Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br
Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br
Quando a imprensa bradava a “europeização” do principal campeonato do país, o fazia em busca de alguma coisa que não entendia direito o que era. Calendário racional, mais dinheiro, estádios mais bonitos, platéias lotadas, craques em campo… No fundo, no fundo, a idéia era de que, ao ter um campeonato em pontos corridos, sem fórmulas malucas e com continuidade, teríamos um futebol brasileiro endinheirado e emocionante.
Agora, na sexta edição do Brasileirão por pontos corridos, corremos o grande risco de ter tido três deles com o mesmo campeão, algo inédito na história do país que se gaba ser o “do futebol”. E, numa típica mania brasileira, iremos perguntar em dezembro: “A culpa é de quem?”.
Por que temos sempre de tentar achar um “culpado” para quando acontece algo que não prevíamos ou, então, que não queríamos que acontecesse? E por que o Brasileirão por pontos corridos não é tão legal quanto parecia ser?
Pode ser porque continuamos a exportar nosso pé-de-obra, porque não melhoramos as condições em nossos estádios, ou então porque insistimos em tratar o torcedor como gado, e não como o mais precioso dos consumidores (é bem da verdade que muitos clubes já “descobriram” que a fórmula mágica é essa, e não a maneira como se disputa a competição).
Mas a verdade é que a aparente falta de “diversidade” que o Brasileirão por pontos corridos promove nada mais é do que a essência de sua fórmula. O mais preparado vence, não fica a mercê da oscilação nervosa de uma final, de um mata-mata.
Pergunte a quem joga qual modelo é melhor. A incerteza de uma decisão ou a constância dos pontos corridos? Ou, ainda, pergunte a quem gerencia um clube. É melhor não saber até quando o time tem de atuar ou é preferível saber todas as datas em que a equipe entrará em campo com mais de um ano de antecedência?
Os pontos corridos mudaram o conceito de muita gente no futebol. Falta a imprensa deixar de ter a mente tão tacanha, igual àquela que fez os pontos corridos serem obrigação para a CBF. O fato é que se aproxima uma mudança de conceito na cabeça da imprensa brasileira. E ela, necessariamente, passa pela arrancada são-paulina. Coroando um trabalho de continuidade, de manutenção de fórmulas que deram certo, de reposição de peças que não funcionam, de manutenção daquelas que fazem a engrenagem andar.
É hora de a imprensa olhar um pouco além do mero resultado. Não buscar o culpado, mas o motivo. Só assim as coisas evoluirão.
Para interagir com o autor: erich@universidadedofutebol.com.br
Organização Ofensiva:
1)
Uma equipe sub-17 (equipe “B”) disputou um torneio sub-21. Desacreditada até pelos seus torcedores e pares chegou as 4as de final (JOGAR bem – que é diferente de JOGAR bonito – na maior parte das vezes vai levar a vitória, mas não a garante!);2)
Uma equipe sub-17 jogou contra equipes sub-21 e para aqueles que ainda fragmentam o futebol, não levou desvantagens “físicas” (como isso foi possível?);3)
Ganha uma partida, aquela equipe que cumpre de maneira mais eficiente e eficaz a LÓGICA DO JOGO (qualquer outra coisa que digam, é “balela”);4)
A equipe “B” não ficou satisfeita, porque independente da descrença externa e da posterior bajulação por ter “ido tão longe”, foi aos “Jogos Abertos” para ser campeã;5)
O tamanho de um homem não está nem em sua estatura (“altura”) e nem no número de anos que viveu. O tamanho de um homem está “dentro do peito” na força que carrega no seu coração. É isso…Para interagir com o autor: rodrigo@universidadedofutebol.com.br
Para interagir com o autor: megale@universidadedofutebol.com.br
Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br
Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br
Em 2002, ganhou o bi com os pernambucanos. Em 2003, foi campeão gaúcho pelo Inter. No ano seguinte, outro título estadual, dessa vez a inédita conquista do Paulistão com o São Caetano, o único título do time do ABC. Em 2005, de volta ao Inter, foi campeão gaúcho e vice do Brasileiro. E, desde 2006, é campeão brasileiro com o São Paulo, com tudo para ser o primeiro tricampeão nacional da história neste ano.
Mas Muricy não gosta de fazer autopromoção, nem se veste de forma diferente do restante do time. Muito menos se preocupa em ser simpático com os jornalistas. Pelo contrário. Quase sempre fica fora de si com as intermináveis perguntas sobre sua instabilidade no cargo no Tricolor paulista.
Para piorar o caminho de Muricy como um “supertécnico”, quase todas as vezes em que foi campeão, o título foi creditado a fatores que não apenas o seu trabalho. Seja no emocionante fim de jejum do Náutico em 2001, ou até na vitória inédita do São Caetano, quando o treinador rompeu com o status quo do mundo da bola ao afirmar logo após o título.
