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Adiamento Brasil e Argentina; Entenda

Como é de conhecimento do torcedor, o árbitro de futebol é essencial para o desenvolvimento da partida tomando decisões importantes e mantendo a disciplina.
Entretanto, mais do que isso, o árbitro também tem a função de assegurar a segurança dos atletas e as condições mínimas para o desenvolvimento do jogo. Tal disposição está prevista na regra 5 do futebol.
O adiamento da partida entre Brasil e Argentina, válida pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, se deu em razão da chuva forte com relâmpago que, além de colocar em risco os atletas, acabou por empoçar todo o campo e inviabilizar o desenvolvimento regular da partida.
Por fim, urge destacar que o adiamento do jogo válido pelas eliminatórias teve grande repercussão por se tratar de um dos maiores clássicos do mundo, mas, adiamentos de partidas em virtude de eventos externos como calor, chuva e falta de segurança já ocorreram diversas vezes.

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Conteúdo Udof>UdoF na Mídia

De olho na base, Botafogo fecha parceria com Universidade do Futebol

De olho no trabalho das categorias de base, Botafogo e Universidade do Futebol fecharam parceria para estimular integração entre seus profissionais. As instituições já promoveram o primeiro encontro.
– A Universidade do Futebol sempre participou das reflexões sobre futebol com publicações e muitos conteúdos referentes ao futebol. Liderada pelo respeitado Prof. João Paulo Medina, que há anos propõe atualização metodológica em todos os níveis do nosso futebol, a UdoF aceitou o desafio de participar desse processo no Botafogo acreditando que já estamos com um processo de formação muito bem estruturado. Após alguns encontros fechamos essa parceria – disse Eduardo Freeland, gerente da base alvinegra.
Com o cargo de nova coordenadora metodológica alvinegra, a Universidade do Futebol desenvolve a Educação Corporativa, que engloba um curso online com conteúdos interessantes, tudo de acordo com a exigência do Botafogo.
Confira o texto na íntegra clicando aqui.

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Qual a velocidade da mudança?

É inegável que o 7 a 1 é um marco importantíssimo no processo de transformação do futebol brasileiro. Não são poucas as análises que discorrem sobre o assunto e o necessário início de ciclos de mudanças para voltar a colocar o país em uma posição de destaque global para além dos jogadores de futebol.
Mas qual é efetivamente a velocidade de uma mudança plena? Quanto tempo leva para colhermos os frutos de um trabalho se ele for iniciado de uma maneira positiva e consistente?
Dependendo do tempo de letargia e da dificuldade de implementar a inovação ante concorrentes mais fortes e melhor preparados, pode ser que a eternidade seja a resposta (não são poucos os exemplos na indústria de casos em que um grande líder foi simplesmente aniquilado por novos entrantes que apresentaram inovações… quando se tentou recuperar o terreno perdido já era tarde!). Mas não vamos aqui pensar no pior.
Acredito que é possível, sim, recuperar o tempo perdido se o trabalho for bem feito em virtude do tamanho do país e da sua representatividade global em relação ao futebol. Mas o processo de mudança deve ser coordenado e orquestrado coletivamente!
Começam a aparecer histórias positivas de mudanças no Brasil justamente impulsionadas por pressões externas ou por uma conscientização sobre a sua necessidade desde o fatídico jogo da semifinal da Copa de 2014. Mas ainda estão demasiadamente isoladas!
A velocidade da mudança – e, para processos análogos ao caso brasileiro, o curto prazo é algo como 8 a 10 anos – depende, sim, de uma mudança coletiva. Para que possamos contar boas histórias a partir de 2023, a transformação construída em 2014/15 ainda é muito tímida e permanece concentrada em poucos exemplos, que não sobreviverão se o todo não fizer a sua parte. Precisamos construir agora o nosso futuro!

