola contra um Santos que se contentou com a espera por um contragolpe.
É inegável o quanto o Audax ganhou com a campanha no Paulista. Nesse contexto, o título seria apenas a coroação de uma valorização que já havia sido construída por um estilo e por escolhas técnicas/táticas/anímicas da equipe comandada por Fernando Diniz.
Todos os caminhos para a vitória são lícitos e defensáveis, mas o resultado do Campeonato Paulista suscita uma dúvida: se o futebol é feito para agradar torcedores/consumidores, o triunfo é o único caminho para isso? A jornada não faz parte desse entretenimento? O Audax mostrou que é possível ter postura e gerar reações como orgulho e confiança sem precisar se curvar ao cenário.
O Santos ratificou um domínio recente no Estado, manteve uma soberania digna de nota em seu estádio e ainda confirmou diversos pontos em sua essência: a valorização de jogadores egressos da base e a aposta nos contra-ataques, por exemplo (um terço dos gols alvinegros nasce em contragolpes).
No entanto, a consequência imediata desse sucesso será o esfacelamento do time no Campeonato Brasileiro. Gabigol, que também é nome provável nos Jogos Olímpicos, pode perder até 18 rodadas. Lucas Lima e Ricardo Oliveira, assediados por equipes do exterior, têm enorme chance de não voltar da Copa América.
O asterisco também acompanha a vitória do Vasco no Estadual do Rio de Janeiro. Escolado pelo que aconteceu no ano passado, o time de São Januário sabe que não pode se empolgar com o título. A taça vale muito, é claro, mas o importante agora é pensar na temporada como um todo (volta à elite do Campeonato Brasileiro e disputa da Copa do Brasil fazem parte desse todo).
Por tudo isso, é preciso considerar o tamanho da vitória do Botafogo, time que voltou recentemente à primeira divisão nacional. A diretoria apostou num orçamento modesto, lançou uma série de garotos e conseguiu provar no Estadual que o trabalho de Ricardo Gomes tem ao menos um norte bem definido. É preciso reforçar, claro, mas até isso fica mais fácil com um orçamento mais concentrado.
E times como Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras, eliminados precocemente de seus torneios regionais? Todos têm como “vitória” do início de temporada o alerta precoce. É claro que não dá para comemorar o início de ano claudicante, mas novamente é uma questão de contexto: são equipes que tiveram tempo para repensar caminhos e escolhas antes do início do Campeonato Brasileiro.
Os Estaduais brasileiros são a pré-temporada mais longa do futebol mundial, e isso faz com que as principais equipes do país passeiem por diversos padrões de emoção durante o ano. Nem todas que tiveram bom início vão encerrar a temporada com um sorriso no rosto.
Uma coisa que esse formato de calendário iniciou, todavia, é que nem todo vencedor é o que levanta a taça no início do ano. Com tanto espaço e tanta margem para irregularidade, o futebol brasileiro ensina que toda cautela é pouco. Vencer sem depender de resultados muitas vezes é apenas questão de demonstrar convicção no tipo de futebol ou nas decisões tomadas. A distância entre campeão e vice muitas vezes é menor do que o pódio sugere.

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Professor de Paraguaçu conquista bolsa para qualificação profissional na Universidade do Futebol/UNICEF

Nesta segunda-feira (02), esteve na Secretaria de Estado de Esportes (SEESP) o professor Gabriel Pereira Sobrinho, de Paraguaçu, cidade do Sul de Minas. Ele foi contemplado com uma bolsa de estudos para atualização profissional com carga horária de 60 horas. A capacitação será ministrada pela Universidade do Futebol, entidade que estuda, pesquisa e propõe mudanças nas diferentes áreas e setores relacionados ao universo do futebol, nas dimensões socioeducativas e no alto rendimento sob a chancela do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). A entrega da bolsa foi feita por meio da SEESP.
Gabriel atua como professor de futsal e voleibol há 27 anos e atualmente ministra aulas para 600 crianças e adolescentes. Servidor da Prefeitura de Paraguaçu, o profissional vê na bolsa de estudos conquistada uma grande oportunidade para desdobramentos inclusive internacionais em sua carreira, uma vez que ele foi indicado para participar do Educar pelo Futebol – Meu time é nota 10, um programa de capacitação desenvolvido pelo UNICEF em parceria com a Universidade do Futebol e com o apoio estratégico da Fundação FC Barcelona, da Espanha.
“Fico muito lisonjeado pela oportunidade. Vou participar dos cursos com uma vontade imensa de absorver o máximo de conhecimentos e poder contribuir para o crescimento do esporte na minha cidade. Quero aplicar tudo que aprender para beneficiar a população de Paraguaçu”, afirmou.
Gabriel é o primeiro mineiro a ser contemplado com a bolsa de estudos. A escolha se deu graças ao trabalho desenvolvido por ele no Sul de Minas e objetiva o desenvolvimento do esporte na região por meio da capacitação do professor, além de torná-lo uma fonte de informações sobre a realidade local.
bolsa
 

