Categorias
Conteúdo Udof>UdoF na Mídia

Liga Universidade do Futebol – CartolaFC

Liga Universidade do Futebol – Oficial – CartolaFC

A Universidade do Futebol acaba de criar uma liga no CartolaFC, participe dessa disputa! Os 3 primeiros colocados, conforme o regulamento abaixo serão premiados, leia o regulamento e saiba mais!

REGULAMENTO PROMOÇÃO CARTOLA FC
LIGA UNIVERSIDADE DO FUTEBOL – OFICIAL

O presente regulamento tem a finalidade de disciplinar a promoção oferecida aos participantes da Liga do Cartola F.C, que é organizada pela Rede Globo (Globo Esporte) e promovida pela Universidade do Futebol Ltda, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o n.º 14.914.272/0001-01, estabelecida à Rua Cel. Boaventura Mendes Pereira, 283 3º andar, CEP: 13.201-801 – Vila Boaventura – Jundiaí – São Paulo, telefone n.º (11) 2709-2335, sendo aberta à participação de pessoas físicas, devidamente inscritas no site do globo Esporte, com usuários registrados, com exceção das pessoas excluídas neste regulamento.

 Regras

    1.  Só será possível a concessão de um desconto promocional por cadastro (CPF).
    2. O desconto promocional, uma vez concedido, é pessoal e intransferível.
    3. Somente os cursos considerados “pockets” (carga horária até 30 horas) poderão ser escolhidos como primeiro prêmio pelos participantes (não poderá ser escolhido o Curso de Gestão Técnica ou qualquer outro que exceda 30 horas). O desconto referente ao segundo e terceiro colocados, será válido para qualquer curso da Universidade do Futebol.
    4. Os funcionários da Universidade do Futebol não são elegíveis ao desconto promocional oferecido na Promoção da Liga Universidade do Futebol – Oficial do Cartola F.C.
    5. Os alunos que estão realizando algum curso da Universidade do Futebol, regularmente matriculados até a divulgação desta política, não são elegíveis as regras e condições ora ofertadas para o curso que realiza. Alunos que tenham estudado algum curso na Universidade do Futebol e que realizaram trancamento de suas matrículas ou desistiram do curso sem solicitação formal de cancelamento, não são elegíveis as regras e condições ora ofertadas. Já os alunos que cancelaram formalmente sua matrícula até 12/05/2016 são elegíveis as regras e condições ora ofertadas, desde que cumpram os critérios de elegibilidade descrito no item 2 desta política e não possuam débito ou inadimplência com a Universidade do Futebol.
    6. Para fazer jus ao benefício do desconto promocional a matrícula deverá ocorrer obrigatoriamente para começar o curso até o final de 2016 (31 de dezembro de 2016).
    7. O desconto promocional (segundo e terceiro prêmio) incidirá sobre o valor “cheio” do valor do curso, ou seja: sobre o valor total sem considerar quaisquer descontos.
    8. O desconto promocional (segundo e terceiro prêmio) não será cumulativo com quaisquer outros benefícios oferecidos pela universidade.
    9. O desconto Promocional (segundo e terceiro prêmio) não acumula com qualquer outra condição especial (ação comercial/promocional) e bolsa de estudos.
    10. Os beneficiários dos prêmios não terão, sob nenhuma hipótese, condições acadêmicas privilegiadas.
    11. Caso um mesmo ganhador esteja novamente entre os primeiros colocados de outro mês, ele poderá receber o prêmio. Contudo, a premiação não é acumulativo.

Critérios de Seleção e Percentual do Desconto Promocional

Os prêmios serão oferecidos somente para os participantes que se inscreveram na Liga do Cartola F.C (Globo.com) criada pela Universidade do Futebol (LIGA UNIVERSIDADE DO FUTEBOL – Oficial). Para concorrer e participar desta Promoção, além dos candidatos participarem desta Liga, deverão ter as 3 melhores pontuações no ranking da Liga mensalmente.

Esta campanha é válida somente para inscritos na Liga UNIVERSIDADE DO FUTEBOL – OFICIAL no período do Campeonato Brasileiro 2016 ( de 14/05/2016 até 04/12/2016), observados os critérios abaixo:

No final de cada mês (entende-se o ultimo dia do mês as 23:59) os 3 melhores colocados do ranking de participantes/times, terão direito aos prêmios abaixo detalhados.

Tabela com os percentuais do desconto promocional

Pontuação mensal  Desconto
1º colocado 100%*
2º colocado R$ 200,00
3º colocado R$ 100,00

*Somente válido para cursos “pockets” (de carga horária de até 30h).

O percentual de desconto irá variar de acordo com a pontuação do participante, conforme tabela acima.