“Foi ele quem montou o time e escolheu o elenco. Não sou como alguns técnicos que querem aparecer com equipes montadas por outros. O Tite tem muito mérito nesta conquista”, disse em entrevista ao Jornal da Tarde.
Com esse jeito mais fechado, pouco receptivo à badalação da imprensa, Muricy teve de traçar um percurso mais longo que os demais para se tornar um técnico badalado. Talvez até por não desejar ser tanto assim o centro das atenções. Ou então pode até ser uma estratégia para não cair na mesmice que infla egos e desmonta times como temos visto ultimamente.
O fato é que Muricy é o melhor técnico em atividade no Brasil já há alguns anos. E essa “coroa” é especialmente válida porque ele é um dos poucos treinadores de times de ponta que não faz questão de culpar arbitragem após a derrota, ou a jogar contra a diretoria quando é pressionado por resultados, ou então a dizer que o seu cargo é sinônimo de instabilidade.
Pelo contrário. Muricy sempre demonstra fidelidade ao seu empregador. Não alardeia tanto isso, mas segue o contrato assinado. Recusa propostas de fora porque sabe a importância de se manter um trabalho coerente. E, naturalmente, consegue as conquistas.
Não é o título que faz de Muricy o melhor técnico do Brasil. Mas são as vitórias que coroam um “trabalho de formiga” que colhe os seus frutos na baixa da estação. Sem megaproduções, mas com a sinceridade de quem sabe que trabalhar é o melhor caminho para ser bem sucedido.
Para interagir com o autor: erich@universidadedofutebol.com.br
“É preciso ter o futebol no sangue, e a gente, neste momento, não duvida de que qualquer laboratório detectaria a sua presença nas veias de cada brasileiro, numa mistura balanceada com glóbulos brancos e vermelhos” (Mino Carta – em editorial da Revista Isto É – nº 212 – jan/81)
Há quase dez anos, perguntávamos em um artigo (“O Fenômeno cultural chamado futebol – uma proposta de Estudo”):
… Que segredo é esse do futebol que faz com que 130 milhões de brasileiros – uns vítimas da seca do Nordeste, outros das enchentes do Sul, a maioria vítima de um sistema que deles suga toda a vontade de resistir-, de repente, como que tocados por uma varinha mágica, por um feitiço coletivo, permanecem durante noventa minutos presos à magia de 22 homens (ou deuses?) dentro de um campo de futebol? Que encantamento é esse do futebol que faz surgir de todas as esquinas do país, das palafitas cobertas de folhas de babaçu às suntuosas residências dos coronéis, a mesma emoção, o mesmo sofrimento, a mesma alegria contagiante no instante do gol, como se aquele momento supremo do jogo de bola fosse capaz de anular as diferenças sociais? Que mistério é esse do futebol que faz surgir do orçamento deficitário do povo uma inesperada reserva para o deslocamento até os grandes estádios (…), para a compra de rojões, panos e tintas para as faixas visando a saudação de seus ídolos e para a leitura de toda a gama de jornais e revistas, especializadas ou não, pois todas reportam-se a ele, futebol? Que fenômeno é esse do futebol, capaz de viabilizar a união de todos (ainda que circunstancial e provisoriamente) em torno de um ideal comum – como por ocasião dos Campeonatos Mundiais -, aproximando os extremos e congraçando todas as correntes de pensamento, união esta por demais tentada e poucas vezes alcançada em outros momentos da vida nacional?
(…) Serão as respostas a essas perguntas a demonstração de estar no futebol uma espécie de reafirmação do espírito brasileiro, de sublimação dos seus problemas, da sua capacidade de luta e de seu desejo de marcar a sua posição no cenário internacional? Quais serão seus verdadeiros valores? O que faz despertar tantas paixões? Qual a razão de sua tamanha identificação com o brasileiro?…
De lá para cá assistimos, ao lado das preocupações com a evolução técnica e tática do jogo de bola, um crescer de reflexões e debates nos quais ele, futebol, é reconhecido como uma das práticas sociais mais significativas do mundo contemporâneo e, em nosso país, identificador da nossa cultura corporal esportiva.
Quantos de nós não tivemos, em nosso nascimento, um par de chuteirinhas penduradas orgulhosamente por nossos pais ou avós nas portas dos nossos quartos? Somente neste ano de 1994 – ano de Copa do Mundo – passa de uma dezena os lançamentos de livros retratando o futebol em suas mais distintas facetas, nenhum deles, entretanto, com a propriedade de Mario Filho, no clássico de 1947, O negro no foot-ball brasileiro, reconhecido por Gilberto Freire, que o prefacia, como um verdadeiro tratado antropológico da sociedade brasileira.
