Categorias
Conteúdo Udof>Artigos

Análise conceitual

Olá a todos! A análise de desempenho vem tendo um crescimento muito importante e sendo indispensável para qualquer clube em busca de seus objetivos (formativo – estratégico). O suporte dado por imagens e dados estatísticos são imprescindíveis para todo o staff técnico na programação de qualquer ciclo de treinamentos.

Iremos analisar lances e gols da Champions League 2016/2017 com base em conceitos e princípios. Por meio das definições de alguns termos podemos identificar padrões e comportamentos táticos individuais, de setor e coletivos. Seguem abaixo as definições que servirão de base para nossa análise:

Tática Coletiva: Movimento pré-determinado e organizado de dois ou mais jogadores de um setor ou de toda a equipe com objetivo ofensivo ou defensivo.

Princípios em fase de posse de bola

Distribuição: número de jogadores como possíveis linhas de passe em diferentes posições; dois ou mais jogadores na mesma linha horizontal do campo diminuem a possibilidade de linhas de passe e conquista do espaço do campo.

Verticalização: procura da profundidade através de um passe, um lançamento, condução

Amplitude: utilização dos espaços horizontais de campo em qualquer zona e fase de jogo, para conquistar espaço e aumentar distância entre jogadores adversários.

Mobilidade: movimento dos jogadores dentro de um sistema dinâmico conceitual ou combinado para não dar referência ao adversário

Imprevisibilidade: capacidade de criar desequilíbrio na equipe adversária com diversas soluções ofensivas. Não entende- se imprevisibilidade como improvisação

Princípios em fase de não posse de bola

Distribuição: ocupação dos espaços dos jogadores nos setores (diagonal, triangular, horizontal) de acordo com a zona de campo, adversário e proteção do próprio gol para não permitir a conquista do espaço.

Retardamento: ação com intuito de retardar a progressão adversária visando a reorganização e maior equilíbrio da equipe ou setor.

Densidade: maior concentração possível de jogadores em zona da bola para maior cobertura dos espaços e raio de ação

Equilíbrio: manutenção da condição numérica nos setores com superioridade ou igualdade através da distância entre os jogadores do setor e entre setores (compactação)

Controle: capacidade de escolha em definir se/como intervir (retardamento, pressing, marcação, cobertura).

Técnica – Tática individual

A execução de um gesto ou movimento se encaixa no contexto técnico. A escolha de um gesto ao invés de outro, para uma determinada finalidade ou efeito, se encaixa no contexto tático.

A partir destas definições vamos analisar dois gols que a equipe do Barcelona sofreu contra o PSG, pelas oitavas de final da UEFA Champions League.

Análise Gol – Draxler (a partir 2’:52’’ do vídeo)

Barcelona:

Posse de Bola

Início da ação com comando e verticalização (condução) de Piquet. Busquets entra na linha defensiva para dar cobertura (equilíbrio) enquanto os laterais sobem em amplitude; Piquet passa para Messi, que na zona central do campo, perde um duelo 1vs1 dando a possibilidade de uma transição ofensiva adversária.

Não posse de bola

Transição negativa em inferioridade numérica (não em equilíbrio); realizam uma ação de retardamento até cerca dos 20-22 metros de distância do gol para que possam se reorganizar em linha com a entrada dos laterais.

Enquanto Sergi Roberto tenta velozmente entrar na linha no lado oposto, Jordi Alba começa sua ação de transição negativa atrasado (tática individual); quando a ação de retardamento chega ao ponto de intervenção, Jordi Alba não conseguiu chegar a posição necessária para intervir em tempo deixando o jogador adversário em uma situação de 1vs1 con o goleiro.

