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Profissionalização não garante lisura

O assunto da semana no futebol é, sem dúvida, o escândalo deflagrado em função da revelação do esquema de arranjos de resultados de jogos que beneficiaram financeiramente algumas pessoas.

 

O episódio me fez lembrar do Barão de Itararé que dizia: “o homem que se vende recebe sempre mais do que vale”. O escândalo do apito e a frase do Barão de Itararé nos remete a uma reflexão de caráter eminentemente ético.

 

Será que se os árbitros de futebol fossem profissionais, como sugere alguns, com salários e dedicando-se exclusivamente à sua tarefa de apitar os jogos, as coisas seriam diferentes?

 

Há os que acreditam que sim. Entre eles, encontra-se nada mais nada menos do que Joseph Blatter, o presidente da Fifa, defensor da tese.

 

Para mim é difícil entender esta lógica. Se pensássemos que a profissionalização da arbitragem poderia melhorar a qualidade dos espetáculos, através de uma melhor preparação e concentração dos árbitros, até que poderia concordar.

 

Absurdo

 

Achar, porém, que pelo simples fato do árbitro receber um salário, mais ou menos polpudo, garantiria mais lisura e princípios éticos nas arbitragens é, em outras palavras, admitir que todo homem tem seu preço. Ou, então, tomar, como princípio que o rico é mais honesto e o pobre mais desonesto, o que se constitui num verdadeiro absurdo.

 

Mas, com profissionalismo ou sem profissionalismo, tomara que essas denúncias, que parecem não ter fim em nosso país, sirvam não só para reflexões profundas, mas fundamentalmente, para fortalecermos nossas instituições esportivas e políticas, através dessas experiências dolorosas que somos obrigados a passar. Poderemos, assim, punir corruptos e corruptores, criando-se mecanismos para que fatos semelhantes não se repitam.

 

Se isto ocorrer será o lado positivo de toda esta crise moral a qual fomos submetidos.

Para interagir com o autor: medina@universidadedofutebol.com.br

 

 

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O melhor do futebol brasileiro está na Europa

Os jogos do campeonato brasileiro estão cada dia mais difíceis de assistir. Não se está falando de ir ao estádio não, porque isso o torcedor brasileiro já não faz há muito tempo. A qualidade ou falta dela é cada dia maior em gramados tupiniquins, pois temos a possibilidade de ver na televisão nossos craques fazendo gols e jogadas geniais na Europa, em clubes ou países que muitos de nós nunca havíamos ouvido falar antes. No inicio do torneio até existiam algumas equipes com jogadores de um bom nível técnico, contudo depois da abertura do mercado europeu, vimos pelo segundo ano seguido o êxodo em massa de jogadores brasileiros e, conseqüentemente, a qualidade do campeonato nacional despencou.

 

 

 

Os clubes europeus sempre buscaram no Brasil reforços para suas equipes. Desde meados dos anos 50 as grandes equipes européias levavam algumas estrelas do futebol brasileiro. A partir da década de 80 equipes de menor porte da Europa também passaram a comprar jogadores de destaque no nosso futebol (Zico-Udinese, Socrates-Pescara). Nos anos 90 abriu-se o mercado asiático, e foram os japoneses com o objetivo de montar uma liga forte os primeiros a buscar nossos talentos. No inicio desse século foi à vez do Leste europeu descobrir o mercado brasileiro e, como não podem competir financeiramente com outros clubes europeus, levaram atletas do segundo escalão. Ou seja, os grandes clubes levam os craques, os menores, jogadores jovens com futuro promissor e os outros (Japão, Coréia e Leste Europeu) levam atletas sem muito destaque, mas de boa qualidade. Deixam para nossos clubes, jogadores com pouca qualidade, de pouca idade ou os experientes que já fizeram a vida lá fora e querem apenas encerrar a carreira no Brasil.

 

 

 

Se por um lado à venda dos melhores jogadores brasileiros para os maiores clubes europeus é inevitável, hoje nossas equipes vendem jogadores bons para clubes médios na Ásia ou Leste Europeu. E com toda essa receita, os clubes continuam endividados.

 

         

 

Assistimos à debandada de talentos para o exterior, pois os clubes brasileiros estão em geral quebrados, mantendo a mesma estrutura associativa amadora, que é incapaz de gerar recursos para manter as estrelas no país do futebol.  Até quando o torcedor agüentará o mau futebol? Será que o nobre esporte bretão não corre o risco de ser globalizado?