Obtenção do prêmio

Para receber o prêmio, o participante deverá entrar em contato com a Universidade do futebol através do email contato@universidadedofutebol.com.br

Cancelamento / Desistência / Trancamento / Abandono

O cancelamento, desistência ou trancamento do curso não exime o aluno beneficiado da responsabilidade de comunicar a interrupção dos estudos por escrito e formalmente à Instituição. Ocorrendo qualquer uma das hipóteses acima listadas ou, ainda, ocorrendo o abandono do curso, o desconto promocional será cancelado automaticamente.

Prazo

Esta política entra em vigor a partir da data de publicação da promoção em nossas redes sociais.

Categorias
Colunas

Quais são os vencedores dos Estaduais?

O último domingo (08) marcou o término da maior parte dos campeonatos estaduais de futebol do Brasil. Dada a bagunça do calendário do esporte nacional, contudo, nem sempre os grandes vencedores são os times que ergueram as taças – o que é, por si só, uma das grandes idiossincrasias do esporte nacional.
Questão de contexto, primeiramente: ser campeão é sempre relevante, mas ser campeão estadual em uma temporada cujo ápice está longe de ser a disputa regional nem sempre é a melhor escolha. Há casos de deslumbramento (como o Vasco de 2015, que venceu no Rio de Janeiro e depois foi rebaixado no Brasileiro) e vítimas do sucesso (como o Santos, dono da taça do Paulista em 2016, que teve três jogadores convocados para a disputa da Copa América com a seleção brasileira e terá de se virar sem Gabigol, Lucas Lima e Ricardo Oliveira em pelo menos nove rodadas do Nacional).
Em São Paulo, por exemplo, o Audax não foi campeão do Estadual, mas saiu vencedor em diversos aspectos: valorizou atletas que não tinham sequer garantia de emprego para o segundo semestre, inseriu o nome do técnico Fernando Diniz em outro patamar de mercado e ofereceu uma perspectiva diferente de jogo, por exemplo. Na decisão do Paulista, o time de Osasco teve 70% de posse de bola contra um Santos que se contentou com a espera por um contragolpe.
É inegável o quanto o Audax ganhou com a campanha no Paulista. Nesse contexto, o título seria apenas a coroação de uma valorização que já havia sido construída por um estilo e por escolhas técnicas/táticas/anímicas da equipe comandada por Fernando Diniz.
Todos os caminhos para a vitória são lícitos e defensáveis, mas o resultado do Campeonato Paulista suscita uma dúvida: se o futebol é feito para agradar torcedores/consumidores, o triunfo é o único caminho para isso? A jornada não faz parte desse entretenimento? O Audax mostrou que é possível ter postura e gerar reações como orgulho e confiança sem precisar se curvar ao cenário.
O Santos ratificou um domínio recente no Estado, manteve uma soberania digna de nota em seu estádio e ainda confirmou diversos pontos em sua essência: a valorização de jogadores egressos da base e a aposta nos contra-ataques, por exemplo (um terço dos gols alvinegros nasce em contragolpes).
No entanto, a consequência imediata desse sucesso será o esfacelamento do time no Campeonato Brasileiro. Gabigol, que também é nome provável nos Jogos Olímpicos, pode perder até 18 rodadas. Lucas Lima e Ricardo Oliveira, assediados por equipes do exterior, têm enorme chance de não voltar da Copa América.
O asterisco também acompanha a vitória do Vasco no Estadual do Rio de Janeiro. Escolado pelo que aconteceu no ano passado, o time de São Januário sabe que não pode se empolgar com o título. A taça vale muito, é claro, mas o importante agora é pensar na temporada como um todo (volta à elite do Campeonato Brasileiro e disputa da Copa do Brasil fazem parte desse todo).
Por tudo isso, é preciso considerar o tamanho da vitória do Botafogo, time que voltou recentemente à primeira divisão nacional. A diretoria apostou num orçamento modesto, lançou uma série de garotos e conseguiu provar no Estadual que o trabalho de Ricardo Gomes tem ao menos um norte bem definido. É preciso reforçar, claro, mas até isso fica mais fácil com um orçamento mais concentrado.
E times como Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras, eliminados precocemente de seus torneios regionais? Todos têm como “vitória” do início de temporada o alerta precoce. É claro que não dá para comemorar o início de ano claudicante, mas novamente é uma questão de contexto: são equipes que tiveram tempo para repensar caminhos e escolhas antes do início do Campeonato Brasileiro.
Os Estaduais brasileiros são a pré-temporada mais longa do futebol mundial, e isso faz com que as principais equipes do país passeiem por diversos padrões de emoção durante o ano. Nem todas que tiveram bom início vão encerrar a temporada com um sorriso no rosto.
Uma coisa que esse formato de calendário iniciou, todavia, é que nem todo vencedor é o que levanta a taça no início do ano. Com tanto espaço e tanta margem para irregularidade, o futebol brasileiro ensina que toda cautela é pouco. Vencer sem depender de resultados muitas vezes é apenas questão de demonstrar convicção no tipo de futebol ou nas decisões tomadas. A distância entre campeão e vice muitas vezes é menor do que o pódio sugere.