Análise Gol – Cavani (a partir 5’:57’’ do vídeo)

Barcelona

Não posse de bola

Marcação com pressão ofensiva (distribuição) na saída de bola adversária com seis jogadores; superioridade numérica do setor defensivo em sua linha 4×3 (equilíbrio); grande distância entre setores defensivos – meio campo e ataque; Neymar mantém alta distância com seu adversário de referência; sai em pressão ao adversário com ligeiro atraso e escolhe afrontar 1vs1 e vem superado; jogador adversário conduz verticalmente a bola criando igualdade numérica com a linha defensiva; ação retardamento da linha que vai até cerca de 30 mt do gol para diminuir distância entre jogadores na linha em proteção ao gol (equilíbrio);  Jordi Alba ao se reorganizar em linha com o setor, mantém uma distância maior em relação aos demais jogadores (tática individual); Piquet acompanha acertadamente o movimento de Cavani nas costas de Umtiti não conseguindo a intervenção ; passe que passa exatamente entre Umtiti e Jordi Alba que não consegue intervir na trajetória devido sua distância inicial.

Conclusão

Sabemos que o gol é um episódio muito raro dentro de todos os eventos que acontecem durante uma partida. Para que ocorra, tem que haver algum tipo de “erro” da equipe que o sofre. Será sempre uma sucessão de eventos coletivos e individuais dentro da mesma situação para que aconteça um gol.

Um dos intuitos da análise é conseguir compreender determinados comportamentos das equipes em posse e não posse de bola, para que sejam apresentados, discutidos, corrigidos ou reforçados com toda a equipe para auxiliar na programação de treinamentos.

Quais questões podemos refletir após estas análises? Devemos acrescentar ou retirar algo? A troca de informações e opiniões são essenciais para o crescimento do conhecimento.

Abraço!

Categorias
Conteúdo Udof>Artigos

Identidade de jogo: você realmente joga como treina? – PARTE 1

Olá a todos.

A partir de hoje daremos início a um percurso muito importante com diversos artigos sobre um assunto que se escuta bastante, mas ainda pouco discutido, que é a Identidade de jogo. Nele teremos um grande espaço para troca de ideias, questionamentos e reflexões sobre um tema que devemos explorar com maior profundidade.

Existem muitas metodologias de treinamento (integrado; periodização tática; clássico, etc) que nos ajudam a melhorar e definir nosso modelo de jogo. Este nos dá uma ideia da forma de jogar, mas que pode estar suscetível a mudanças durante uma partida.

Em um confronto sabemos que existem infinitas variáveis, mas o quanto elas influenciam no seu modelo de jogo?!

Exemplos:

Adversário – resultado vigente – tempo do jogo – jogadores disponíveis – jogo em casa ou fora – posição na tabela – disposição tática (1-4-3-3, 1-3-5-2,4-4-2…)

Diante destas variáveis, a maioria das equipes mesmo havendo um modelo de jogo preciso, altera sua proposta durante uma partida, como adotar uma postura mais ofensiva ou defensiva de acordo com o resultado vigente (substituindo um zagueiro por um atacante, como exemplo).

Mas quando se tem uma identidade clara de jogo, esta passa a condicionar as variáveis e não o contrário. Isso muda completamente o modo de ver, pensar e planejar seus treinamentos e consequentemente os jogos em busca de um resultado eficaz.

OK, agora quais equipes e treinadores têm uma Identidade de jogo bem definida?! Podemos dividir em dois blocos, que são as únicas duas fases do futebol – posse ou não posse da bola. Todas as outras “fases” (transições ofensivas e defensivas, bola parada, etc) são definidas por estas duas e podem ser diferentes de acordo com seu modo de entender o futebol. Dentro destas duas fases podemos destacar algumas equipes ou treinadores que servem de exemplo para nosso estudo.

Entre os que optam pela posse de bola, como principal característica, estão as seleções da Espanha, bicampeã europeia em 2008 e 2012 e campeã do mundo em 2010, e da Alemanha, campeã do mundo em 2014. Como equipe temos o Barcelona com os conceitos do Futebol Total, de Rinus Michels, mostrando sua identidade por pelo menos uma década. Já como treinador, temos o mais famoso que é o Pep Guardiola, atualmente no Manchester City, ou até mesmo Roberto Dezerbi, ex Foggia e Palermo, que obteve ótimos resultados na terceira divisão italiana interpretando os mesmos conceitos das equipes acima com jogadores considerados de menor qualidade.