Pois é neste clima de festa e euforia que milhões de brasileiros – crianças em particular – sonham, um dia, vestir a camisa da seleção de seu país ou, mais modestamente – porém não muito – de um dos grandes clubes estrangeiros ou – vá lá – aqui da “terrinha” mesmo. Afinal de contas, já se acostumaram a acompanhar, pela mídia, notícias dos milionários (em dólares, é claro) contratos dos astros esportivos, que lhes permitem ostentar um padrão de vida invejado pela maioria da população que, como a Maria cantada por Milton Nascimento, não vive, apenas agüenta.
Como contraponto, portanto, ao clima festivo mencionado, como também a esse processo de ideologização sustentador do mito da ascensão social através do esporte, vale a pena nos reportarmos a alguns dados fornecidos pela Confederação Brasileira de Futebol, publicados pela Folha de São Paulo, em 19 de janeiro último, alusivos à remuneração do atleta de futebol profissional – os trabalhadores da bola – no ano de 1993.
Conforme as informações fornecidas pela CBF, 19,25% deles ficaram na faixa dos que receberam valores correspondentes a 1 salário mínimo; 51,38% – de
Por fim, por conta das normas que regem as relações trabalhistas dos atlet
as profissionais de futebol – ratificadas pela Lei Zico (L. 8672/93), que veio em nome da modernização do esporte no Brasil-, mais correto seria nos referirmos a eles como escravos da bola, pois talvez sejam, hoje em dia, dos últimos trabalhadores a não possuir a propriedade de sua força de trabalho, a qual, motivada pela famigerada Lei do Passe, fica quase sempre nas mãos dos clubes ou, mais apropriadamente, nas dos empresários (gatos?) do esporte. Aí está algo que um Governo Popular e Democrático não pode deixar de combater. Por isso, vamos ao trabalho e… salve a seleção, que ninguém é de ferro!
Para interagir com o autor: lino@universidadedofutebol.com.br
*Lino Castellani Filho é Doutor em Educação, docente da Faculdade de Educação Física/Unicamp, pesquisador-líder do “Observatório do Esporte” – Observatório de Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer – CNPq/Unicamp, e foi Presidente do CBCE (1999/2003) e Secretário Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer/Ministério do Esporte (2003/06)
[1] Publicado no Jornal Brasil Agora, editado pelo Partido dos Trabalhadores, em sua edição de nº 61 (ano II), de
Toda vez que se discute o tema “Zona” no futebol, na grande maioria (e quase unanimidade) das vezes explora-se o sistema defensivo (ou o “defender-se à zona”).
Zona orientada por linhas horizontais, zona orientada por linhas verticais, zona orientada pelas duas ao mesmo tempo (bi dimensional). De regras de ação mais, ou menos elaboradas, fato mesmo é que o sistema defensivo é o grande polarizador dos debates sobre o assunto.
No Brasil alguns “manuais táticos”, ou pelo raso conteúdo ou pela falha “tradução”, acabam por provocar equívocos associando muitas vezes o marcar por zona à plataforma 1-4-4-2 em linha (duas linhas de quatro jogadores). Em outras palavras é como se marcar à zona significasse sempre organizar a equipe na dita plataforma (e tão somente nela), como se em outras variações do 1-4-4-2 ou em qualquer outra plataforma isso (o marcar à zona) não fosse possível – ou ainda como se, ao optar-se pelo 1-4-4-2 em linha só fosse possível marcar à zona.
Isso obviamente não faz sentido.
A opção pela plataforma de jogo a ser utilizada está fractalmente ligada a todas as variáveis e dimensões do modelo de jogo escolhido. Isso é fato. Porém a escolha desta ou daquela plataforma não está necessariamente condicionada a esta ou aquela orientação defensiva (e vice-versa).
É necessário que se compreenda a interação entre plataforma escolhida e orientação defensiva determinada.
Marcar a zona (linha vertical, horizontal, duas dimensões, etc), individualmente, homem a homem, de forma mista ou de forma híbrida é uma das variáveis do sistema defensivo; não é a única.
O tema “zona” chama a atenção porque apesar de “antigo”, é recente nos fóruns de discussão sobre tática no futebol (especialmente porque vem se destacando a defesa à zona em grandes equipes de alguns países da Europa e já algum tempo em outros jogos desportivos coletivos).
O fato é que por mais que se discuta ainda estamos longe de esgotar o tema.
Existem vários espaços a serem preenchidos.
Um exemplo disso é que ainda falamos do defender à zona, quando deveríamos falar do jogar à zona (ou a “zona” estaria restrita ao sistema defensivo?).
Ainda que a dissociação de defesa, ataque, transição defensiva e transição ofensiva seja mais didática do que concreta, podemos ter orientações e estratégias distintas para as regras de ação de cada um desses quatro momentos do jogo e uma delas possível (das estratégias), é por exemplo, que a organização ofensiva também seja zonal.
