Categorias
Conteúdo Udof>Colunas|Sem categoria

“FLA-FLU” ANULADO?

O Flamengo venceu o Fluminense, está a um ponto do Palmeiras e esquentou a briga pelo título. A vitória rubro-negra veio após polêmica anulação de gol do tricolor carioca. O árbitro teria “voltado atrás” na decisão por ter recebido informações (influência externa).

Se, de fato, tiver havido influência externa, o Fluminense pode pedir a anulação da partida ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), com base no art. 84, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.


O fundamento da demanda seria o fato do árbitro ter tomado a decisão com ajuda eletrônica externa para dar a informação de que o gol deveria teria sido inválido.


Pelas regras do futebol e da International Board, somente o árbitro e seus auxiliares podem participar da decisão.

Assim, ocorrendo algum tipo de interferência externa, há ilegalidade. A aplicação das regras do futebol com base nessa “prova externa”, fere o microssistema [formado por árbitros e auxiliares] e traz irregularidade a ensejar a anulação da partida.

Trata-se de caso a ser analisado com bastante prudência, pois, se essa moda pega, os clubes poderiam criar pequenos postos de TV nos quatro cantos do campo. E, havendo, lances polêmicos a seu favor, eles avisariam os outros árbitros.


A grande dificuldade do sucesso de eventual pedido de anulação por parte do Fluminense está na prova, já que é muito difícil comprovar a influência externa na decisão do árbitro.

De toda forma, por mais difícil que possa ser a ocorrência da anulação da partida, o pedido do Fluminense encontra respaldo nas normativas FIFA e no CBJD.

Categorias
Colunas

"FLA-FLU" ANULADO?

O Flamengo venceu o Fluminense, está a um ponto do Palmeiras e esquentou a briga pelo título. A vitória rubro-negra veio após polêmica anulação de gol do tricolor carioca. O árbitro teria “voltado atrás” na decisão por ter recebido informações (influência externa).

Se, de fato, tiver havido influência externa, o Fluminense pode pedir a anulação da partida ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), com base no art. 84, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.


O fundamento da demanda seria o fato do árbitro ter tomado a decisão com ajuda eletrônica externa para dar a informação de que o gol deveria teria sido inválido.


Pelas regras do futebol e da International Board, somente o árbitro e seus auxiliares podem participar da decisão.

Assim, ocorrendo algum tipo de interferência externa, há ilegalidade. A aplicação das regras do futebol com base nessa “prova externa”, fere o microssistema [formado por árbitros e auxiliares] e traz irregularidade a ensejar a anulação da partida.

Trata-se de caso a ser analisado com bastante prudência, pois, se essa moda pega, os clubes poderiam criar pequenos postos de TV nos quatro cantos do campo. E, havendo, lances polêmicos a seu favor, eles avisariam os outros árbitros.


A grande dificuldade do sucesso de eventual pedido de anulação por parte do Fluminense está na prova, já que é muito difícil comprovar a influência externa na decisão do árbitro.

De toda forma, por mais difícil que possa ser a ocorrência da anulação da partida, o pedido do Fluminense encontra respaldo nas normativas FIFA e no CBJD.

Categorias
Colunas

Futebol feminino brasileiro: o que falta para o ouro?

Em nosso primeiro texto, inauguramos o “Especial Outubro Rosa” da Universidade do Futebol traçando um panorama dos países com maior sucesso no futebol feminino. Mostramos que o desempenho dessas equipes está relacionado com a existência de uma maior igualdade de gênero e com as oportunidades dadas às mulheres nas mais variadas esferas da sociedade.

No caso brasileiro, a seleção feminina apresentou ao longo da história uma grande competitividade nos campeonatos internacionais. O quarto lugar conquistado no mês de agosto nos Jogos Olímpicos de 2016, repetiu os resultados obtidos nos Jogos de 1996 e 2000. Nos anos de 2004 e 2008 chegamos às finais olímpicas, conquistando a prata nos campeonatos. Mas, como as oportunidades oferecidas às mulheres brasileiras refletem o desempenho da nossa seleção?

Apesar de participarmos de todas as quartas de finais olímpicas até hoje disputadas, não estamos, ainda, entre os dez países com o maior número de jogadoras registradas. Sabemos que há um número grande de praticantes da modalidade no Brasil, entretanto no estado com o maior número de jogadoras, São Paulo, somente 206 atletas são federadas e 10% são profissionais.