Já “do outro lado” temos treinadores que preferem trabalhar com a cobertura dos espaços, como José Mourinho, campeão com o Inter e Chelsea, Diego Simeone, do Atlético de Madrid, campeão espanhol 2014, ou o Leicester, de Claudio Ranieri, campeão do último campenato inglês.

O primeiro passo que se deve fazer é escolher em qual modo você gostaria de jogar não se tornando refém das variáveis citadas acima mas sim o contrário. Que elas sejam todas em função da sua identidade, como exemplo o mais classico deles, a escolha do sistema de jogo. Nao é a escolha da disposição tática que o faz mais ofensivo (1-4-3-3 / 1-3-4-3) ou mais defensivo (1-4-4-2 / 1-3-5-2) mas sim como se é interpretado. Todas as mudanças dinâmicas que ocorrem devem ter como princípio a manutenção do equilíbrio e identidade da equipe.

Nos próximos artigos vamos começar a refletir sobre como preparar todo o planejamento de treinamentos e as características que serão necessárias a partir de uma identidade denifinida de jogo.

Espero que esse primeiro artigo possa ter servido para criar reflexões, questionamentos, dúvidas e perguntas para todos, e estou ansioso para o confronto de ideias e discussões a respeito

Abraço a todos!

Categorias
Conteúdo Udof>Artigos

Movimento ou exercício?

Ultimamente na minha rotina seja nos clubes onde trabalho, quando ministro cursos, ou nas redes sociais diversos profissionais me perguntam quais são os melhores exercícios específicos para se aprimorar e aumentar força nos jogadores de futebol.

O que aparentemente é uma resposta simples, na verdade se torna um ponto chave crucial, relevante, um divisor de águas conceitual que irei abordar nesse artigo.

O que iremos discutir é qual deve ser o foco do nosso treino: os exercícios que escolhemos padronizados, ou o movimento específico do jogador de futebol na sua rotina de treino e jogo.

Antes disso vamos imaginar o corpo do atleta se movimentando, imaginando que todas as cadeias musculares agem de forma harmônica, organizadas e sincronizadas.

Gosto muito do exemplo de um indivíduo quando está dentro de um carro e precisa sair de dentro dele. Quantas articulações, grupamentos musculares agem ao mesmo tempo em diversos planos de movimento, apenas para o indivíduo conseguir sair do automóvel?

No esporte e, em especial no futebol, esse fenômeno acontece da mesma forma. O movimento acontece de forma multiarticular, multiplanar e dinâmico o tempo todo.

De uma forma bem objetiva, o corpo na sua essência não conhece o músculo. Ele reconhece o movimento e usa o músculo como um provedor para o movimento.

Quanto mais harmônico, sincronizado e equilibrado for o movimento, mais facilmente o atleta receberá as informações que os treinadores quiserem aplicar, seja elas quais forem. Sejam de cunho técnico/tático, de força ou de qualquer outro estímulo que por ventura a equipe técnica julgue necessário.

MOVIMENTO DO JOGADOR DE FUTEBOL

O futebolista tem no seu movimento as seguintes características:

  •  Base de apoio unilateral
  •  Integração tornozelo-joelho-quadril
  •  Core agindo na cadeia cruzada
  •  Movimentos dinâmicos, potentes de aceleração e desaceleração
  •  Desaceleração unilateral
  •  Movimentos multiplanar
  •  Alta sobrecarga excêntrica

Em um jogo de futebol o jogador chega a mudar de direção entre 1200 e 1400 vezes (Turner e Stweart ,2014), sendo aproximadamente 10% desse valor em alta intensidade.

Uma desaceleração em alta intensidade para um futebolista pode gerar uma sobrecarga de 3 a 5 vezes o peso corporal sobre uma base unipodal.

