Olá, amigos!
Nesta terça-feira abro espaço para falar de um caso que ilustra muito o que sempre argumentamos sobre a tecnologia ser desenvolvida essencialmente através do conhecimento do profissional que conhece o esporte.
Desde os tempos de faculdade – como alguns devem saber, sou formado em Educação Física -, quando o assunto era treinamento esportivo, uma série de nomes russos formavam a base bibliográfica desse conhecimento. Uma Ciência do Treinamento Desportivo. Dentre esses nomes, era frequente um tal de Antonio Carlos.
“Pera aí”, amigo, o colunista não enlouqueceu. Eu sei que vocês esperavam eu dizer algo terminado com o sufixo oviski ou algo similar, afinal estou falando de russo. Mas é Antonio Carlos mesmo.
Genuinamente russo. Ao menos em sua fundamentação teórica sobre o treinamento desportivo.
Falo do professor Antonio Carlos Gomes. Para quem é do meio, imagino não precisar de apresentações, mas refresquemos a memória: professor que desenvolveu grande parte de sua carreira acadêmica na Rússia, tendo passagens por Olimpíadas e outras competições internacionais e mais recentemente marcado pela sua trajetória vitoriosa como diretor técnico e cientifico do Atlético Paranaense.
Bom, não sou agente nem empresário de tal professor, ainda que tenha tido o privilegio de conhecê-lo e ouvir um pouco de suas boas histórias. Para quem não o conhece, além de conhecimento, possui o dom também de contar bons causos.
Mas e o que isso tem a ver com tecnologia e futebol ? Simples. Quando dizemos que algumas áreas do futebol já possuem certo avanço em termos de tecnologia, talvez a dimensão da preparação física esteja entre essas um pouco mais adiantadas. Afinal, muitos profissionais lançam mão de recursos tecnológicos para predizer, armazenar, tabular e organizar seus processos de treinamento, testes e avaliações. E aí já aparece um grande passo para a boa utilização da tecnologia, o processo, a organização das ações e conhecimento em busca de otimizar os resultados.
Nesse ponto, ainda que possam existir algumas divergências, o professor Antonio Carlos Gomes é uma das referências quando se fala em planejamento e periodização do treinamento. Haja vista os livros e palestras que se espalham pelo Brasil afora. E agora transfere seus conhecimentos para um sistema (software) direcionado ao futebol, com base nos seus anos de estudos e em dados peculiares a modalidade.
Essa transferência de conhecimento, e esse é o termo que devemos usar mesmo, pois para que um recurso tecnológico se torne eficiente e utilizável, ele precisa essencialmente do conhecimento específico. E este, com todo respeito ao excelente trabalho dos engenheiros de computação e sistemas, que não é nada mais além do que um simples (ou um complexo) recurso, se não tiver por trás as informações, os dados e frutos de pesquisas de um profissional, ou um grupo desses, não sai do escopo de um aparato tecnológico para uma tecnologia a serviço do futebol.
É por essa significativa junção do conhecimento com a tecnologia que abri o espaço para a divulgação desse sistema. Confesso-me empolgado pela vivencia na prática daquilo que há um certo tempo defendemos sobre a importância do profissional no desenvolvimento das inovações. E para quem quiser ver um pouco desse fruto, vai a indicação para download:
http://www.mresolucoes.com.br/footballsystem/
Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br