Categorias
Conteúdo Udof>UdoF na Mídia

Professor de Paraguaçu conquista bolsa para qualificação profissional na Universidade do Futebol/UNICEF

Nesta segunda-feira (02), esteve na Secretaria de Estado de Esportes (SEESP) o professor Gabriel Pereira Sobrinho, de Paraguaçu, cidade do Sul de Minas. Ele foi contemplado com uma bolsa de estudos para atualização profissional com carga horária de 60 horas. A capacitação será ministrada pela Universidade do Futebol, entidade que estuda, pesquisa e propõe mudanças nas diferentes áreas e setores relacionados ao universo do futebol, nas dimensões socioeducativas e no alto rendimento sob a chancela do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). A entrega da bolsa foi feita por meio da SEESP.
Gabriel atua como professor de futsal e voleibol há 27 anos e atualmente ministra aulas para 600 crianças e adolescentes. Servidor da Prefeitura de Paraguaçu, o profissional vê na bolsa de estudos conquistada uma grande oportunidade para desdobramentos inclusive internacionais em sua carreira, uma vez que ele foi indicado para participar do Educar pelo Futebol – Meu time é nota 10, um programa de capacitação desenvolvido pelo UNICEF em parceria com a Universidade do Futebol e com o apoio estratégico da Fundação FC Barcelona, da Espanha.
“Fico muito lisonjeado pela oportunidade. Vou participar dos cursos com uma vontade imensa de absorver o máximo de conhecimentos e poder contribuir para o crescimento do esporte na minha cidade. Quero aplicar tudo que aprender para beneficiar a população de Paraguaçu”, afirmou.
Gabriel é o primeiro mineiro a ser contemplado com a bolsa de estudos. A escolha se deu graças ao trabalho desenvolvido por ele no Sul de Minas e objetiva o desenvolvimento do esporte na região por meio da capacitação do professor, além de torná-lo uma fonte de informações sobre a realidade local.
bolsa
 

Categorias
Colunas

A importância do contexto

Nas quartas de final, vitória acachapante por 4 a 1 sobre o São Paulo; nas semifinais, também em jogo único, classificação em Itaquera diante do Corinthians, que era o detentor da melhor campanha, com vitória nas cobranças de pênaltis após empate por 2 a 2 no tempo normal; na decisão, duelo de igual para igual com o Santos e controle absoluto da posse de bola. Poucas partidas bastaram para transformar o Audax na principal notícia do Campeonato Paulista de 2016. Ainda que não fique com o título, a equipe de Osasco chama atenção por uma proposta que une domínio das ações da partida e movimentação constante dos atletas. Isso criou uma série de discussões sobre o futuro do treinador Fernando Diniz, 42, e dos jogadores que formam o agora badalado elenco. Eles funcionariam em outros clubes? Teriam sucesso com uma pressão maior ou outro sistema? A grande notícia do Paulistão pode ser o Audax, mas o grande ensinamento proporcionado sobre o torneio é a importância do contexto no futebol.
Sobre Fernando Diniz: é claro que o treinador tem muita capacidade de retirar dos jogadores as características que imagina para um time. Também é claro que evoluiu nas relações pessoais e que tem sofrido menos com problemas extracampo – no passado, a forma de cobrar ou de se relacionar com erros minou o trabalho do técnico. No entanto, ele teve no Audax uma combinação difícil de imaginar em outras equipes: liberdade, autonomia e tempo. O clube que hoje é visto como modelo passou grande parte do Estadual sendo sinônimo de risco desnecessário ou de controle estéril. Era a equipe de posse de bola ineficaz, que trocava passes no campo de defesa e muitas vezes oferecia chances demais aos rivais.
Fernando Diniz poderia fazer sucesso em outros clubes e poderia fazer sucesso sem necessariamente replicar a filosofia que construiu em anos de Audax. Contudo, é fundamental que os interessados no treinador tenham esse entendimento: se quiserem dele o que o time de Audax apresenta, é fundamental oferecer todo o contexto.
O mesmo vale para os jogadores do Audax. Danilo Tchê Tchê tem negociação encaminhada com o Palmeiras, e o Corinthians foi atrás de Camacho e Bruno Paulo. A maior parte do elenco ficará sem contrato após o término do Campeonato Paulista, e muitos devem ser incorporados por elencos que disputarão a Série A do Brasileiro. Mas qual é o nível de expectativa que essas equipes depositarão sobre os atletas?
Usar bem os jogadores demanda entender o que eles fazem bem e como eles eram úteis em um contexto diferente. Parece lógico, mas agora pegue o histórico de contratações recentes do seu clube: quais foram pensadas com esse nível de estratégia? Quais foram escolhidas por razões específicas e não apenas por bom/mau desempenho?
As análises simplistas que fazemos sobre jogadores, técnicos e times muitas vezes contaminam esse tipo de decisão. Escolhemos as coisas com base em conceitos como “bom” ou “ruim” e não por fazerem sentido em um contexto.
O que o Audax tem mostrado é que o contexto é tudo. O que não é nem novidade – outros tantos times brasileiros são bons exemplos dessa lógica. A mudança, nesse caso, é que as pessoas têm percebido mais.
O futebol brasileiro, aliás, tem uma série de exemplos de evolução nesse quesito. A temporada 2016 é marcada pelo sucesso do Audax, mas também já deixa evidentes as propostas de jogo de times como Santos, Botafogo, Vasco e América-MG. São equipes que sabem o que querem e como podem extrair o máximo potencial de seus atletas.
Como em qualquer jogo, o futebol não oferece apenas um caminho para o sucesso. Ninguém precisa ser o Barcelona e ninguém precisa repetir as decisões tomadas por Pep Guardiola ou José Mourinho. É possível vencer de diferentes formas, mas é muito mais difícil ter êxito se o trabalho começar ignorando as características individuais e como isso pode compor o contexto.
Parte da construção desse contexto é a comunicação adequada em todos os níveis. Um dos grandes méritos do Audax é saber quem é, saber que tipo de jogo deseja e colocar todas as pessoas envolvidas no projeto em uma mesma página. Dentro e fora do clube há um altíssimo grau de entendimento sobre a situação financeira (a folha salarial total gira em torno de R$ 420 mil), o potencial e os caminhos escolhidos.
O Audax também é o que é porque soube “vender” corretamente, para dentro e para fora, o projeto para este ano. Comunicação também tem a ver com saber avaliar e disseminar a essência.