Esses valores são muito altos se fizermos uma relação individual em jogo de futebol onde um jogador pode desacelerar 140 vezes entre 3 a 5 vezes o peso corporal onde, mais da metade das vezes, será em apenas um dos membros (no membro não dominante, pé de apoio). Isso gera uma sobrecarga excêntrica altíssima atrapalhando o rendimento, aumentando muito a chance de lesões e recuperação para o próximo treino/jogo.

EXERÍCIOS TRADICIONAIS X MOVIMENTOS

O ponto chave desse artigo está aqui.

Até que ponto os exercícios tradicionais do treinamento de força contemplam as características do futebol?  Em especial da forma como analisamos acima?

Exercícios como agachamento, stiff, afundo, avanço, terra, e por ai em diante, tão difundidos e utilizados por treinadores para ganho de força (e por muito tempo utilizei também), qual é a transferência deles para o gesto esportivo do futebol?

Todos os exercícios citados acima são realizados com os dois pés no chão, apenas em um plano de movimento (sagital), sem nenhuma desaceleração excêntrica e geralmente feitos parados sem nenhuma forma dinâmica tão pouco potente de execução.

Esses questionamentos que devemos cada dia mais fazer e analisar antes de colocar uma sobrecarga extra nos nossos jogadores.

Precisamos saber como eles se movimentam para elaborar e simular exercícios que facilitem os gestos específicos de forma mais plena, equilibrada e específica.

Força sem controle não é nada, e movimento desequilibrado é porta aberta para lesões.

A vida não é feita de respostas e sim de perguntas e, são essas perguntas que quero deixar para vocês, na próxima falamos sobre outro tema.

Até….

Preparacao(banner)

Categorias
Conteúdo Udof>Artigos

Editorial: 12 anos da Universidade do Futebol

 

A Universidade do Futebol completa neste sábado, dia 25 de julho de 2015, seu 12º ano de existência. Tem consciência de que é ainda uma criança, mas já sonha com as possibilidades de uma vida plena, com muitas realizações.

Desde o seu lançamento, em 2003, este projeto tem procurado integrar toda a comunidade do futebol, oferecendo conhecimentos, atrações e oportunidades aos apreciadores e estudiosos desta modalidade esportiva. E sempre com o objetivo de promover e fazer parte do maior processo de democratização do conhecimento no futebol.

Durante todo este período, a Universidade do Futebol passou por algumas importantes fases de crescimento. Engatinhou, aprendeu a andar, alfabetizou-se e agora, próximo da adolescência, começa a aprender a jogar o jogo da vida. Mas já sabe que a caminhada em busca de seus sonhos é longa, cheia de desafios e sempre exigindo superação.

Apesar da juventude, consegue perceber a complexidade do mundo em que vive e, prematuramente, adquiriu a noção das incertezas de um mundo cada vez mais veloz em seus processos de transformação. Porém, não se amedronta com isso. Pelo contrário, a cada novo desafio parece que se fortalece ainda mais.

Procura entender a diversidade humana, suas idiossincrasias, tentando a todo o momento superar os conflitos e as contradições presentes em nossa sociedade, ao mesmo tempo em que busca nela se impor, marcando de forma indelével a sua presença.

Tem orgulho dos amigos e admiradores que fez ao longo desses anos. E procura valorizá-los, sempre. Apesar da tenra idade aprendeu desde cedo que é preciso primeiro plantar, regar, para depois colher.

E é assim que segue o seu caminho. Com a humildade de quem conhece suas limitações, mas ao mesmo tempo com a enorme convicção de que tem potencial para conquistar o respeito do mundo.

*João Paulo S. Medina é diretor-executivo da Universidade do Futebol

 

Sobre a Universidade do Futebol

Universidade do Futebol é uma instituição brasileira de ensino e disseminação do conhecimento do futebol. Foi fundada em 2003 e hoje conta com o reconhecimento da comunidade que estuda esse esporte.

Nos últimos anos, a Universidade do Futebol assumiu no Brasil um papel importante no processo de incentivo à pesquisa do futebol em todas as suas dimensões, contribuindo para o seu desenvolvimento.