Notamos que muitas das jogadoras que se reconhecem como atletas profissionais, não possuem as condições adequadas para o desenvolvimento e manutenção da prática esportiva. As iniciativas públicas e privadas, direcionadas especialmente ao futebol feminino, no Brasil, são praticamente inexistentes. Além disso, a remuneração oferecida às atletas ainda é, em sua grande maioria, uma ajuda de custo inferior ao próprio salário mínimo do país.

Outro fator agravante vivenciado pelas jogadoras no Brasil é a estrutura das competições oficiais. O Campeonato Brasileiro de futebol feminino, em sua quarta edição, conta com a participação de vinte equipes e tem duração de 4 meses. No entanto, 60% das equipes (12) são eliminadas na primeira fase do torneio, disputando apenas quatro partidas. Essa estrutura, portanto, dificulta um planejamento a longo prazo e a própria manutenção das equipes ao longo do ano.

Ao contrário da estrutura oferecida às mulheres em países com grande sucesso na modalidade, no Brasil são quase inexistentes os investimentos e oportunidades à prática do futebol feminino. Ainda assim, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelas jogadoras brasileiras, a trajetória da seleção feminina sempre esteve muito próxima ao ouro.

Como seriam essas conquistas se tivéssemos um campeonato nacional composto por mais clubes e com um maior número de partidas? Se existissem campeonatos nacionais para as categorias de base? Se houvesse um maior incentivo para a prática do futebol feminino em espaços destinados ao lazer? E se fossem oferecidas oportunidades iguais para as meninas praticarem futebol dentro do contexto escolar, assim como para os meninos? Esses pequenos avanços em relação à visibilidade da modalidade no país poderiam refletir em grandes conquistas para a nossa seleção.

Apesar da estrutura e da organização da modalidade no país, o bom desempenho da seleção nos Jogos Rio 2016 ocasionou novas expectativas e sentimentos em relação ao futebol feminino no Brasil. A grande visibilidade da modalidade criou espaços de discussão e questionamentos acerca da organização atual do futebol feminino no Brasil. Aproveitem as próximas colunas para discutir com a gente questões sobre o protagonismo das mulheres dentro e fora dos gramados!

Categorias
Conteúdo Udof>UdoF na Mídia

Universidade do Futebol lidera primeira delegação brasileira convidada pela Premier League

Pela primeira vez, a English Premier League vai receber em caráter oficial uma delegação de profissionais do Brasil. A iniciativa é fruto da parceira da EPL com a Universidade do Futebol, a principal instituição independente de produção de conhecimento desse esporte no Brasil.

A delegação do Football Tour Experience é composta por 23 dirigentes e profissionais do futebol, das áreas técnica e de gestão, entre outras, e uma equipe da Universidade do Futebol. A viagem acontecerá de 15 a 23 de outubro, com o objetivo de conhecer mais a fundo como funciona a organização do futebol que mais gera receitas no mundo.

O Football Tour Experience inclui visitas a clubes das principais cidades do futebol do país, Londres (Arsenal e West Ham), Manchester (Man. City) e Liverpool (Liverpool e E verton), a Football Association, a mais antiga federação de futebol do mundo com 152 anos de idade, e os escritórios da própria EPL. Em todos os locais, haverá visitas técnicas gui adas e palestras dadas por executivos das áreas de gestão, futebol, responsabilidade social e comunicação. Na EPL também estão programados workshops.

Na programação oficial da viagem também há ida a partidas da Premier League (no jogo, Liverpool x West Bromwich), da Champions League (Arsenal x Ludogorets-BUL) e uma da Europa League (Manchester United x Fenerbahçe-TUR), para verificar como os estádios são operados em diferentes competições. Além dessas instalações serão visitados o estádio de Wembley e o Parque Olímpico dos Jogos de 2012, ambos em Londres.

A delegação é formada por dirigentes esportivos, profissionais de clubes, federações, profissionais da área responsabilidade social (dois são especialistas do Unicef, órgão da ONU para a infância e adolescência). Entre os clubes representados, estão Santos, Botafogo, Bahia, Atlético-PR, Coritiba, Red Bull e Audax.