 

 

 

Está cada dia mais fácil obtermos qualquer tipo de informação no mundo de hoje, esta tudo a um clique do nosso alcance. No futebol, esporte mais popular do mundo isso não é diferente. É possível saber tudo o que acontece em todos os campeonatos do mundo sem sair da frente do computador. Além do mais, no Brasil temos a possibilidade de assistirmos os melhores campeonatos europeus todos os fins-de-semana. Os jovens, que estão sempre ligados em novidades são os alvos mais fáceis dessa oferta abundante de bom futebol.

 

 

 

Aos poucos cria-se uma grande identificação com esses craques internacionais (em sua maioria brasileiros) e os novos fãs de futebol passam a seguir seus ídolos mais de perto (através da TV e internet) e, conseqüentemente, torcem pelo sucesso da agremiação onde eles atuam (é comum vermos garotos com as camisas de times europeus).  Com grandes jogos, os ídolos em campo e um time para torcer, o jovem torcedor brasileiro acostuma-se a assistir os campeonatos europeus e esquece das terríveis partidas do campeonato brasileiro com seus jogadores medíocres. Assim sem se dar conta o torcedor brasileiro começa a torcer mais pelo clube europeu do que pelo time local (da sua cidade ou país).

 

 

 

As camisas e produtos oficiais também não são difíceis de serem encontradas. Toda loja de esporte que se preze vende produtos dos clubes europeus.Com isso é possível tornar-se um torcedor cada vez mais fanático daquele clube que joga tão bem com jogadores muito habilidosos, porém em um estádio distante. Afinal, ir ao estádio já não é mais um hábito do brasileiro.

 

 

A paixão pelo futebol não é tão cega como pensam nossos dirigentes. No longo prazo, nossos filhos e netos poderão nos achar tolos por nos preocuparmos com nosso time brasileiro, enquanto eles torcerão pelos times de verdade.  Para quem acha que essa é uma visão pessimista ou de uma completa insanidade, basta apenas olharmos para o passado. Há alguns anos quando no Brasil, um país de dimensões continentais, os moradores das regiões Central e Nordeste acompanhavam o futebol de duas maneiras; no estádio vendo equipes locais (de baixa qualidade) ou pela televisão, onde assistiam na maioria das vezes jogos do campeonato carioca por onde desfilavam os craques de Flamengo e Vasco. Coincidentemente hoje a torcida dessas duas agremiações são esmagadora maioria nessas regiões. Dessa forma é possível entender que uma equipe com bons jogadores mesmo que vista apenas pela televisão atrai novos torcedores.

 

 

 

Guilherme Momensohn I. dos Santos é administrador de empresas formado pela FAAP, e profissional de Marketing Esportivo.

 

        

 

Caio Medauar é advogado militante, sócio do escritório Medauar Advogados, membro das Comissões de Defesa do Consumidor e de Direto Desportivo da OAB/SP e especialista em administração do esporte pela FGV-SP.
Para interagir com o autor: maurobeting@universidadedofutebol.com.br

 

 

 

 

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Bahia apresenta parceria com programa do UNICEF

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Dar importância ao que é importante (ou pelo menos deveria ser)