Categorias
Conteúdo Udof>Artigos

O erro do patrocínio na omoplata

O crescimento das oportunidades na área do marketing esportivo é evidente e esperada no Brasil, alavancadas pela realização dos dois principais grandes eventos esportivos do planeta: a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Muito se discute a respeito da qualidade que acompanha tal crescimento no país e o número expressivo de profissionais que estão migrando para o marketing esportivo e aproveitar as oportunidades da área. Nesse sentido, gostaria de chamar a atenção para uma prática comum no marketing esportivo que venho observando recorrentemente na área do futebol: o patrocínio das “omoplatas” nas camisas dos times.

Por que merece atenção?

Fiquei intrigado quando o diretor de marketing de uma grande empresa patrocinadora do futebol mostrou uma imagem com sua marca exposta nas “omoplatas” de um clube brasileiro. Minha primeira reação foi, ao fim da palestra, perguntá-lo por que chamava de omoplata aquela região e se ele sabia o que era omoplata. Obtive o “não sei” como resposta às duas perguntas.

Quem tem uma noção básica de anatomia sabe que omoplata é o antigo nome utilizado para o osso escápula, situado na região das costas. A popularmente conhecida como “asa”. Além disso, omoplata é uma nomenclatura em completo desuso na área da anatomia humana. Ou seja, não existe razão para que a região onde fica exposta a marca do patrocinador seja chamada de omoplata.

O osso posicionado exatamente no local onde fica a marca do patrocinador na camisa do clube é a clavícula.

Por que o tema se torna um problema?

Os clubes de futebol, agências de marketing esportivo e departamentos de marketing de empresas que patrocinam o futebol sabem o que significa patrocinar a omoplata da camisa de um time. Entretanto, saber o que é a omoplata e o porquê essa região se chamar assim são respostas que ainda não consegui.

Consultei o departamento de marketing dos quatro grandes clubes de São Paulo e, para minha surpresa, nenhum soube dizer o motivo da nomenclatura utilizada para tal região ser omoplata, e apenas um clube tinha o conhecimento que o osso situado no local do nome do patrocínio é denominado clavícula, mas confessou que continua utilizando omoplata porque “todo mundo fala assim”.

Após toda a pesquisa que fiz entre clubes, agências e profissionais de marketing esportivo, a conclusão que chego é que alguém, equivocadamente, nomeou a clavícula de omoplata, e por falta de conhecimento de anatomia humana pelos profissionais do marketing esportivo, o mercado absorveu como absoluta verdade.

Por curiosidade, pesquisei matérias disponíveis na internet sobre o assunto e encontrei pouquíssimas se referindo à região como clavícula. E um número muito grande chamando a região de omoplata. O que comprova a absorção pelo mercado como o termo a ser utilizado.

Percebi, também, que alguns veículos de comunicação não utilizam nem uma e nem outra nomenclatura e minha opinião é que isso pode estar acontecendo por parte de profissionais que já identificaram que omoplata não é um termo apropriado e pela falta de padrão para o nome preferem não especificar a região.

Ainda há tempo para mudar.

Uma vez identificada a lacuna, agir como se a nomenclatura utilizada não é importante para tratar o negócio mostra, no mínimo, falta de conhecimento específico da área de atuação e despreparo para lidar com o mercado. Principalmente, quando nos referimos a uma área onde se encontram muitos aventureiros, como no marketing esportivo.

Acredito ser saudável para o desenvolvimento da área assumir o equívoco, corrigí-lo, padronizar a nomenclatura mais coerente e disseminar a forma correta ao mercado.

Pela posição onde a marca do patrocinador fica exposta, minha sugestão é que os novos patrocínios trabalhados para esta região sejam denominados de “patrocínio na região da clavícula”. Entretanto, quero deixar bem claro que não tenho pretensão alguma de querer ditar regras ao marketing esportivo e como deve ser chamado o patrocínio em tal região.

Apenas identifiquei o que classifico como “equívoco” da área, pesquisei sobre o tema, não encontrei respostas coerentes e trago a discussão.

Espero ter contribuído.