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O Campeonato Brasileiro e a não-promoção

Não existe espetáculo sem promoção. Por mais que o público seja fiel ou que o conteúdo seja popular, o sucesso de um evento está necessariamente ligado à capacidade que a organização tem de criar mobilização em torno disso. No esporte ou em outras searas, o mundo está cheio de exemplos que ilustram esse raciocínio. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), contudo, parece ignorar todos.
O Campeonato Brasileiro de 2015 é um exemplo perfeitamente conduzido de promoção deficiente. Não houve, desde o início do ano, qualquer esforço para que o público se aproximasse da competição. Ainda que a média de pessoas presentes nos estádios tenha crescido e que a taxa de ocupação seja uma das mais altas da história do torneio, e organização não tem mérito nisso. A rodada do último fim de semana é apenas o ápice dessa cultura deficiente.
O líder Corinthians chegou à 34ª rodada em condições de garantir o título do Brasileiro. Para isso, a equipe paulista precisava vencer o Coritiba às 19h30 de sábado (07), em São Paulo, e torcer para o Atlético-MG não bater o Figueirense às 17h de domingo (08), em Florianópolis.
A situação é tão absurda que é até difícil admitir que aconteceu. A CBF ignorou a chance de seu principal campeonato ser definido e permitiu a possibilidade de o título ser resolvido com o campeão em casa, no avesso perfeito da festa que a competição deveria ter.
Não é apenas uma questão de lisura: em casos assim, com dois jogos que definem um mesmo aspecto na tabela, o organizador de um campeonato precisa zelar por aspectos como o ambiente das partidas e a promoção. Se o Corinthians tivesse sido campeão, que cena de festa seria retratada em todo o mundo?
Uma alteração nos jogos demandaria acertos com a Polícia Militar e com os parceiros de transmissão do Campeonato Brasileiro. A CBF alegou que não houve pedido de nenhum dos clubes e que não teve tempo suficiente para reformular a tabela do fim de semana.
Entretanto, não faz sentido que uma alteração assim tenha de ser sugerida. A CBF deveria ter um olhar sistêmico para suas competições, preocupada com o macro e com questões pontuais. Se fosse assim, teria notado semanas antes que a possibilidade de o campeonato ser resolvido no último fim de semana existia.
Por mérito do Atlético-MG, a CBF escapou de um dos momentos mais vexatórios da história do Campeonato Brasileiro e não viu um campeão sem festa. A próxima chance do Corinthians é a partida contra o Vasco, na quinta-feira (19), no Rio de Janeiro. Vale a pergunta, então: em dez dias, o que a entidade que comanda o futebol brasileiro vai fazer para a possibilidade de seu principal torneio ser resolvido? Que festa será montada e que ações serão promovidas para fazer com que essa partida seja especial?
E se houver uma virada, o que ainda é possível? Que tipo de coisa a CBF tem feito para mostrar que o campeonato ainda está aberto e que é interessante? Quais são as ações institucionais voltadas a atrair mais gente para estádios, TVs ou simplesmente para o consumo? Que esforço é feito para mostrar qualidades dos atletas além do que fica claro no tempo em que eles estão com a bola nos pés?
A popularidade do futebol talvez contribua negativamente nesse caso. Outras confederações esportivas brasileiras, mais carentes e com menos espaço na mídia, fazem melhor o trabalho de promoção de evento e de seus protagonistas. A CBF simplesmente ignora esses assuntos.
Essa discussão pode parecer simples e pequena, mas existem componentes infinitamente maiores. O esporte de altíssimo nível competitivo, afinal, é um agente de mobilização social. E mobilização social só acontece com aproximação e humanização. Não há envolvimento se o público não compreender em que o ídolo é maior do que seus feitos esportivos.
A transformação de atletas em heróis modernos tem uma série de implicações comerciais (é mais fácil ditar tendências de consumo a partir disso), mas também contém um viés social. Tudo isso acontece para criar uma empatia maior e aproximar esportista e público por causa do lado humano.
É fácil listar aqui histórias humanas de atletas de qualquer outra modalidade no Brasil. Com a aproximação dos Jogos Olímpicos de 2016, aliás, esse filão será ainda mais explorado. E no futebol? Qual é o repertório que os jogadores brasileiros têm a contar? Como isso é trabalhado pelos organizadores dos campeonatos?
As questões são tão simples que é até absurdo que a CBF nunca tenha feito. Tudo isso revela um dos problemas mais contundentes da administração da entidade em termos de comunicação, e isso afeta diretamente o futebol brasileiro como um todo. A venda internacional também padece por causa da falta de identidade do produto.
O futebol brasileiro precisa urgentemente de um plano de promoção e comunicação. Para a CBF, porém, a prioridade talvez seja o planejamento de crise. Antes de vender o futebol nacional ou aproximá-lo de um número maior de consumidores, a entidade deve estar preocupada é com a salvação de seus próprios dirigentes – o presidente Marco Polo del Nero, por exemplo, não sai do Brasil desde que uma operação liderada pelo FBI ocasionou prisões de sete executivos ligados à Fifa, incluindo José Maria Marin, antecessor dele no cargo.
Numa entidade em que proteção é a palavra de ordem, faz até algum sentido que a promoção seja ignorada. Ter mais gente interessada no Campeonato Brasileiro agora pode ser sinônimo de jogar luz numa administração que tem muito a esconder.