Talvez seja perceptível, através da leitura dos textos que produzo, o meu modo de pensar futebol e até mesmo a minha afinidade metodológica. Mas antes de tudo defendo um futebol pensado como um “todo”. Algo “minimamente complexo”. Um jogo que mescla, “divinamente”, a Arte com a Ciência. Arte no sentido de ver o que é “bonito”, a tal criatividade, admirada na “mágica beleza” da resolução dos problemas que o jogo te oferece (individual e coletivamente).
Por outro lado, a defesa que faço da minha forma de pensar não obriga, de forma alguma, a afinidade (completa ou não) por aqueles que leem. A cada um se reserva sua crença, e é necessário a discórdia para que haja discussão e, assim, desenvolvimento do pensamento e, posteriormente, aprimoramento da prática, do dia a dia. Isto, na verdade, é o que mais interessa, fazer e não somente falar. Aliás, para chegarmos em resultados diferentes, precisamos pensar e agir de forma diferente. Precisamos mudar nosso comportamento para obter resultados diferentes. Se por ventura fizermos as mesmas coisas, não podemos esperar resultados diferentes (Albert Einstein). E muito disso passa pelo treino.
Entre os jogos existe(m) o(s) treino(s). E, inevitavelmente, há uma quantidade maior de treinos do que jogos. Uma porcentagem bem maior que fundamenta a importância crucial de se estruturar e arquitetar (periodizar) as sessões de treinamento. Precisamos nos importar mais e melhor com o período de treinos. Saber organizar o tempo que se tem para construir uma forma de jogar. Por isso, pode ser considerado, um processo de ensino-aprendizagem, tanto individual como coletivo, da maneira como se pretende jogar. Este processo de ensino-treino tem como objetivo aperfeiçoar as diferentes capacidades e competências dos atletas e da equipe. Porém, ainda algumas práticas vêm limitando e coibindo o desenvolvimento individual e coletivo.
Um treino analítico, por exemplo, é configurado em uma dinâmica onde dificilmente os jogadores podem expressar as suas aptidões criativas, através do gesto técnico ou da ação em movimento. O que infelizmente reflete em uma característica constantemente observada no nosso futebol, uma inoperância da criatividade decisional nas soluções de algumas dificuldades que o jogo apresenta.
Aprender futebol a base de repetições debilita as possibilidades criativas dos jogadores. Este tipo de treino onde se propõe, ou impõe o mesmo, um treino analítico. Onde se observam tarefas fechadas e práticas físicas dirigidas todas elas a um único aspecto (geralmente físico ou técnico). Deste processo resultam jogadores que passam anos se exercitando, onde a sua técnica melhora, mas eles não jogam (individual e coletivamente) necessariamente melhor (o que podemos observar atualmente). Isto porque as tarefas que estimulam a repetição mecanizada e “cega” das ações são nefastas para o desenvolvimento dos jogadores, hipotecando a sua inteligência, criatividade e adaptabilidade. Treinamos jogadores para executarem melhor. E para pensarem melhor o jogo? E para resolver melhor os problemas do jogo (como ter a posse de bola, por exemplo)? Quando iremos nos importar com o pensar? Quando iremos treinar mais o cognitivo?
Treinar os jogadores para fazer o que deve ser feito em determinada situação do jogo. Nas mais variadas e distintas situações do jogo, termos no mínimo 7/8 atletas pensando sobre o mesmo referencial coletivo. Não fazer as mesmas coisas ao mesmo tempo, mas sim, pensar sobre o mesmo referencial ao mesmo tempo. O princípio é começo e não o fim, o ponto de partida. Caso contrário, o desempenho da equipe e o atleta ficam a mercê apenas da vontade e motivação. Só não podemos cair no erro de esquecer que esta “vontade” e “motivação” é para fazer algo. Algo específico. Motivação: motivo + ação. Objetivo da ação. Qual o propósito do seu desempenho?

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6º Soccer Experience

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98ª REUNIÃO DO MEMOFUT

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REPORTAGEM MP984

Depois > Mais uma live do Na Bancada, depois Dinheiro em Jogo com o Bellintani, depois, . Marcar entrevistas

ESQUELETO

Intro – %dos direitos de transmissão nas receitas dos clubes e é estável!. Cabia mexer sobre isso com uma MP (“briga Globo Governo Federal Record Edir Macedo, tem canal, tem partido”)??? + Cronologia (talvez) e, obviamente o que é a MP

TV como distribuidora (relevância, aproximação com público, não se esconder, quem ainda gosta de futebol? TV é parceira, até na Europa, Jornalismo de clube. Produto vale mais na Globo pq a audiência é maior) + Entendimento do futebol como de interesse público (questões éticas da produção, as marmelada da Benfica TV- manipulação da narrativa (esportivamente pode ser injusto) assistir um jogo com narrador não falando o nome do rival – rolou no Fla Flu + Política de cada clube, TV partidária da dimensão do momento). + Streaming (NBB alcance em 2018 multiplataformas, 2019 Dazn). Atraso (delay) no Streaming e ao vivo. Streaming, assinar os pacotes de “todos os clubes?” pra assistir o seu proprio clube já que é do “mandante”> Loucura “completa”. Seleçã brasileira já nao joga e nem passa no país (números do Streaming de Brasil e Peru). Reportagem feita com o preço do streaming de esportes no Brasil. Pirataria (Pisani)

Série B C e D, opção diferente (Anderson que falou sobre isso). Coletiva mas centralizada na CBF

Insegurança Jurídica – direitos de imagem dos jogadores (quem tem que pagar para os jogadores é quem recebe! – Anderson)

Receitas em comparação (aumentar mais para o topo inflaciona; superclubes – Benfica “projeto Europeu” – Diferente dos EUA; etc…) > Não existe “melhor” existe melhor dependendo do que vc quer.

https://open.spotify.com/show/17skwdfPpoOkNaCu743khf (parei no 52:19)

Anderson Santos – Professor da UFAL doutorando em comunicaçao. Livro “os direitos de transmissão no campeonato brasileiro de futebol”.