Categorias
Colunas

Você seria treinador do Cruzeiro? E jogador do Palmeiras?

Após ter empatado por 0 a 0 com o América-MG no último domingo (24) e ter sido eliminado do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro anunciou a demissão do técnico Deivid. O Palmeiras caiu no Paulista no mesmo dia, superado nos pênaltis pelo Santos (empate por 2 a 2 no tempo normal). Não interrompeu o trabalho do treinador Cuca, que chegou ao clube com a temporada 2016 em andamento, mas já avisou que vai reforçar o elenco para o Campeonato Brasileiro – a equipe alviverde já havia caído na fase de grupos da Copa Libertadores. Há muito mais coincidências nessas histórias do que o fracasso em torneios estaduais. A principal é que ambas revelam uma enorme falta de convicção. E a comunicação, nesse caso, só reforça isso.
Deivid saiu do Cruzeiro com dez vitórias, cinco empates e duas derrotas em 17 partidas. O treinador tinha 68,6% de aproveitamento de pontos e ainda terminou a primeira fase do Campeonato Mineiro com a melhor campanha. No entanto, vinha sendo criticado por parte da torcida e tinha pouco estofo – o trabalho deste ano é o primeiro dele como treinador.
O Palmeiras foi o time que mais contratou jogadores no Brasil durante as duas últimas temporadas. Em 2016, investiu em nomes como Erik, egresso do Goiás, para o setor ofensivo. Ainda assim, encarou o Santos com Roger Guedes, 19, como titular no ataque – o jogador também chegou ao clube neste ano e entrou na vaga de Dudu, que estava lesionado.
Você treinaria o Cruzeiro hoje? Mesmo sabendo que não existe qualquer convicção sobre o trabalho e que pressões externas podem exercer enorme influência em qualquer análise sobre o contexto?
Você seria jogador do Palmeiras hoje? Mesmo sabendo que o time contrata em profusão, muitas vezes sem critério, e que seu espaço pode ser limitado pelo excesso de opções em algumas posições?
Sim, é possível que os dois casos sejam apenas revisão de curso. É possível que o Cruzeiro tenha avaliado que o estilo proposto por Deivid não era o ideal e que encontre um treinador para realizar um trabalho longevo no clube. É possível que o Palmeiras busque peças para poder parar de contratar. Mas não foi nada disso que a comunicação dos clubes mostrou.
Depois das eliminações do último domingo, Cruzeiro e Palmeiras se comportaram como se seus trabalhos fossem descartáveis. É isso que assusta.
O Cruzeiro poderia ter demitido Deivid, é claro. O Palmeiras pode julgar que necessita de mais reforços. Não são as decisões que estão em análise aqui, mas as conduções dos clubes nos dois casos.
O que mais falta no futebol brasileiro hoje é identidade. Da seleção aos clubes, existe uma carência gigante de ideias claras e que sejam disseminadas em toda a cadeia. É por isso que o Audax, finalista do Campeonato Paulista, é uma das grandes notícias do futebol brasileiro em 2015.
O Audax não é o Leicester, time que está perto de conquistar um surpreendente título inglês. Não é uma equipe de repertório curto, de comportamento acanhado ou de soluções mais simples. O técnico Fernando Diniz moldou uma filosofia de proposição de jogo, de controle da bola e de alternância de ritmo. Tudo é bem engendrado em um elenco que não tem ídolos ou referências técnicas, mas que sabe exatamente o que se espera.
Conta a favor do Audax o fato de não ter torcida gigante, é claro. É um time que tem tempo para trabalhar e espaço para tomar sustos. O que mais chama atenção, entretanto, não é o resultado: é o fato de eles terem uma identidade marcada.
Entre os grandes do futebol brasileiro, talvez só o Corinthians tenha algo similar. A formação, as movimentações e o comportamento precedem qualquer apresentação sobre o time montado por Tite.
Fernando Diniz e Tite podem não ser gênios da raça. Não é uma análise com superlativos. Mas eles são, de muito longe, os dois profissionais que mais sabem transmitir ao público a identidade que eles pretendem implantar. Comunicação é isso, afinal.