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Mata-mata ou pontos corridos?

Restando cinco rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, o título já está praticamente definido, já que o Corinthians abriu 11 pontos sobre o Atlético Mineiro e restam somente 15 em disputa.

Apesar de ainda haver algumas disputas contra o rebaixamento e para acessar o G-4, a definição do título reacende o debate acerca da fórmula de disputa.

Entre 1971 e 2002, o Campeonato Brasileiro nunca repetiu uma fórmula e sempre teve fases de mata-mata. Após 2003, a fórmula sempre foi a de pontos corridos e, desde então, instaurou-se o debate acerca da emoção (ou falta dela) no modelo atual de competição.

O torneio por pontos corridos faz justiça à equipe mais regular e que se planeja melhor. À exceção do Flamengo em 2009, que conquistou o título embalado na reta final, todos os demais campeões foram clubes que montaram um elenco mais amplo e com uma estrutura mais sólida.

Ademais, estatísticas mostraram que o torcedor brasileiro se acostumou a comparecer aos estádios em competições que não possuam fases finais, eis que os três últimos campeonatos de “mata-mata”, em 2000, 2001 e 2002, tiveram médias de 11.546, 11.400 e 12.886 pagantes, respectivamente, e em 2014 a média foi de 16.555 torcedores.

Por outro lado, nas competições “mata-mata”, a imprevisibilidade em se garantir um título ou uma classificação em um único lance é extremamente emocionante, o que acaba por criar lances lendários e jogadores míticos.

Outrossim, apesar de possuir uma média de público menor, os jogos das fases decisivas têm estádios lotados e atraem toda a atenção da mídia.

Paralelamente à discussão sobre a melhor fórmula de competição, há uma questão jurídica relevante, pois o artigo 8º, II, do Estatuto do Torcedor, estabelece que pelo menos uma competição de âmbito nacional tem que ser em sistema de disputa que as equipes participantes conheçam, previamente ao seu início, a quantidade de partidas que disputarão, bem como seus adversários, o que, a priori, define o sistema de pontos corridos.

Caso prevaleça esta interpretação, o Estatuto do Torcedor proíbe a volta do “mata-mata” e sedimenta o debate.

Doutro giro, em uma competição “mata-mata” se sabe exatamente os adversários de 90% da competição e tem conhecimento dos restante que estariam, apenas, pendentes de confirmação desportiva.

O sistema de disputa por pontos corridos tem sua origem na Europa, onde os países possuem dimensões bem menores. O Brasil tem uma vastidão continental. Equipes como o Sport Recife, por exemplo, possuem um desgaste com viagem incrível, pois todos os demais clubes da Série A estão nas regiões Sul, Sudeste e o Goiás, na Centro-Oeste. Será que o Sport que começou também a competição não teria perdido fôlego pelo cansaço com as viagens?

O futebol brasileiro precisa se reinventar dentro de suas peculiaridades geográficas e culturais. O Campeonato Brasileiro precisa ser, de fato, Nacional. O modelo norte-americano (outro país de dimensões continentais) viabiliza a participação no certame nacional de equipes de leste a oeste.

