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Projeções do COB para 2016: crescimento de 100%

Os Jogos Olímpicos de Londres caminham para o seu final e o Brasil conquistou 15 medalhas e há expectativa de outras em modalidades como o vôlei, cujas finais ainda não ocorreram. Assim, a meta estabelecida pelo COB já foi atingida.

Há 20 anos, em 1992 (Barcelona), foram três medalhas; em 1996 (Atlanta), quinze; em 2000 (Sidney), doze; em 2004 (Atenas), dez; e em 2008 (Pequim), quinze. Dessa forma, a tendência é que se mantenha a média recente que atesta a evolução da equipe olímpica brasileira.

Os investimentos no esporte de alto rendimento aumentaram 48% desde Pequim e para o ciclo olímpico do Rio esta verba deve aumentar de 370 milhões de dólares para 700 milhões de dólares.

Com este aumento, o Comitê Olímpico Brasileiro tem a intenção de dobrar o número de medalhas, conquistando trinta em 2016.

Este crescimento de 100% é superior ao chinês que, de 63 medalhas em Atenas (2004), alcançou 100 medalhas em Pequim (2008), um acréscimo de 59%.

Além disso, pela proporção investimento x medalha, cada pódio chinês custou 30 milhões de dólares,enquanto cada conquista brasileira custará 23,3 milhões de dólares.

Importante destacar que medalhas olímpicas não podem ser compradas e que só o dinheiro não é suficiente, deve haver instituições, qualificação de treinadores, atletas experientes, enfim, o investimento deve ser contínuo.

Outro aspecto importante constado pelo COB é de que as grandes potências olímpicas para manterem seu padrão de medalhas devem conquistá-las em pelo menos treze modalidades, e o Brasil costuma chegar ao pódio em poucas categorias.

Metade das conquistas brasileiras são oriundas de vela, vôlei e judô. Em 2016, o COB pretende conquistar medalhas em dezoito modalidades.

A fim de alcançar a meta de 30 medalhas em 18 modalidades, o COB utilizará um programa de computador que levará em conta o número de medalhas em disputa em cada modalidade e dentre elas está o boxe, que conquistou três medalhas em Londres.

Ademais, será conferida experiência internacional aos atletas a fim de se evitar deslumbramentos.

Se tudo der certo, daremos um salto fantástico no Rio de Janeiro em 2016. Entretanto, deve-se ficar atento para que o crescimento seja duradouro como o chinês e não fracassado como o grego, que após avançar 23% entre 2000 e 2004 (saltou de 13 para 16 medalhas), conquistou apenas quatro em 2008.

Para interagir com o autor: gustavo@universidadedofutebol.com.br