Atacar à zona é tão possível quanto o defender à zona e muitos bons treinadores europeus há muito tempo têm se valido disso na organização ofensiva de suas equipes.
Espero que não demore muito tempo para que o tema seja explorado nos fóruns futebolísticos de discussão.
Retomarei e me aprofundarei no tema em outra oportunidade. Por enquanto, que nossas/vossas mentes inquietas digiram o assunto, e que a defesa à zona avance ao ataque em zona e por fim ao “jogar à zona”.
Para interagir com o colunista: rodrigo@universidadedofutebol.com.br
O destaque dado pela mídia aos episódios relativos tanto ao mais recente caso amoroso do “Ronaldo Fenômeno” quanto das cenas de guerra civil proporcionada por parte da torcida palmeirense e policiais nas ruas paulistanas logo após o encerramento do jogo da final do campeonato paulista, entrecortadas pela notícia, vinda da Espanha, denunciadora de possível doping do “Ronaldinho Gaúcho”, nos fez retomar texto do contemporâneo professor e filósofo do fenômeno esportivo, o português Manuel Sergio, que por aqui permaneceu bons dois anos, ao final da década de 1980, compartilhando suas reflexões com seus colegas brasileiros, o que continua fazendo até hoje.
Àquele seu breve escrito, deu o título, bem ao estilo português, de “Sobre o Futebol: Pensamentos novos, na moda e no modo”. Por maior que seja a tentação de reproduzi-lo na íntegra, nos contentamos em fazer referência a algumas de suas passagens. Vamos a elas:
“Raros são os esportistas profissionais que se apercebem do significado do esporte. A profissão, demasiado absorvente e altamente competitiva, não lhes consente a reflexão que descobre o sentido e a significação da sua atividade imediatamente corporal”.
“A grande questão para o futebolista, reside aqui: Por que sou eu um ídolo? Para reproduzir um mundo em agonia ou para ajudar o surgimento de um mundo novo? Tenho eu uma mensagem, sem ambigüidades, para os que me aplaudem e contemplam?”.
“Fazer progredir o futebol não tem sentido, se os Homens do Futebol continuam reificados, simplificados, reduzidos a linhas, esquemas, tempos e medidas. Será assim exagerado pretender que um dos problemas maiores, hoje postos à sua reflexão, é justamente o problema da aliança do amor e da técnica, da relação fraterna e da relação funcional, da eficiência e da vivência, da interioridade e da exterioridade, do particular e do universal? Mas não implicará a aliança do amor e da técnica uma real perda de produtividade? Talvez. Mas aquilo que se perde, neste setor, se ganha no sentimento de participação e desalienação, de comunicação e de comunhão, de conhecimento do Homem pelo Homem; Se ganha na qualidade da prática esportiva, na limitação da violência, na libertação daquilo que o Poder massificou, que a tecnocracia manipulou, que o Ter dividiu”.
“O futebolista-ator constitui um elemento de verdade e fascinação, desde que reflita servilmente a época em que vivemos, mas sirva, sobretudo, para desmontá-la, desfibra-la e propor a transformação do que nela possa estar errado. Quando será possível a ligação profunda entre a prática do futebol profissional e a libertação do Homem?”
“A visão pessimista do nosso futebol não deve fundar-se (…) nos prêmios monetários dos jogos, mas sim na carência de ciência e consciência, em todo o sistema onde o futebol se desenrola. Uma luta egoísta, sem vida sindical constante e lúcida, indiferente ao sofrimento dos antigos ou atuais colegas de profissão, que jazem na miséria, nunca sai vitoriosa, porque é uma forma de autopreservação da injustiça e do erro”…
“Profissionais com ordenados exorbitantes e regalias principescas, asseverarem que sofrem penosamente no exercício da sua profissão, é de bom tom. Aristocratiza a dor. O Ter e o Poder revêem-se nela. ‘Os grandes desgraçados são mudos: choram às ocultas'”.
Sábias palavras, Manuel Sergio! Tanto pela mensagem que expressa quanto por ter provocado e renovado em nós, brasileiros estudiosos do Esporte, disposição para enfrentarmos o desafio de olharmos para essa prática social de modo a nela podermos identificar traços significativos da história social e política de nosso país.
Este é um dos motivos da razão de ser de nosso Observatório do Esporte!
Para interagir com o autor: lino@universidadedofutebol.com.br
*Lino Castellani Filho é Doutor em Educação, docente da Faculdade de Educação Física/Unicamp, pesquisador-líder do “Observatório do Esporte” – Observatório de Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer – CNPq/Unicamp, e foi Presidente do CBCE (1999/2003) e Secretário Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer/Ministério do Esporte (2003/06).
[1] Publicado no “Blog do Juca” (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2008-05-11_2008-05-17.html#2008.05-16_19_36_00-9991446-0)