Categorias
Colunas

Lei do ato olímpico: a lei dos Jogos de 2016

Antes da Copa do Mundo, muito se discutiu sobre a “Lei Geral da Copa”, entretanto, sem muito alarde, em 01 de outubro de 2009, foi promulgada a Lei 12.035, que instituiu o Ato Olímpico, que equivale à “Lei da Copa” no que tange aos Jogos Olímpicos.
Conhecida como “Lei do Ato Olímpico”, a Lei 12.035/2009 tem a finalidade de assegurar garantias à realização, na cidade do Rio de Janeiro, dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
Tal como a “Lei Geral da Copa”, a “Lei do Ato Olímpico” legitima uma série de exigências do Comitê Olímpico Internacional.
Segundo a “Lei do Ato Olímpico”, ficam dispensadas a concessão e a aposição de visto aos estrangeiros vinculados à realização dos Jogos Rio 2016, considerando-se o passaporte válido, em conjunto com o cartão de identidade e credenciamento olímpicos, documentação suficiente para ingresso no território nacional, sendo, entretanto, vedado o exercício de qualquer outra função, remunerada ou não, além daquela ali estabelecida.
A permanência no país será restrita ao período compreendido entre 5 de julho e 28 de outubro de 2016, podendo ser prorrogada por até 10 (dez) dias.
O Poder Executivo poderá revisar contratos, permissões e concessões, que tenham por objeto a utilização de bens, de imóveis ou de equipamentos pertencentes à União e a suas autarquias, desde que sejam indispensáveis à realização dos Jogos Rio 2016, assegurada a justa indenização.
Por exemplo, o estádio Engenhão foi concedido ao Botafogo, mas, durante os Jogos Olímpicos, a referida concessão, por interesse dos Jogos, será suspensa e o clube terá que mandar seus jogos em outro local.
No que concerne às marcas e patentes, estas serão protegidas pelas autoridades federais que, no âmbito de suas atribuições legais, atuarão no controle, fiscalização e repressão de atos ilícitos que infrinjam os direitos sobre os símbolos relacionados aos Jogos Rio 2016.
Segundo a Lei, ficam suspensos, pelo período compreendido entre 5 de julho e 26 de setembro de 2016, os contratos celebrados para utilização de espaços publicitários em aeroportos ou em áreas federais de interesse dos Jogos Rio 2016, na forma do regulamento.
Esta prerrogativa de adquirir os referidos espaços publicitários poderá ser transferida pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 a quaisquer empresas ou entidades constantes do rol de patrocinadores e colaboradores oficiais do COI e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.
O Governo promoverá a disponibilização para a realização dos Jogos Rio 2016, sem qualquer custo: segurança; saúde; serviços médicos; vigilância sanitária; alfândega e imigração.
Fica assegurada às pessoas envolvidas no evento (comitês olímpicos, atletas, autoridades) a disponibilização de todo o espectro de frequência de radiodifusão e de sinais necessário à organização e à realização dos Jogos Rio 2016, garantindo sua alocação, gerenciamento e controle durante o período compreendido entre 5 de julho e 25 de setembro de 2016.
Inclusive, durante este período e para a finalidade de organização e realização dos Jogos Rio 2016, o uso de radiofrequências pelas entidades e pessoas físicas relacionadas às Olimpíadas será isento do pagamento de preços públicos e taxas.
Por fim, caso seja necessário, a “Lei do Ato Olímpico” autoriza a destinação de recursos públicos para cobrir eventuais déficits operacionais do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, a partir da data de sua criação, desde que atenda às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e esteja prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.
Portanto, a aceitação de exigências não se restringiu àquelas da Fifa para a organização da Copa do Mundo, mas, apesar de não ter havido grande divulgação, o COI também realizou uma série de exigências que culminaram na Lei do Ato Olímpico.