A Universidade do Futebol pretende que esta seja, apenas, a primeira iniciativa voltada a fortalecer o intercâmbio profissional entre o futebol brasileiro e o futebol internacional. A partir de 2017, esperamos ampliar relações internacionais com sua rede de parceiros pelo mundo e, com isso, ex-alunos e profissionais terão a oportunidade de conhecer e interagir com as principais instituições do futebol mundial em futuras delegações.

Categorias
Colunas

Algo sobre gerir comportamentos

Sempre fica um pouco de perfume, na mão de quem oferece rosas.

Provérbio Chinês

No decorrer de uma temporada, treinadores gastam uma quantidade considerável de tempo no processo de instrução aos atletas: transmitir conhecimentos, corrigir erros, reforçar comportamentos, e motivar (equipe/atleta). Há sempre aquele espaço antes, durante ou até mesmo após o treino para mostrar vídeos, conversar, dar risadas, etc… Sobre toda essa arte de transmitir conhecimento e colocá-la em prática (sabedoria), existem diversas opiniões, mas em algo comum todos acreditam: o sucesso do treinador é extremamente dependente da capacidade de passar estas informações “eficazmente”. De entender e ser entendido por todos os atletas e demais integrantes do departamento. Fala-se muito em aquilo que quero passar, aquilo que passo, aquilo que eles acham que entenderam e aquilo que eles entenderam (execução em campo).

Infelizmente, ou felizmente, no futebol apenas onze jogadores entram em campo, o descontentamento de alguns é normal. Será realmente que é normal? Eles devem e/ou podem se sentir assim? Mesmo os atletas sendo subordinados às decisões do treinador, antes de tudo eles são seres humanos e, como tal, precisam ser respeitados e tratados com justiça. Aliás não há paz duradoura sem justiça social como relata a organização Internacional do Trabalho em 1919.

Pois, por mais que a situação não nos agrade, por mais que ela não nos deixe feliz, ter a consciência de que isto é correto, nos “conforta”, deixa-nos, até certo ponto, satisfeitos. Para isso o treinador precisa ter como base a honestidade, fazer com que seus atletas entendam que isto é o correto, não falo aqui em dar explicações, mas tornar visível a todos a relação de justiça que está entre as relações interpessoais. Aliás, o treinador na verdade também é um gestor de pessoas, cada um com sua personalidade, cada uma com suas ambições, suas frustrações. Ser justo conosco, nos conforta e faz com que o fracasso seja um pouco mais aceitável, pois fazemos parte da uma “floresta”, e somos apenas uma árvore entre outras.

Creio que somos culpados pelos nossos atos, por nossas escolhas, ou seja, por nossa situação atual. Agindo dessa forma será muito mais fácil modificar nosso status, por que não atribuímos a culpa em outra pessoa, em terceiros (desvio de culpa). Se o culpado sou eu, então a solução está em mim, nas minhas escolhas e atitudes.

Não podemos controlar as atitudes dos outros. O que podemos fazer é influenciá-los, como líderes, para que façam o que eles querem fazer, mas sem saber o que querem fazer e, na verdade, o que queremos que eles façam. Contudo, a característica do treinador envolve muitas variáveis como filosofia, percepção, crenças e a vida pessoal que podem influenciar a organização, componentes da competição e treinamento.

Afinal, chegar a um contentamento tanto por parte do treinador como por parte do(s) atleta(s). Uma satisfação mútua. Uma harmonia na equipe, na sua forma de jogar, na sua forma de competir, na sua forma de conviver. Com isso podemos pensar a longo prazo, pois a relação tem subsídio para desenvolvimento. Não apenas uma relação efêmera tão volátil quanto o ganhar e perder, o estar certo e o estar errado.

Categorias
Conteúdo Udof>UdoF na Mídia

Parceria com Universidade do Futebol proporciona benefícios aos participantes

Captura de Tela 2016-10-11 às 14.51.57

É com imensa satisfação que anunciamos a parceria com a Universidade do Futebol para o IV Congresso Internacional de Futebol. Instituição respeitada e renomada no cenário nacional, a UdoF é referência em ensino, pesquisas e práticas de qualificação profissional. Além da legitimidade de uma união como esta, a parceria proporcionará benefícios tanto aos participantes do Congresso quanto aos alunos da instituição.