O futebol brasileiro precisa se unir de Norte a Sul. Todas as cores, todas as torcidas. Todos os Brasis. Fomos os melhores do mundo atentos às nossas peculiaridades regionais. Enquanto o mundo se preocupava com competições nacionais (e internacionais), o brasileiro se preocupava com a rivalidade local, com os estaduais.

É fato que hoje não haja mais espaço para grandes campeonatos estaduais, mas há espaço para o futebol brasileiro se reinventar e criar sua própria identidade. Só assim,voltaremos ao topo do mundo.

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Gerindo o hoje e o amanhã no futebol

No momento em que faltam poucas rodadas para terminar o Campeonato Brasileiro, uma questão que se faz presente em praticamente todos os clubes: como ter foco para obter o melhor desempenho possível nas últimas rodadas e ao mesmo tempo já executar ações de planejamento para a próxima temporada?

Realmente, não é tarefa simples, ainda mais quando se necessita fortemente de ótimos resultados, seja para conseguir uma vaga na próxima Copa Libertadores da América ou para conseguir evitar o descenso e se manter na série A. Isso requer um esforço intenso e habilidades de gestão e liderança dos atuais gestores e comissão técnica, pois ao mesmo tempo em que se precisa manter o foco no agora, se faz igualmente necessário pensar em como será a execução do próximo ano.

Para tal, os profissionais envolvidos no esporte podem aliar duas estratégias para conseguir controlar e balancear a sua atuação em momentos como esse: administrar o tempo para se poder executar uma boa rotina de planejamento estratégico, visando a próxima temporada, e desenvolver uma inteligência emocional adequada para lidar com o processo de liderar o momento atual.

A capacidade de orquestrar essas questões pode ser a alavanca para ultrapassar momentos como este, onde o hoje e o amanhã estão sensivelmente envolvidos e impactando tudo ao redor dentro de um clube de futebol.

Sobre o simples fato de administrar bem o tempo dos gestores esportivos, isso parece uma demanda até certo ponto simplista e cotidiana, mas em geral todos nós somos ineficientes nesta gestão do tempo. Os gestores podem ter uma maior compreensão sobre como utilizar melhor as 24h que se possui do dia, pois no fundo não controlamos o tempo, mas sim as atividades e ações que podemos executar com o tempo que temos disponível.

Sendo assim, como dica para uma melhor gestão das atividades no tempo, algumas atividades são importantes:

  • Priorizar a execução das ações de grande importância e impacto em relação aos objetivos que deseja conquistar;

  • Procurar executar aquelas que geram impacto mínimo aos objetivos, mas que podem causar inconvenientes;

  • Em última ordem de prioridade, ter consciência sobre aquelas que caso não sejam efetuadas, não existirão impactos em relação aos objetivos, sendo que para estas duas tratativas podem ser efetuadas:

    • Avaliar aquelas que são possíveis serem delegadas à outra pessoa;

    • Eliminar temporariamente as atividades que não trazem nenhum benefício aos objetivos atuais.

Assim, todo gestor tem a possibilidade de realizar uma boa gestão do tempo e conseguir atender aos desafios em momentos em que se exige cuidado e atenção com o momento atual do clube e a próxima temporada.

Até a próxima.

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Novas mídias

Nas últimas duas colunas, abordei a questão da distribuição dos direitos de transmissão, apresentando uma nova (ou nem tão nova assim) proposta que levasse em conta uma divisão mais justa e equilibrada da verba de TV entre todas as equipes participantes do Campeonato Brasileiro da Série A. Encerrei com uma breve reflexão sobre o quão atrasado estávamos neste debate, uma vez que o mundo já está, há algum tempo, reinventando a forma como as pessoas acessam conteúdo esportivo. E a cada dia encontro novidades neste sentido…

Muito mais do que uma negociação por valores ou disputa de quem deve receber mais ou menos pelo pay-per-view, a reflexão deveria ser, especialmente, sobre o que realmente representa as novas mídias para o futuro e a consolidação do produto futebol brasileiro no Brasil para alcançar o público daqui… especialmente o público jovem, cada vez mais distante dos principais emblemas do nosso futebol.

