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Impactos Tupiniquins do 7×1

Este artigo visa à análise do desempenho do futebol apresentado pela Seleção Brasileira após a derrota acachapante de 7×1 para os alemães em 2014 na Copa do Mundo realizada no Brasil.

Durante a Copa do Mundo citada, o Brasil avançou com atuações parelhas frente aos seus adversários e deixou os rivais sul-americanos Chile Colômbia pelo caminho. Porém, ao encarar a Alemanha sem o zagueiro Thiago Silva, que estava suspenso, e o craque Neymar Jr, que se contundiu contra a Colômbia, o elenco em campo sofreu uma das piores derrotas da história do futebol nacional. Sob o comando de Luís Felipe Scolari, perdeu ainda a disputa do 3º lugar por 3×0 para a Holanda.

Após essa campanha, a Seleção mudou o comando técnico e viu, na figura do conservador Dunga, a solução para seus passos futuros. Todavia, não durou muito a passagem do técnico pela Seleção, pois a campanha nas eliminatórias sul-americanas estava aquém da zona de classificação para a Copa de 2018 e a diligência fraca na Copa América o fizeram ser demitido do cargo.

Em 2016, Tite assumiu o posto após passagem de destaque pelo clube paulista Corinthians, onde se consagrou campeão da Libertadores e Mundial em cima do inglês Chelsea. Ao assumir a Seleção, pôde dar novo ânimo à equipe e classificou-a para a Copa da Rússia no ano passado.

A Seleção conseguiu fazer exibições seguras, mas sucumbiu nas quartas de final frente à Seleção Belga. Em recentes participações, nota-se um selecionado, quiçá, abalado e com poucas atuações incisivas como havia outrora. Os adversários em amistosos e afins não mais “temem” o Brasil como ocorria em tempos vindouros.

Concluímos que a Seleção Canarinho está tentando recuperar sua identidade vencedora e voltar a ser temida pelos adversários como uma Seleção forte, encorpada e possuidora de um futebol envolvente. O Brasil é natural e historicamente um produtor de “pé de obra” que municia o mundo do futebol. Todavia, a imagem da Seleção está passando por transformações recentes e com Tite no comando tem buscado renovar essa autoconfiança na equipe de maneira que o futebol exercido em campo volte a ser fluídico e natural.