Benefícios ao aluno da UdoF:

– 20% de desconto na inscrição, válido para alunos do curso Gestão Técnica;

– 10% de desconto na inscrição, válido para alunos dos demais cursos (matriculados ou em curso);

Benefícios ao participante do IV Congresso IF:

– 10% de desconto em todos os cursos oferecidos pela Universidade do Futebol;

– Sorteio de DUAS bolsas integrais para o curso Gestão Técnica, da Universidade do Futebol;

A Universidade do Futebol é uma instituição criada em 2003 que estuda, pesquisa, produz, divulga e propõe mudanças nas diferentes áreas e setores relacionados ao universo do futebol, enquanto atividade econômica e importante manifestação de nosso patrimônio cultural, nas dimensões socioeducativas e no alto rendimento, e que conquistou nos últimos anos o reconhecimento e credibilidade da comunidade do futebol. Além da parceria, o CEO da UdoF, Eduardo Tega, será um dos palestrantes no evento.

Categorias
Colunas

Por que a “ressurreição” da seleção brasileira é exemplo de comunicação

A seleção brasileira não é mais o time que Dunga comandava até meados deste ano. Em três jogos com o técnico Tite, o time nacional mudou de estilo, reencontrou as vitórias e subiu na classificação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 – até outro dia, a possibilidade de o país ficar fora do torneio pela primeira vez na história era extremamente factível. No entanto, o grande feito do novo treinador foi findar o divórcio que havia se estabelecido com o público: a reação da equipe canarinho também é um caso espetacular de comunicação.

Como jogador, Dunga simbolizou a geração que fracassou na Copa do Mundo de 1990. Foi massacrado durante anos e conseguiu redenção pessoal ao ser o capitão campeão de 1994, nos Estados Unidos. Aquela vitória ficou marcada essencialmente por dois aspectos: o pragmatismo da seleção brasileira e os palavrões que o volante proferiu ao erguer a taça.

A conquista era um projeto pessoal de Dunga em 1994. Parece bobo dizer isso num ambiente como o esporte, que se guia por vitórias e derrotas, mas o pragmatismo e a reação violenta são exemplos de quanto o capitão colocou o resultado acima do processo.

A consequência é que a geração de 1994 ficou muito subvalorizada. Até hoje, aquele elenco é conhecido como a seleção que “venceu só por causa do Romário” e como “o pior Brasil campeão”. O time que conquistou a taça é menos badalado em âmbito nacional, por exemplo, do que a geração que encantou e não foi campeã em 1982.

Dunga nunca escondeu incômodo sobre esse assunto. Nunca escondeu que as feridas de 1990 não se fecharam em 1994 e que a reação do público à conquista apenas intensificou o trauma. E isso permeou também as duas passagens dele como técnico da seleção brasileira.

Na trajetória até 2010, ainda que tenha colecionado mais resultados positivos do que negativos, a seleção de Dunga foi pragmática e em momento algum se preocupou com o que o público queria ver na equipe nacional. Foi isso também que o treinador tentou fazer para aplacar o fracasso do 7 a 1 de 2014, mas o discurso puído de orgulho nacional acima de tudo não colou na geração mais nova – nem entre os jogadores, nem com a torcida.

Aí entrou Tite, um treinador que apresentou de cara uma cartilha com tudo que o discurso de Dunga renegava. A começar pelo apoio: o técnico já passou por times grandes do país e tinha apoio de torcedores antes de ser contratado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) – Dunga, ao contrário, começou pela seleção brasileira.

Além disso, Tite não renegou. Não fala mal sequer do time de 1994. Em entrevista ao site “Globoesporte.com”, o treinador citou o time comandado por Carlos Alberto Parreira como um exemplo de organização e modelo de jogo. O discurso do treinador é sempre inclusivo, e isso faz enorme diferença.

O bom momento coletivo e o futebol que se aproxima mais do que o torcedor quer ver são importantes, é claro. Contudo, não são os únicos alicerces da reestruturação promovida por Tite. Depois de gestões da seleção em que a relação com o público era marcada por tensão e belicismo, como os períodos de Dunga, Felipão e até Mano Menezes, o novo comandante tem como marca um comportamento ameno, quase professoral.

A seleção brasileira de Tite pode não vencer todos os jogos. Pode não conquistar a Copa do Mundo de 2018. Com estratégias simples de comunicação, porém, o treinador criou um ambiente em que o resultado não é a única variável que importa. O público não se comporta apenas de acordo com “ganhou” ou “perdeu” se estiver diante de um caminho positivo e de um discurso claro, inclusivo e positivo.