Categorias
Colunas

O caso Fred e o tamanho dos nossos ídolos

O Fluminense venceu o Volta Redonda por 2 a 0 no último domingo (10), em jogo válido pela fase de classificação do Estadual do Rio de Janeiro. Principal referência ofensiva e capitão da equipe tricolor, o centroavante Fred, 32, não estava em campo. Um dia antes, em reunião com seus representantes e a diretoria do clube, o camisa 9 reclamou do tratamento que tem recebido do técnico Levir Culpi e disse que não atuará mais sob o comando dele. E esse racha tem muito a ver com o atual momento do futebol brasileiro.
Fred tem contrato com o Fluminense até 2018 e recebe R$ 800 mil mensais. Após ter rejeitado proposta do futebol chinês no início do ano, cobrou da diretoria um aumento de 25% nos vencimentos. Além disso, reclamou de questões táticas de Levir e por ter sido substituído em quatro dos cinco jogos que fez com o técnico.
Questionado pela “TV Globo” sobre o episódio antes do jogo contra o Volta Redonda, Levir tentou aplacar a crise. O treinador enalteceu Fred, disse que ainda não havia conversado com o atacante e ponderou que o diálogo é o melhor caminho para um desfecho menos traumático em situações assim. O fato de o chamado para um debate ter sido feito na câmera da principal emissora de televisão do país, contudo, só mostra o quanto a lógica dessa situação toda foi atropelada.
Contratado pelo Fluminense em 2009, Fred foi protagonista dos momentos mais marcantes da equipe tricolor na década. É um centroavante letal, com poder de definição raro no futebol brasileiro, e hoje também representa uma das principais referências entre os elencos nacionais. Talvez só Victor (Atlético-MG), Fabio (Cruzeiro) e Jefferson (Botafogo) tenham com seus clubes um grau de identificação tão grande.
O bom desempenho técnico e a identificação com o clube colocaram Fred em um ambiente confortável demais. O centroavante foi valorizado financeiramente e ganhou poder. Sobretudo porque os últimos técnicos contratados pelo Fluminense foram nomes menos badalados do que ele, que representou a seleção brasileira em duas edições da Copa do Mundo (2006 e 2010). O racha que ocorreu com Levir Culpi poderia ter sido antes se ele tivesse comandantes com mais estofo do que Ricardo Drubscky, Enderson Moreira ou Eduardo Baptista.
O que acontece agora, portanto, é um reflexo de como o Fluminense lidou com a idolatria que Fred construiu. O jogador teve privilégios e participação na vida política do clube a ponto de se sentir maior do que a hierarquia.
Também é um reflexo de como os jogadores são tratados atualmente. Fred tem um exército de aduladores em volta, como qualquer grande atleta do mundo nos dias de hoje, e também é mimado pelas pessoas que o cercam.
Certa vez conversei com o responsável pela gestão financeira de um dos principais jogadores brasileiros do planeta. Ele disse que o atleta tinha um cartão de crédito sem limite e que usava apenas para abastecer o tanque do carro. O tal ídolo não sabia sequer quanto recebia por mês.
Não sei se Fred tem esse nível de desprendimento da realidade. Não sei se ele tem noção de quanto ganha ou de como controla o dinheiro. No caso dele, porém, esse ambiente de pouca responsabilidade se traduziu em sensação de domínio do ambiente.
Fred é apenas um exemplo do quanto alguns dos nossos ídolos têm problemas com responsabilidade. É uma das principais marcas da geração dele no futebol brasileiro – Adriano e Ronaldinho Gaúcho são outros exemplos. E isso não é uma comparação entre os casos, bem entendido, mas uma constatação de que nenhum deles tem um posicionamento adequado ao macro.
Qual grande jogador brasileiro tem noção de contexto e se posiciona sobre temas que lhe são caros? Qual atleta nacional é referência de comportamento crítico ou consegue lidar com assuntos além dos próprios contratos?
O caso de Fred é apenas mais um exemplo de como formamos atletas que são cada vez menos preparados para entender o contexto. Quando rachou com o treinador e criticou Levir apenas por questões pessoais, o centroavante mostrou uma postura que foi imediatamente rechaçada pela maioria da torcida. Não por acaso, o público que estava na arquibancada da partida contra o Volta Redonda gritou o nome do treinador e xingou o atacante.
Mais do que discutir quem está certo, o que aconteceu no Fluminense é uma oportunidade para pensarmos em como estamos formando nossos ídolos e quais são as mensagens que os jogadores do futebol brasileiro podem transmitir. Afinal, que tipo de entendimento esses atletas têm sobre comunicação e relação com o público que os acompanha?
A pergunta é sobre Fred, mas poderia ser sobre qualquer um. A deterioração da relação entre torcedores e jogadores do Brasil (também) tem relação direta com a falência do modelo de ídolo.