A ocupação do território brasileiro por conteúdo esportivo estrangeiro é latente e tem se consolidado de forma assustadora. Enquanto isso, seguimos debatendo, de forma equivocada, se “a Globo deveria ou não transmitir mais jogos de outros times em detrimento a Flamengo e Corinthians”. Esse tipo de debate já foi superado no mundo no final da década de 1990/ início dos anos 2000. Já foi!

O grande dilema para o futebol no Brasil é sair da zona de conforto. Investir em tecnologia e equipe para a apropriação do seu próprio conteúdo (a redundância é proposital!) exige uma visão de futuro que ainda não aterrissou nos principais clubes do país. Investimento ainda parece uma palavra pouco usual no vocabulário da cúpula dos principais clubes do país.

Contudo, se não foi planejado um crescimento adequado num passado mais recente para se ter uma posição diferenciada na negociação dos direitos de transmissão com o maior grupo de mídia do país nos dias de hoje, a mudança, a partir de agora, deve ser quase que pautada a partir de um plano emergencial.

É preciso trabalhar em um formato daqueles da indústria ou do varejo, que define algo como “5 anos em 1” ou coisa análoga para a questão das novas tecnologias e acesso a novos públicos.

Ou viramos a página de um debate cujo prazo de validade venceu, ou seguimos construindo e contribuindo com a organização do clássico Real Madri x Barcelona no Maracanã em 2017…

 

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“A sua melhor versão te leva além”

Dias atrás, esteve em Curitiba a jovem Bel Pesce, 27. A visita de uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil, segundo a revista Época, fez parte do tour de divulgação de seu último livro, intitulado “A sua melhor versão te leva além”, que está sendo lançado em todas as capitais do país. Formada em Engenharia Elétrica, Ciência da Computação, Administração, Matemática e Economia, Bel Pesce tem marcante atuação empreendedora e educacional. Sua palestra, composta por uma breve síntese dos capítulos do livro, foi uma aula de como podemos refletir melhor e mais frequentemente sobre nós mesmos e o quanto nossas atitudes nos aproximam (ou não) de nossos objetivos.

Antes de apresentar as dicas de desenvolvimento pessoal apresentadas na palestra, que apesar de não “falarem” de futebol em nenhum momento, “falam” sobre futebol o tempo todo; será contextualizado o mercado de capacitação dos profissionais do futebol brasileiro. Tal mercado já entende que a qualificação profissional é um caminho sem volta para o desenvolvimento do nosso jogo, da base ao profissional, muitas vezes estagnado e preso a paradigmas ultrapassados.

Está cada vez mais comum, a participação em Fóruns, Debates, Congressos e Cursos que oferecem temas variados de capacitação profissional. Análise de desempenho, elementos técnico-táticos do jogo e preparação física são conteúdos disponíveis permanentemente em diversas regiões do país e, inclusive, no formato on-line.

Para ter certeza desta afirmação, é bem provável que nesta altura da temporada você, caro leitor, já tenha realizado ao menos uma capacitação técnica. Mais do que isso, faça um breve exercício e liste ao menos 5 companheiros de profissão que tiveram a mesma iniciativa. É fato: os profissionais do futebol estão cada vez se preparando mais!

No entanto, no tocante à preparação profissional, precisamos ampliar a reflexão sobre o seu real significado.

Quando fazemos um curso de preparação física, tática, análise de desempenho, ou qualquer outro da área técnica, estamos adquirindo conhecimentos que permitirão uma maior capacidade de desenvolvimento dos atletas. Porém, e o seu próprio desenvolvimento? Caso você saiba mais hoje sobre tática do que sabia ontem significa que, necessariamente, você se desenvolveu profissionalmente? A capacitação técnica é a única forma de desenvolvimento profissional? Será que, além de buscarmos formas de melhorar o outro, também não temos de buscar maneiras de melhorar  a si mesmo?

Vamos, então, as dicas de autoconhecimento da Bel Pesce. Para cada uma delas, será deixada uma reflexão que compreende uma breve interpretação sobre o tópico abordado.