Estratégias de mercado do esporte interativo (2016) Champions

CBF(direitos de transmissão da CBF)

A MP984 publicada 18/06/2020

1 mês (tempo de contrato do jogador)

Justificativa da MP é a COVID

Quem intermedia o direito de arena, sai sindicato para relação direta com os sindicatos

Fim da proibição de TV’s (quem transmite os jogos) patrocínio nas camisas dos clubes

Absurdo um tema estrutural ser feito por meio de MP > Menos de uma semana para encaminhamento de emendas, 10 pediam supressão sobre a questão dos direitos de transmissão, 6 tratando dos contratos de direito de transmissão em vigor, 5 emendas negociação coletiva ou liga.

O que clubes tem a ganhar com a MP CEPEBA (Ceara Pernambuco e Bahia)? > Bahia e Fortaleza defendem. Possibilidade: fechar pacote ABCD com a Turner/Live FC. Maaas poder de barganha. Se juntar com RS e MG aí aumenta o poder de barganha. Record em 2011 ofereceu R$100 mi para cada um (no modelo antigo). Imagina o grupo globo compra só o Corinthians em modelo nacional – Globo compra só os 2 com maior alcance do que todo mundo e o resto perde o poder de barganha. Sport está “de pires na mão” aceitaria qualquer coisa, então vai acabar furando o bloco (em uma hipótese de quebra dos contratos atuais).

de 2006 a 2011 com o clube dos 13 os times não cotistas receberam 6x menos do que os que mais recebiam (top5 – Fla Cor Spo Vas Pal recebiam os mesmos valores). A individualização em 2012 acentuou a diferença. Em 2018 a diferença bateu em 8x, com a turner caiu 6,5x.

Delay!

Sócio digital do Bahia, treino, etc, e não ver “youtube como concorrente, como a globo”.

Emanuel Leite Junior – Pesquisador Politicas publicas Universidade de Aveiro. Cotas de televisão do campeonato brasileiro. “A história do futebol na União Soviética”.

Portugal – Mandante negociar audiência do adversário. Poder de barganha de clubes da perferia. Ceará x Avaí, diferente de Ceará x Flamengo. Alguns jogos vc pde negociar com poder de barganha, outros sem interesse (Fortaleza x CAP). > Turner interpretando que vai transmitir jogo do Flamengo vai transmitir jogo do Flamengo. 19 jogos como mandante. Modelo anterior era melhor para pequenos

Imbroglio > Contratos na vigencia anterior do art42 da lei pele (alterado pela MP). “Ato jurídico perfeito!” (princípio geral do direito e presente na constituição art 5 inciso 36), se não for respeitado é o caos (barbárie).

Lei do mais forte > desequilíbrio 1961 permite negociação coletiva e divisão igualitária nos EUA. Quando negociar patrocínio, time nem aparece na TV, o patrocínio cai.

10 primeiras rodadas sem nenhum jogo do Fortaleza na Turner.

Interesse público > Camp portugues só passa em tv fechada. Tradição em Portugal é ir em cafés assistir aos jogos. Por conta da pandemia, para evitar aglomerações o presidente da liga propos ao governo intervir um jogo na TV aberta. Benfica foi contra, 3 clubes portugueses são muito egoístas, campeonato EXTREMAMENTE desequilibrado.

INSEGURANÇA JURÍDICA – Se a MP acabar?

Antes da MP – Braga > TV Paga > ou Turner ou Globo. Na TV Fechada > Globo 11 clubes Turner 8 clubes Na TV aberta > globo 19 clubes

Na MP (ignorando ato jurídico perfeito) – O Bragantino fechando com quem ele quiser PODE passar seus jogos em casa

Após a MP – Pode CAIR TUDO da MP; ação de inconstitucionalidade > STF decide invalidade, aí pode valer só durante a vigência ou mesmo durante (aí cai todos os contratos). A INSEGURANÇA continua por um bom tempo.