Categorias
Colunas

Confronto 1×1: um olhar para o alto rendimento e o treino

Olá, amigos!
A discussão nesta coluna é sobre um aspecto considerado um dos menores (porém não menos significantes) subprincípios do jogo: o confronto 1×1. Em tempos de evolução metodológica e tática, análise de equipes por meio de ferramentas tecnológicas modernas, encontramos uma imensa gama de debates sobre estratégias de jogo, linhas de marcação, princípios táticos, comportamentos coletivos, que contribuem para o desenvolvimento da modalidade. Mas o objetivo aqui é discutir um pouco mais das ações de enfrentamento entre um jogador com bola e seu marcador direto, especificamente, dando ênfase ao portador da bola.
Peço que observem os vídeos a seguir. Eles contêm lances de confronto 1×1 proporcionados recentemente por grandes jogadores do cenário mundial: Lionel Messi (BAR), Douglas Costa (BAY), Neymar (BAR) e Cristiano Ronaldo (MAD). Antes de seguir adiante, apreciem os lances e façam suas próprias análises sem serem influenciados por este texto. Cada vídeo tem de 2 a 3 minutos (assista-os completamente ou alguns momentos, como preferir).





Agora atente para a quantidade e variedade de situações de enfrentamento que apareceram nos vídeos. Eles foram recortados de jogos recentes destes atletas, e observados em situações distintas – drible com poucos toques, confronto com cobertura próxima ou distante, atacante distante ou próximo ao alvo, drible em velocidade, drible para a frente, drible para trás, busca por companheiro para passar a bola, decisões que deram certo ou não, entre outras.
A partir de diferentes problemas emergentes do jogo pode se trabalhar os conceitos que a comissão técnica e os jogadores julgarem pertinentes. Posicionamento do corpo, observação e leitura do adversário, visão periférica antes de a bola chegar, desmarcar-se, domínio direcionado, bola próxima do pé, decisão rápida, mudança de ritmo, mudança de direção, evitar (ou não) o contato com o adversário, ser imprevisível, aproximação de outros companheiros para realizar vantagem numérica, não perder o alvo de vista (a fim de ser objetivo), buscar zonas de alto risco para o adversário, enfim, são infinitas possibilidades a serem conceituadas e trabalhadas.
Em discussões recentes com companheiros de trabalho temos debatido sobre os graus de importância dados ao treino e utilização do 1×1 em jogos, e o quanto o treino e os feedbacks em relação a este subprincípio podem contribuir para o sucesso. Saliento que, o confronto 1×1 não acontece descontextualizado num jogo de futebol, pois sempre há todos os elementos do jogo envolvidos na situação problema, tais como bola, companheiro (s), adversário (s), alvo a atacar e defender, zonas de referência espacial, pressão de tempo-espaço, relação com o resultado do jogo, entre tantos outros. Chama-se este instante de um fractal do jogo, onde se observa uma “fatia” do mesmo que possui todos os seus elementos.
Se pretendemos melhorar o 1×1 que acontecerá no jogo, de maneira imprevisível e aleatória, logo necessitamos criar desafios em nossos treinos que contemplem tais possibilidades. Há muitas maneiras e muitos elementos para se cumprir a lógica do jogo. Fazer bom uso destes enfrentamentos sendo respeitadas as características das pessoas com quem se trabalha pode contribuir para a busca por êxito. Tendo o treino aspectos complexos sendo considerados o tempo todo, não podemos nos esquecer de melhorar nosso olhar sobre o indivíduo que o pratica.
Quando se tem bons jogadores no 1×1, é possível gerar muitos desequilíbrios na defesa adversária (favorecendo a busca pelo gol) e também contribuir para o espetáculo proporcionado aos torcedores.
Diante disso, deixo aqui algumas perguntas e reflexões para o debate: que importância você dá hoje para o enfrentamento 1×1 no seu treino e na maneira de jogar da sua equipe? Como você controla a oferta destas possibilidades nas suas sessões de treino e no planejamento? Que feedback você dá para o acerto e para o erro na tentativa destas jogadas? Como você vê o jogador brasileiro atualmente em relação aos jogadores de décadas passadas no que diz respeito ao uso desta ferramenta?
Escreva para rafael@universidadedofutebol.com.br e vamos debater!
Um grande abraço e até a próxima!