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A importância do contexto

Nas quartas de final, vitória acachapante por 4 a 1 sobre o São Paulo; nas semifinais, também em jogo único, classificação em Itaquera diante do Corinthians, que era o detentor da melhor campanha, com vitória nas cobranças de pênaltis após empate por 2 a 2 no tempo normal; na decisão, duelo de igual para igual com o Santos e controle absoluto da posse de bola. Poucas partidas bastaram para transformar o Audax na principal notícia do Campeonato Paulista de 2016. Ainda que não fique com o título, a equipe de Osasco chama atenção por uma proposta que une domínio das ações da partida e movimentação constante dos atletas. Isso criou uma série de discussões sobre o futuro do treinador Fernando Diniz, 42, e dos jogadores que formam o agora badalado elenco. Eles funcionariam em outros clubes? Teriam sucesso com uma pressão maior ou outro sistema? A grande notícia do Paulistão pode ser o Audax, mas o grande ensinamento proporcionado sobre o torneio é a importância do contexto no futebol.
Sobre Fernando Diniz: é claro que o treinador tem muita capacidade de retirar dos jogadores as características que imagina para um time. Também é claro que evoluiu nas relações pessoais e que tem sofrido menos com problemas extracampo – no passado, a forma de cobrar ou de se relacionar com erros minou o trabalho do técnico. No entanto, ele teve no Audax uma combinação difícil de imaginar em outras equipes: liberdade, autonomia e tempo. O clube que hoje é visto como modelo passou grande parte do Estadual sendo sinônimo de risco desnecessário ou de controle estéril. Era a equipe de posse de bola ineficaz, que trocava passes no campo de defesa e muitas vezes oferecia chances demais aos rivais.
Fernando Diniz poderia fazer sucesso em outros clubes e poderia fazer sucesso sem necessariamente replicar a filosofia que construiu em anos de Audax. Contudo, é fundamental que os interessados no treinador tenham esse entendimento: se quiserem dele o que o time de Audax apresenta, é fundamental oferecer todo o contexto.
O mesmo vale para os jogadores do Audax. Danilo Tchê Tchê tem negociação encaminhada com o Palmeiras, e o Corinthians foi atrás de Camacho e Bruno Paulo. A maior parte do elenco ficará sem contrato após o término do Campeonato Paulista, e muitos devem ser incorporados por elencos que disputarão a Série A do Brasileiro. Mas qual é o nível de expectativa que essas equipes depositarão sobre os atletas?
Usar bem os jogadores demanda entender o que eles fazem bem e como eles eram úteis em um contexto diferente. Parece lógico, mas agora pegue o histórico de contratações recentes do seu clube: quais foram pensadas com esse nível de estratégia? Quais foram escolhidas por razões específicas e não apenas por bom/mau desempenho?
As análises simplistas que fazemos sobre jogadores, técnicos e times muitas vezes contaminam esse tipo de decisão. Escolhemos as coisas com base em conceitos como “bom” ou “ruim” e não por fazerem sentido em um contexto.
O que o Audax tem mostrado é que o contexto é tudo. O que não é nem novidade – outros tantos times brasileiros são bons exemplos dessa lógica. A mudança, nesse caso, é que as pessoas têm percebido mais.
O futebol brasileiro, aliás, tem uma série de exemplos de evolução nesse quesito. A temporada 2016 é marcada pelo sucesso do Audax, mas também já deixa evidentes as propostas de jogo de times como Santos, Botafogo, Vasco e América-MG. São equipes que sabem o que querem e como podem extrair o máximo potencial de seus atletas.
Como em qualquer jogo, o futebol não oferece apenas um caminho para o sucesso. Ninguém precisa ser o Barcelona e ninguém precisa repetir as decisões tomadas por Pep Guardiola ou José Mourinho. É possível vencer de diferentes formas, mas é muito mais difícil ter êxito se o trabalho começar ignorando as características individuais e como isso pode compor o contexto.
Parte da construção desse contexto é a comunicação adequada em todos os níveis. Um dos grandes méritos do Audax é saber quem é, saber que tipo de jogo deseja e colocar todas as pessoas envolvidas no projeto em uma mesma página. Dentro e fora do clube há um altíssimo grau de entendimento sobre a situação financeira (a folha salarial total gira em torno de R$ 420 mil), o potencial e os caminhos escolhidos.
O Audax também é o que é porque soube “vender” corretamente, para dentro e para fora, o projeto para este ano. Comunicação também tem a ver com saber avaliar e disseminar a essência.