Então quem vai assinar contrato agora?

Quem tem poder de barganha pode se beneficiar, buscar uma negociação boa no médio, longo prazo. Periferia, semi-periferia e centro no Brasil. A globo pode romper o contrato com o Brasileiro e renegociar individualmente (pode formar liga, mas acho ilusório, a forma anterior da Lei Pelé estimulava a negociação coletiva, mas isso nunca aconteceu, implosão do clbe dos treze é exemplo). Mesmo que se forme bloco periférico não é suficiente, só seria suficiente com todos. > Itália (lei de 2008 antitruste lei melandri) e Espanha (real decreto 5 de 2015). A diferença era muito grande e agora que a negociação é coletiva diminuiu (PESQUISAR). Então mesmo no médio longo prazo o poder de barganha pode ajudar, mas não diminui o abismo…

MP não valeu para conmebol. Mas é possível assumir essa briga, mas já foi/é negociado coletivamente assim como CopadoBrasil. Entrar na justiça pode dar xabu na Conmebol

João Ricardo Pisani – Gestor esportivo. Especialista e Multi Club Ownership

Turner > Foram fazer visita ao presidente. Grupo estava em litígio com a Turner. Processo de desinteresse natural da Turner. Turner tinha 56 jogos (acho que na TV fechada), estavam perdendo o valor pq Globo tinha na tv aberta. Com a MP saem de 56 pra 152 jogos, jogos grandes.

Briga de exclusividades, horários de jogos

RB não fechou com ninguém (mídia espontânea)

Exclusividade > A Globo assinou a exclusividade dos campeonatos. Quando cada clube fica dono do direito como mandante existe essa quebra.

Risco de streaming não está valendo ($$).

Espera muita novidade em termos de plataforma

“Globo paga valor justo”

Possíveis prejuízos em não fechar com a Globo > A MP muda as regras do jogo e daí vem os desdobramentos. Uma ordem natural é a globo se desprender dos contratos e renegociar a nova realidade. Hoje um clube que é forte regional, pode ter uma preferência, No RS Inter e Gremio vao ser transmitidos, mas no Ceará quem vai passar? Fortaleza ou Flamengo? Agora a Globo pode “se livrar” dos times regionais/menores. O Ibope escora os valores negociados, Globo tem o dobro de audiencia do segundo, canalizando todo o dinheiro de publicidade. A discrepância é grande.

Olimpíadas foram tiradas da globo pela record, mas a record tem uma capacidade de arrecadação, com o mesmo produto (olimpíadas) menor.

MP traz a ideia do mandante ser dono do jogo, o que é praxe, o problema é o modo como ela está sendo feita e o impacto que vai ter nos outros clubes. Bloco em Portugal de clubes menores existe (NOS e MEO ou MEL sei lá). Tem novos entrantes? Streaming? Já teve com a Turner, formou-se um bloco que não foi para lá. Para mim ou a Liga cede os direitos para alguem que vai negociar com as emissoras (players).

Clubes que estão bem tem poder de barganha, podem “abrir mão”.

SUPERCLUBES Mundial de clubes > clubes que querem desgarrar. Pegar o máximo de dinheiro em caixa, cifras maiores na Libertadores e no futuro Mundial ainda maiores e discrepantes. Dividido igual na liga americana mas nenhum time sai para “disputar a libertadores” ou mundial.

Pre MP > Não existia Streaming nos antigos contratos. Aberta Fechada e PPV.

Por rodada um jogo era transmitido pelo GE.com, um no SPORTV (globosat play + operadora); Turner > VIVO PLAY. O Online já existia, mas estava encaixada dentro dessa abertura.

Na Europa e NBA se fatiaram as datas do calendário (sexta, sab, dom, seg) e cada um desses jogos são vendidos para cada player/plataforma. Tbm há League Pass, NBA Pass. MLS – em Washington o DC United.

On Demand quebrou as 24 horas da TV aberta.

Streming diferente de democratização e sim adequação. MP quebra lei que amarrava os clubes. N vale cair no conta de que todas as casas que tem smartphone estarão conectadas, internet é instavel, planos não dão conta (quais são pré-pagos). TV aberta tem a maior cobertura. Dá para ir construindo… Tem clubes poliesportivos com problema em entrar em grade, pode ser testado com esses esportes. Montar o canal do time, ok. E os custos de produção? Qualidade de transmissão, cameras, etc.