 

Dica 1 – “Cada um é cada um, mas todos podem aprender com todos”

Transforme todos os momentos  de relacionamento pessoal como uma oportunidade de aprender com o outro. Acontecimentos e opiniões aparentemente simples podem trazer lições para a vida toda.

 

Dica 2 – “Dois de você”

Anote coisas sobre você, como pensa, como reage, o que sente. Além disso, converse com você mesmo. Problemas se repetem no cotidiano e quanto melhor você souber sobre si, melhores serão as suas soluções.

 

Dica 3 – “Esqueça o melhor e as médias”

Muitas vezes, nos preocupamos em nos comparar com o outro ou nos contentamos em fazer parte da média. A sua trajetória pessoal é única e não deve ser comparada a de ninguém. O seu caminho não é melhor que o do outro assim como o do outro não é melhor que o seu. Dê os seus passos aprendendo com o próximo, mas sem compará-lo a você. Quer um caminho sem obstáculo? Não existe!

 

Dica 4 – “100% fiel aos seus valores”

Quais são os seus valores? Quanto mais você se conhecer, maior a possibilidade de descobrir o que te move. Dos valores que tem, quais são inegociáveis? Siga-os e estará no seu caminho para ir além.

 

Dica 5 – “Parâmetros claros para as decisões”

Decidimos a vida toda. Quais os parâmetros norteiam as suas decisões? Sucesso, status, satisfação profissional, realização pessoal, ajudar o próximo, zona de conforto? Ao conhecer as suas motivações, você terá um cenário mais aberto para as permanentes escolhas as quais nos deparamos em nossa trajetória.

 

Dica 6 – “Saber bem como você é”

Quais são os seus padrões? Para todos os seus problemas, quais são as suas reações? Conheça-se. É um grande desafio conhecer, aceitar e adaptar a sua natureza.

 

Dica 7 – “Saber bem onde quer chegar”

Anote os seus planos de curto, médio e longo prazo. Ter registrado onde quer chegar pode impulsioná-lo a traçar o caminho. Você se encontra hoje onde gostaria de estar? Se não, está fazendo o seu melhor para tal? As vezes deixamos de pensar no futuro pois estamos atarefados com demandas urgentes. A dica da Bel é a seguinte: “faça o urgente, mas não esqueça o importante!”

 

Dica 8 – “Sua meta nº 1”

Segundo dados divulgados pela Bel Pesce, somente 1 em cada 100 pessoas tem a sua principal meta de vida registrada. Você faz parte de qual grupo?

 

Dica 9 – “Interesses crescem e evoluem”

Reflita sobre seus 5 últimos anos e projete os próximos 5. Quais interesses permanecem? Quais perderam força? Quais ganharam força? Surgiram novos interesses? Muitas vezes, deixamos de fazer algo que nos atrai pela incompetência de dar o primeiro passo. Conheça-se e descubra quais motivos limitam algum primeiro passo seu.

 

Dica 10 – “Foco: sonhos conectados”

Os seus projetos de curto, médio e longo prazo devem estar conectados aos seus sonhos. Se não houver conexões, você não estará no caminho para ir além. Qualquer, repito, qualquer sonho é legítimo!

 

Dica 11 – “Pensando em camadas”

Precisamos entender que todas as nossas ações estão, de alguma forma, conectadas. Por exemplo, a realização de um projeto de médio prazo será mais tangível se, no curto prazo, alguma ação for feita para concretizá-lo no futuro.   Quando pensamos em camadas estabelecemos relações. A nossa vida (e nosso caminho) é uma teia de relações que se reconfiguram permanentemente.

 

Dica 12 – “Novos desafios para ampliar a sua missão”

Você já parou pra pensar que sua missão pode inspirar a missão de outras pessoas? Após ler esta coluna, leia mais sobre o “Meu Código Aberto”, de Bel Pesce.

 

Dica 13 – “Grandes transformações são ok”

É comum interpretarmos como “loucura” mudanças profissionais e/ou pessoais significativas. Definir e estabelecer planejamentos não  exclui o fato de iniciarmos grandes transformações, afinal, o exercício de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento, para encontrar a sua melhor versão, não se resolve da noite para o dia. Caso a mudança te conecte com o seu melhor, siga em frente!