Categorias
Colunas

Entrevista

Há alguns dias participei do programa Encontro Esportivo. Comandado por Nelson Junior, respondi por cerca de uma hora perguntas relativas a minha trajetória profissional.
Por julgar que minhas experiências, de alguma forma, podem ser úteis aos profissionais do futebol (e aos que almejam trabalhar na área) que acompanham a coluna, resolvi disponibilizá-la na íntegra. Para acessá-la, basta clicar no link abaixo:

Para quem não tiver disponibilidade de acompanhar toda a entrevista, deixo também um roteiro por tópicos de interesse.
3m00s – O início no futebol e a trajetória como atleta.
6m50s – A escolha da carreira de treinador
8m10s – O primeiro clube: Paulínia FC
9m10s – O segundo clube: Grêmio Novorizontino
11m50s – O terceiro clube: a ida e as funções no Atlético Paranaense
13m15s – Explicando a função de coach
16m25s – O contexto da ida para o Coritiba FC
18m20s – Atlético Paranaense: um dos melhores clubes do futebol brasileiro
22m20s – O trabalho no Coritiba FC
26m45s – Os primeiros contatos com Fernando Diniz e sua equipe em 2012
31m25s – A reaproximação com Fernando Diniz em 2015
32m00s – A saída do Coritiba como treinador para ser auxiliar no Audax: um retrocesso?
34m00s – O que as equipes do Fernando Diniz têm de diferente?
41m20s – A minha capacitação no futebol e a relação entre teoria e prática
45m20s – A participação no Footecon
47m55s – Explicando o que é a Universidade do Futebol e seu idealizador
51m00s – Uma das melhores jogadas do Paulistão 2016 e sua correlação com o treinamento
55m15s – As diferenças entre o futebol brasileiro e europeu. A reação da torcida e imprensa quando as equipes recuam a bola para o goleiro.
1h01m10s – O Eduardo vai continuar com a forma de jogar do Fernando Diniz?
1h03m30s – O Audax classifica para a série D?
1h05m30s – Agradecimentos
Caso tenha alguma dúvida ou comentário, escreva-me. Abraços e até a próxima!

Categorias
Colunas

Ba-Vi nos tribunais

Um dos clássicos de maior rivalidade do país, o Ba-Vi é conhecido nacionalmente pelos belos lances, festa da torcida e emoção.
A rivalidade, porém, suplantou os gramados e ganhou os tribunais desportivos. O motivo é o registro do atleta Victor Ramos, do Vitória.
O clube rubro-negro entende ser legítimo seu registro, uma vez que se trata de transferência nacional, já que o último time do jogador foi o Palmeiras.
O Bahia, por seu turno, defende que se trata de transferência internacional, pois o atleta está vinculado à equipe mexicana do Monterrey e que, portanto, o registro tenha se dado fora da janela.
Relevante destacar que o Victor Ramos pertence ao clube mexicano e estava no Palmeiras por empréstimo e que, após o final de seu contrato com o time paulista, foi emprestado ao Vitória.
Ou seja, o atleta saiu de um clube brasileiro para outro clube brasileiro, mas oriundo de um contrato com os mexicanos, que possuem direitos sobre o jogador. Em outras palavras: a transferência foi nacional ou internacional?
Caso a inscrição do atleta seja considerada ilegal, o Vitória será eliminado do Campeonato Baiano.
O imbróglio torna-se maior pelo fato de o jogador ainda estar vinculado ao Palmeiras no TMS (sistema da Fifa obrigatório para transferências internacionais), o que, ao menos do ponto de vista formal, indica uma transferência nacional.
Doutro giro, os regulamentos da Fifa estabelecem a obrigatoriedade da utilização do TMS para as transferências internacionais sob pena de nulidade, logo, Victor Ramos deveria retornar ao Monterrey para depois ser registrado, via TMS, no Vitória.
O TMS foi criado para conferir maior segurança nas transações internacionais e justamente por isto deve ser observado.
O que importa não é a localização geográfica do atleta, mas a escala contratual. Segue o enredo dessa história:
A – Contrato de empréstimo do Monterrey para o Palmeiras.
B – Fim do contrato de empréstimo e retorno dos direitos ao Monterrey
C – Novo contrato de empréstimo do Monterrey ao Vitória.
Parece preciosismo, mas um dos objetivos da Fifa com o TMS é controlar e fiscalizar as transferências de atletas menores de idade e, caso se entenda válida a operação Monterrey-Vitória, abre-se um perigoso precedente para os empréstimos de jovens e sua “circulação” livre entre os clubes do país da equipe que o recebeu por empréstimo.
Não punir o Vitória significa contrariar as normativas da Fifa e incluir situação excepcional não prevista, pois, caso fosse a intenção excluir da obrigatoriedade do TMS o novo empréstimo para outro clube do mesmo país, a entidade o teria feito expressamente.
Assim, infelizmente, Monterrey errou ao não registrar o fim do contrato de empréstimo com o Palmeiras no TMS e o Vitória embarcou nessa omissão que torna a transação nula.
Portanto, eventual decisão no sentido de não eliminar o Vitória do Campeonato Bahiano infringirá as normas da Fifa e o regulamento da competição que fixa a data para registro de atletas vindos do exterior.