MyCujoo com paywall é pay per view

Pay x Re ok e o clube pequeno? > liga liga é mais importante do que ser mandate x visitante (lógica de cada um por si, liga com superclubes)

Streaming – Conteúdo pode ajudar. NFL tem reality, ver barça TV, influencer, mkt, tv, roteirista. Transmissão hoje não vai ser.

Streaming – é considerado PPV? Qual é categoria? (talvez fazer um infográfico explicativo). MyCujoo (economia de cauda longa x paralelo com indústria da música)

Jogo de clube local. Sou torcedor no Nautico, quem quer ver já está no estádio. E aí? TV n transmite quando se é local

Produto é o jogo após, jogos classicos, etc (a briga é aqui), jogos ao vivo é da TV!

Fernando Vanier Borges – Pesquisador na Universidade de Coimbra, Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade Panteon Paris

Portugal – Mandante vende. Benfica > Streaming. BTV em 3 anos até 2015, quando vendeu pra NOS um acordo de 10 anos (400 mi Euros. 40/ano) 15/1 quem recebe mais e quem recebe mais em Portugal. O mais abaixo recebe 2 milhões. Portugal é o país com maior disparidade na Europa em receitas televisivas 4x mais diferença do que o segundo com maior disparidade (minuto 47 da live #12). Na inglaterra 2/1, media europeia 4/1.

Como cada país trabalha x disparidade!!! Ideia de gráfico > (Evolução na Espanha que se tornou coletiva a negociação)

Exclusividade do futebol criou condições para assinatura de canais na Europa. (Diferente daqui).

Portugal canais pagos > Se sai da TV aberta como pessoas vão assistir? Tem lista de jogos que são considerados como interesse público.

Globo MP > Flamengo x Globo é uma má visão, limitada. TV são parceiros de clubes de futebol, não tem como fugir. Dão visibilidade e alcance! São unha e carne.

A tendência é que a globo sempre se beneficie. A partir do momento que se faz uma nova negociação, vc pode fatiar todo o produto. A globo compra 5 jogos no mesmo horario para cada uma de suas praças RJ SP, etc… A possibilidade é de fatiar o mercado > nenhum jogo começando ao mesmo tempo (ocorre na Inglaterra), um jogo para TV aberta outro pra Sportv, GE.com, Premiere, etc… Todo mundo está acostumado com a globo (até o público), é difícil quebrar isso.

Bloco não consegue bater de frente com os 5 maiores do Brasil. Unica saída é bloco total, só ver a realidade nos estaduais.

viabilidade de transmissão STREAMING. Complicado. Comparar Globo xSBT ja mostra a diferença/poderio. Existe o caso do Benfica (domina 50% da torcida. É um caso inexistente no Brasil). Existe um excesso de otimismo no streaming. Falta entender torcida, perfil, tem gente que não gosta de futebol. Mesmo na Europa não existe streaming de jogos. Nicho, melhores momentos, entrevista, TV continua sendo maior parceiro.

Canais de clubes – PSG reteve em 2013 alguns direitos de imagens resumos de jogos. Canal digital Freemium, gratuitos (entrevistas) e premium (jogos). Preço ia mudando, chegou a ser 5 euros por ano. Forte tônica de entretenimento. Conteúdos divertidos

Benfica em 2008. Em princípio gratuito (precisando ser assinante da TV a cabo), com jovens jornalistas, barato em sua produção, experimentando em outras modalidaes (futsal e futebol já eram vendidos). Tudo o que se jogava na sede do clube era transmitido no canal. Benfica recebia 7,5 mi euro ano e achava que merecia receber 40. SPORTTV ofereceu 22,2 mi ano. Benfica recusou. Decidindo transmitir por conta própria e compraram direitos de outros campeonatos (incluindo a Premier League), passaram a cobrar uma mensalidade extra (como o PFC no Brasil), 10 euros por mês (9,90). 300 mil assinantes (10 mi de habitantes em Portugal e metade da população benfiquista) era o número, dizem que chegaram. A receita bruta que eles tiveram foi de 28,1 mi por ano, mas não inclui os custos de produção. Nomes caros do jornalismo, e direitos de transmissão da premier league, etc. 24 horas 7 dias por semana em 2 canais na TV.