 

E, a última: Dica 14 – “Sendo honesto consigo mesmo”

Quais sãos as suas características das quais sente orgulho? Identifique-as, anote-as e carregue-as consigo. Por vezes, falhamos por querer agir de acordo com aquilo que não somos. Para a Bel, “não ser você, é desperdiçar quem você é”. É distanciar-se do caminho que te leva além.

 

O autoconhecimento aumenta a produtividade. Exercitá-lo é uma tarefa difícil num cotidiano que se desenrola, cada vez mais, num contexto de “piloto automático”.

Bel Pesce, obrigado por ministrar uma das melhores aulas de futebol que já tive! E assim, segue o jogo da vida…

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"A sua melhor versão te leva além"

Dias atrás, esteve em Curitiba a jovem Bel Pesce, 27. A visita de uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil, segundo a revista Época, fez parte do tour de divulgação de seu último livro, intitulado “A sua melhor versão te leva além”, que está sendo lançado em todas as capitais do país. Formada em Engenharia Elétrica, Ciência da Computação, Administração, Matemática e Economia, Bel Pesce tem marcante atuação empreendedora e educacional. Sua palestra, composta por uma breve síntese dos capítulos do livro, foi uma aula de como podemos refletir melhor e mais frequentemente sobre nós mesmos e o quanto nossas atitudes nos aproximam (ou não) de nossos objetivos.
Antes de apresentar as dicas de desenvolvimento pessoal apresentadas na palestra, que apesar de não “falarem” de futebol em nenhum momento, “falam” sobre futebol o tempo todo; será contextualizado o mercado de capacitação dos profissionais do futebol brasileiro. Tal mercado já entende que a qualificação profissional é um caminho sem volta para o desenvolvimento do nosso jogo, da base ao profissional, muitas vezes estagnado e preso a paradigmas ultrapassados.
Está cada vez mais comum, a participação em Fóruns, Debates, Congressos e Cursos que oferecem temas variados de capacitação profissional. Análise de desempenho, elementos técnico-táticos do jogo e preparação física são conteúdos disponíveis permanentemente em diversas regiões do país e, inclusive, no formato on-line.
Para ter certeza desta afirmação, é bem provável que nesta altura da temporada você, caro leitor, já tenha realizado ao menos uma capacitação técnica. Mais do que isso, faça um breve exercício e liste ao menos 5 companheiros de profissão que tiveram a mesma iniciativa. É fato: os profissionais do futebol estão cada vez se preparando mais!
No entanto, no tocante à preparação profissional, precisamos ampliar a reflexão sobre o seu real significado.
Quando fazemos um curso de preparação física, tática, análise de desempenho, ou qualquer outro da área técnica, estamos adquirindo conhecimentos que permitirão uma maior capacidade de desenvolvimento dos atletas. Porém, e o seu próprio desenvolvimento? Caso você saiba mais hoje sobre tática do que sabia ontem significa que, necessariamente, você se desenvolveu profissionalmente? A capacitação técnica é a única forma de desenvolvimento profissional? Será que, além de buscarmos formas de melhorar o outro, também não temos de buscar maneiras de melhorar  a si mesmo?
Vamos, então, as dicas de autoconhecimento da Bel Pesce. Para cada uma delas, será deixada uma reflexão que compreende uma breve interpretação sobre o tópico abordado.
 
Dica 1 – “Cada um é cada um, mas todos podem aprender com todos”
Transforme todos os momentos  de relacionamento pessoal como uma oportunidade de aprender com o outro. Acontecimentos e opiniões aparentemente simples podem trazer lições para a vida toda.
 
Dica 2 – “Dois de você”
Anote coisas sobre você, como pensa, como reage, o que sente. Além disso, converse com você mesmo. Problemas se repetem no cotidiano e quanto melhor você souber sobre si, melhores serão as suas soluções.
 
Dica 3 – “Esqueça o melhor e as médias”
Muitas vezes, nos preocupamos em nos comparar com o outro ou nos contentamos em fazer parte da média. A sua trajetória pessoal é única e não deve ser comparada a de ninguém. O seu caminho não é melhor que o do outro assim como o do outro não é melhor que o seu. Dê os seus passos aprendendo com o próximo, mas sem compará-lo a você. Quer um caminho sem obstáculo? Não existe!
 