As marcas de Tite já são evidentes nos primeiros jogos. É possível enxergar conceitos do treinador em aspectos como o posicionamento da seleção brasileira e até o comportamento de alguns jogadores. Mas se há algo em que ele se destaca e se mostra superior a qualquer outro brasileiro do segmento, esse quesito é a comunicação.

Categorias
Colunas

Positivo e promissor

Às vezes vemos alguns atletas de futebol que passam por dificuldades de desempenho em alguns momentos da carreira esportiva. E para que ele possa se recuperar, em termos da sua capacidade da prática esportiva, muitos sucumbem a pressão externa vinda de todas as direções.

Mas como então, um atleta profissional pode eventualmente se condicionar para resistir a estes momentos e conseguir superar seus momentos de baixo desempenho?

Eu acredito que uma das formas que o jogador tem de superar seus próprios obstáculos, é o pensamento positivo, uma das mais valiosas e fáceis de incorporar em sua vida.

Pensar positivamente pode contribuir de maneira efetiva para uma transformação de sua vida mental, pode também potencializar a percepção de felicidade e contribuir para uma vida plena, inclusive facilitando na recuperação da confiança na vida do atleta.

Sabiam que o pensamento positivo traz benefícios diversos para todos nós?

Isso mesmo. Veja só, pensar positivamente pode ajudar na redução dos níveis de estresse; pois quando estamos positivos tendemos a focar em construir soluções para nossos problemas, ao invés de ficarmos lamentando nossos fracassos momentâneos. Ainda existem estudos que demonstram que os corpos das pessoas otimistas voltam mais rapidamente ao estado de relaxamento e concentração muito mais rapidamente do que os pessimistas e estressados.

Imaginemos então esse benefício para um atleta em estado de pressão exagerada? Na ocasião em que ele está mais pressionado, tudo que o atleta mais precisa é ter uma grande capacidade de foco e concentração na sua atividade profissional, porém caso ele esteja estressado e pessimista, pode perder grandes oportunidades em campo pela alta sensação de tensão que ele estará sofrendo.

Mas, cabe lembrar que apenas pensar positivamente não irá resolver a vida profissional do atleta, automaticamente trazendo seu melhor desempenho em campo.

O atleta precisa ter em mente a importância de suas atribuições no dia a dia de sua atividade profissional. Quando se pensa positivamente e se une a essa prerrogativa, o empenho diferenciado na prática esportiva e a dedicação com a sua própria carreira, torna-se questão de tempo para que ele possa recuperar seu melhor desempenho dentro de campo e sua tranquilidade e plenitude fora de campo.

E aí amigo leitor, também acredita que um estado de espírito positivo pode colaborar para que possamos superar nossos obstáculos e desafios cotidianos?

Até a próxima.

Categorias
Colunas

Violência nos estádios é tema de encontro de juristas

A Academia Nacional de Direito Desportivo em conjunto com os Institutos Brasileiro e Iberoamericano de Direito Desportivo, promoverá no próximo dia 10 de outubro, no TST, em Brasília, reunião com grupo de notáveis para debater e buscar soluções para a violência nos estádios de futebol.

O grupo, capitaneado pelo presidente da ANDD, o Ministro Guilherme Caputo Bastos, é composto por grandes juristas como Leonardo Andreotti (presidente do IBDD), Luiz Marcondes (presidente do IIDD), Felipe Bevilaqua (procurador geral do STJD/CBF), João Bosco (auditor do pleno do STJD/CBF), Paulo Castilho (promotor de justiça ¨C MP/SP), Paulo Bracks (diretor  executivo da FMF), Rubem Lopes (presidente da Fferj), Roberto Cicivizzo (diretor jurídico da FPF), Ulisses Pascolati (juiz do Juizado do Torcedor de SP), Gustavo Delbin (supervisor jurídico do SPFC), Luiz Felipe Santoro (advogado do Corinthians), Maurício Correa da Veiga (diretor jurídico do Vasco), Marcelo Jucá (presidente do TJD/RJ), Ailton Alfredo de Souza (juiz do Juizado do Torcedor de SP), Fabiano Oliveira Costa (diretor jurídico do Cruzeiro), Sandro Avelar (delegado da PF), Agnaldo Fenelon (promotor de justiça ¨C MP/PE), Antônio Testa (professor da UNB), Fabrício Trindade (diretor da ANDD), João Fiorentini (ex-comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios ¨C RJ), Gustavo Souza (vice-presidente do IBDD), Celso Garcia (juiz do trabalho ¨C TRT/GO), Wladymir Camargos (presidente da SBDD), Wanderley Godoy Junior (auditor do pleno do STJD/CBV), Felipe Tobar (advogado do Joinvile), Maria Fernanda Rolo (especializanda em gestão e negócios do esporte – FUMEC), dentre outros.