Porto tem um canal de televisão não só desportivo. É local disputa Porto x Lisboa no nível nacional.

Outras coisas podem ser exploradas com conteúdo próprio além do produto principal que é o jogo! > sentimento, pertencimento, outras modalidades (futebol feminino), etc. Vamos investir nisso mesmo sem retorno financeiro? (somos um clube multidesportivo vencedor – depende da estratégia. Sporting CP tem apostado em diferentes modalidades. Ajuda a manter o torcedor feliz e pode trazer retorno). Investimento no longo prazo, FF pode ter esse “empurrãozinho” no começo para depois passar a dar retorno.

Gabriel Vaquer (procurar reportagens no UOL sobre o tema) (BUSCAR, talvez administrar)

Cronologia

Anos 90 aumento do valor das transmissões

Clube dos 13 – CADE (97-99) durou até 2010 o julgamento.

TV Fechada > Sportv + ESPN Brasil (anos 90) PFC de 1997

Anos 90 Man Utd (movimento de internacionalização)

Após, Turner

Depois de 2012 com a queda posterior de EI e Fox Sports a gente volta à realidade anterior

Até 2018 tinha que ter TV a cabo para assinar premiere. Agora vai surgindo o On Demand (EI Plus é pioneiro no on demand – Mundial de Handebol em 2015) Agora DAZN – primeiro de graça. PFC pode ser adquirido a partir de mídias móveis. Guigo TV. NBB em 2018 saindo em diferentes plataformas! MyCujoo.

Internet n tem regulação clara (marco civil da internet, que precisa ter regulação em cada ponto, seriam as leis complementares). Nesse sentido temos a “lei da TV fechada” mas necessidade de regular transmissão pela internet! Brigas recentes > FOX x CLARO. Fox Play (não pode de acordo com a claro pq o conteúdo é só para tv fechada). Proibição de propriedade cruzada!!! > N pode ter um superagente que negocia o sinal e programa. Globo era sócia de NET e SKY com beneficios para produtos GLOBOSAT. (Laboratório de políticas da comunicação – se quiser pesquisar mais)

de 2006 a 2011 com o clube dos 13 os times não cotistas receberam 6x menos do que os que mais recebiam (top5 – Fla Cor Spo Vas Pal recebiam os mesmos valores). A individualização em 2012 acentuou a diferença. Em 2018 a diferença bateu em 8x, com a turner caiu 6,5x

Fim do clube dos 13 aumentou o abismo que já existia no clube dos 13.

Atletiba Streaming!

MP984 18/06/2020

Turner sem MP tem mais capacidade, 56 para 152. Queria se livrar dos contratos, mas agora não mais.

Manifesto na semana do dia 25 de julho em prol da #leidomandante

MP do Flamengo no início

Rescisão da Globo com o Carioca

União > Aumentar muito, mas para para poucos inflaciona e inviabiliza.

Streaming > Custos de produção

Athletico x Fortaleza sem transmissão

https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2020/10/07/operadora-de-tv-paga-via-web-fecha-jogos-das-eliminatorias-da-copa-do-mundo.htm

STREMING VAI DEMOCRATIZAR KKKK

https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2020/10/08/turner-transmite-peru-x-brasil-e-avalia-comprar-pacote-das-eliminatorias.htm

RB “hackeou o sistema” Pisani – ela assinou com a globo até 24

Bellintani – MP foi surpresa, conversa direta entre Landim e Bolsonaro

Ter metade de uma nota de 50 não significar ter 25, significa ter 0.

A MP não é um avanço para o Bahia e sim para o futebol brasileiro.

10 clubes 90 jogos – modelo antigo

10 clubes 190 jogos – modelo MP

Não há jogos fora do mercado. Hoje mais da metade dos jogos não podem ser exibidos em TV fechada (8 com Turner, 11 com a Globo, 1 clubes não fechados com ninguem) Mais de 50% dos jogos fora da TV Fechada. Torcedores tem que ir para PPV (encarecimento).

“Você não pode comprar o direito de não ter a concorrência” (Globo não perdeu jogos) > Mas pô, sempre funcionou assim.

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Uma pequena homenagem aos que voam sonhando

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https://drive.google.com/a/universidadedofutebol.com.br/file/d/0B8aBth76C0ciSWtRX0pfY0ZLb28/view