Dica 4 – “100% fiel aos seus valores”
Quais são os seus valores? Quanto mais você se conhecer, maior a possibilidade de descobrir o que te move. Dos valores que tem, quais são inegociáveis? Siga-os e estará no seu caminho para ir além.
 
Dica 5 – “Parâmetros claros para as decisões”
Decidimos a vida toda. Quais os parâmetros norteiam as suas decisões? Sucesso, status, satisfação profissional, realização pessoal, ajudar o próximo, zona de conforto? Ao conhecer as suas motivações, você terá um cenário mais aberto para as permanentes escolhas as quais nos deparamos em nossa trajetória.
 
Dica 6 – “Saber bem como você é”
Quais são os seus padrões? Para todos os seus problemas, quais são as suas reações? Conheça-se. É um grande desafio conhecer, aceitar e adaptar a sua natureza.
 
Dica 7 – “Saber bem onde quer chegar”
Anote os seus planos de curto, médio e longo prazo. Ter registrado onde quer chegar pode impulsioná-lo a traçar o caminho. Você se encontra hoje onde gostaria de estar? Se não, está fazendo o seu melhor para tal? As vezes deixamos de pensar no futuro pois estamos atarefados com demandas urgentes. A dica da Bel é a seguinte: “faça o urgente, mas não esqueça o importante!”
 
Dica 8 – “Sua meta nº 1”
Segundo dados divulgados pela Bel Pesce, somente 1 em cada 100 pessoas tem a sua principal meta de vida registrada. Você faz parte de qual grupo?
 
Dica 9 – “Interesses crescem e evoluem”
Reflita sobre seus 5 últimos anos e projete os próximos 5. Quais interesses permanecem? Quais perderam força? Quais ganharam força? Surgiram novos interesses? Muitas vezes, deixamos de fazer algo que nos atrai pela incompetência de dar o primeiro passo. Conheça-se e descubra quais motivos limitam algum primeiro passo seu.
 
Dica 10 – “Foco: sonhos conectados”
Os seus projetos de curto, médio e longo prazo devem estar conectados aos seus sonhos. Se não houver conexões, você não estará no caminho para ir além. Qualquer, repito, qualquer sonho é legítimo!
 
Dica 11 – “Pensando em camadas”
Precisamos entender que todas as nossas ações estão, de alguma forma, conectadas. Por exemplo, a realização de um projeto de médio prazo será mais tangível se, no curto prazo, alguma ação for feita para concretizá-lo no futuro.   Quando pensamos em camadas estabelecemos relações. A nossa vida (e nosso caminho) é uma teia de relações que se reconfiguram permanentemente.
 
Dica 12 – “Novos desafios para ampliar a sua missão”
Você já parou pra pensar que sua missão pode inspirar a missão de outras pessoas? Após ler esta coluna, leia mais sobre o “Meu Código Aberto”, de Bel Pesce.
 
Dica 13 – “Grandes transformações são ok”
É comum interpretarmos como “loucura” mudanças profissionais e/ou pessoais significativas. Definir e estabelecer planejamentos não  exclui o fato de iniciarmos grandes transformações, afinal, o exercício de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento, para encontrar a sua melhor versão, não se resolve da noite para o dia. Caso a mudança te conecte com o seu melhor, siga em frente!
 
E, a última: Dica 14 – “Sendo honesto consigo mesmo”
Quais sãos as suas características das quais sente orgulho? Identifique-as, anote-as e carregue-as consigo. Por vezes, falhamos por querer agir de acordo com aquilo que não somos. Para a Bel, “não ser você, é desperdiçar quem você é”. É distanciar-se do caminho que te leva além.
 
O autoconhecimento aumenta a produtividade. Exercitá-lo é uma tarefa difícil num cotidiano que se desenrola, cada vez mais, num contexto de “piloto automático”.
Bel Pesce, obrigado por ministrar uma das melhores aulas de futebol que já tive! E assim, segue o jogo da vida…