O objetivo deste primeiro encontro é iniciar uma série de debates a fim de buscar caminhos para combater a violência nos estádios de futebol.

A relação entre violência e esporte é complexa, com maior visibilidade no espetáculo futebolístico em razão de sua dimensão e importância como fenômeno sociocultural e da projeção do futebol-espetáculo.

Em virtude dessa complexidade, o seleto grupo de juristas notáveis das mais diversas áreas, cada uma a seu modo e sob seu prisma, buscarão identificar as origens e motivos da violência no Futebol, bem como apontar soluções.

Categorias
Colunas

Por que os EUA e Alemanha são as seleções com maior sucesso no futebol feminino?

No mês de agosto, durante os Jogos Olímpicos 2016, as quartas de final do futebol feminino disputadas entre as equipes do Brasil e da Austrália alcançaram o quarto lugar no ranking dos jogos mais assistidos durante o evento. Isto significa que o futebol feminino teve um grande número de telespectadores, sendo menos assistido apenas que as cerimônias de abertura e encerramento e a final olímpica de futebol masculino. Apesar deste número surpreendente de público, sabemos que o futebol feminino ainda enfrenta muitos desafios no cenário nacional e internacional. Com o intuito de sustentar a visibilidade do futebol feminino, no mês de outubro, a Universidade do Futebol realizará a publicação de colunas semanais sobre a modalidade por meio da ação “Outubro Rosa”. Realizaremos discussões sobre a organização atual do esporte, considerando seus aspectos internacionais e nacionais – tanto como esporte de rendimento ou como prática de lazer – questionando, principalmente, o espaço destinado às práticas esportivas das mulheres e as oportunidades ofertadas a elas.

Sabemos que ao longo da existência da modalidade houve um aumento substancial no número de praticantes. A primeira Copa do Mundo de futebol feminino, realizada no ano de 1991, teve a participação de apenas 12 times. O aumento das seleções que disputaram a competição, em 2015, chegando a 25, foi acompanhado por uma maior competitividade entre as equipes. Ao longo desses anos, apenas as seleções do Brasil, Japão, Alemanha, Noruega, Suécia e Estados Unidos participaram de todas as edições do campeonato. Os EUA e a Alemanha foram os times que obtiveram mais sucessos em todas as edições do campeonato e revezam o primeiro lugar do Ranking FIFA de Futebol Feminino desde sua criação em 2004.

Podemos explicar o sucesso destas seleções pelas práticas esportivas recorrentes nestes países. Os EUA, por exemplo, são o país com maior número de jogadoras registradas, seguidos pela Alemanha. Atualmente, 91% das jogadoras de futebol feminino encontram-se registradas em confederações como a CONCACAF (Confederation of North, Central American and Caribbean Association Football) e UEFA (União das Federações Europeias de Futebol). Além disso, quase 80% de todo o investimento destinado à modalidade são direcionados a essas duas federações. Dos investimentos mencionados, é importante ressaltar que a maior parte é constituída de incentivos feitos pelos próprios governos.

Além dos números de participantes e dos investimentos destinados à modalidade, outros estudos mostram que o desempenho das seleções femininas está diretamente relacionado com o papel desempenhado pelas mulheres na sociedade. Vemos que quanto maior o número de possibilidades em âmbito educacional e no mundo do trabalho dados às mulheres, maior é o desempenho dos países em competições internacionais. Neste sentido, a busca por uma maior igualdade de gênero é um fator determinante para o sucesso e o desenvolvimento do futebol feminino.

Baseadas no exposto acima, podemos nos questionar: onde o Brasil se encontra nessa organização mundial do futebol feminino? Seriam as oportunidades dadas as mulheres brasileiras semelhantes às encontradas no cenário internacional apresentado? Quais as possibilidades de prática do futebol feminino existentes no Brasil?  Em nossa próxima coluna continuaremos a discussão sobre o futebol feminino, agora voltadas para o desenvolvimento da modalidade no nosso país. Não percam!