Categorias
Conteúdo Udof>Colunas|Sem categoria

Defesa à zona: as linhas elásticas e a “basculação”

Dia desses, após uma palestra em que fui falar sobre os aspectos táticos do treinar e do jogar “zonal”, pediram-me para falar um pouco sobre a “flutuação das linhas zonais elásticas”. Como o tema rendeu boas discussões, e como muitos dos ouvintes não tinham idéia do que se tratava, resolvi escrever um pouco sobre o assunto na coluna de hoje.

Primeiro vamos recapitular o conceito de flutuação (ou basculação). Esse conceito diz respeito à dinâmica de ocupação do espaço do campo de jogo por uma equipe, quando ela se move “horizontalmente”, ou seja, de lateral a lateral (em largura).

Quando uma equipe adota um jogar zonal, passa a ter como principal referência (mas não a única) ao se defender, a movimentação da bola. Isso quer dizer que de acordo com a movimentação da bola, os jogadores devem manter as estruturas e desenhos que caracterizam a equipe.

Então se um time se organiza zonalmente no 1-4-3-3, com um triângulo no meio campo, uma linha de quatro jogadores na defesa e de três no ataque, ao flutuar de um lado para o outro, não poderá (a menos que a referência posicional seja outra) perder o desenho que caracteriza suas linhas.

O mesmo vale para qualquer esquema tático ou qualquer estrutura geométrica definida para uma equipe.

Pois bem. Quando uma equipe constitui, por exemplo, na composição do seu meio campo, uma linha de quatro jogadores, esta deve ser mantida, com as devidas eqüidistâncias entre seus componentes, em todo e qualquer movimento de flutuação.

Algumas equipes, porém, para manter o equilíbrio horizontal (a melhor ocupação dos espaços em largura) e evitar bolas “viradas” ou “invertidas” de uma faixa lateral para a outra do campo de jogo, pelo adversário, passaram adotar “linhas elásticas” em suas flutuações.

Elas receberam esse nome porque a distância entre o jogador da linha que está no lado oposto da bola, e o seu companheiro mais próximo (companheiro de linha), não respeita a mesma dinâmica de posicionamento dos demais jogadores. Enquanto todos flutuam mantendo iguais (ou aproximadamente iguais) os espaços entre eles, o jogador que está no lado oposto da bola deixa a distância aumentar um pouco mais, com relação ao jogador da linha que está mais próximo dele.

Obviamente que outras soluções foram e vêm sendo empregadas para manter a flutuação em linha, sem necessidade de se fazer a linha elástica para impedir a “inversão” de bolas de uma lado para o outro do campo de jogo.

Essa porém, foi uma das soluções mais empregadas, especialmente por não necessitar de grandes mudanças a partir das dinâmicas iniciais das equipes na flutuação das linhas.

Por hoje é isso…

Para interagir com o autor: rodrigo@149.28.100.147

Categorias
Sem categoria

Defesa à zona: as linhas elásticas e a "basculação"

Dia desses, após uma palestra em que fui falar sobre os aspectos táticos do treinar e do jogar “zonal”, pediram-me para falar um pouco sobre a “flutuação das linhas zonais elásticas”. Como o tema rendeu boas discussões, e como muitos dos ouvintes não tinham idéia do que se tratava, resolvi escrever um pouco sobre o assunto na coluna de hoje.

Primeiro vamos recapitular o conceito de flutuação (ou basculação). Esse conceito diz respeito à dinâmica de ocupação do espaço do campo de jogo por uma equipe, quando ela se move “horizontalmente”, ou seja, de lateral a lateral (em largura).

Quando uma equipe adota um jogar zonal, passa a ter como principal referência (mas não a única) ao se defender, a movimentação da bola. Isso quer dizer que de acordo com a movimentação da bola, os jogadores devem manter as estruturas e desenhos que caracterizam a equipe.

Então se um time se organiza zonalmente no 1-4-3-3, com um triângulo no meio campo, uma linha de quatro jogadores na defesa e de três no ataque, ao flutuar de um lado para o outro, não poderá (a menos que a referência posicional seja outra) perder o desenho que caracteriza suas linhas.

O mesmo vale para qualquer esquema tático ou qualquer estrutura geométrica definida para uma equipe.

Pois bem. Quando uma equipe constitui, por exemplo, na composição do seu meio campo, uma linha de quatro jogadores, esta deve ser mantida, com as devidas eqüidistâncias entre seus componentes, em todo e qualquer movimento de flutuação.

Algumas equipes, porém, para manter o equilíbrio horizontal (a melhor ocupação dos espaços em largura) e evitar bolas “viradas” ou “invertidas” de uma faixa lateral para a outra do campo de jogo, pelo adversário, passaram adotar “linhas elásticas” em suas flutuações.

Elas receberam esse nome porque a distância entre o jogador da linha que está no lado oposto da bola, e o seu companheiro mais próximo (companheiro de linha), não respeita a mesma dinâmica de posicionamento dos demais jogadores. Enquanto todos flutuam mantendo iguais (ou aproximadamente iguais) os espaços entre eles, o jogador que está no lado oposto da bola deixa a distância aumentar um pouco mais, com relação ao jogador da linha que está mais próximo dele.

Obviamente que outras soluções foram e vêm sendo empregadas para manter a flutuação em linha, sem necessidade de se fazer a linha elástica para impedir a “inversão” de bolas de uma lado para o outro do campo de jogo.

Essa porém, foi uma das soluções mais empregadas, especialmente por não necessitar de grandes mudanças a partir das dinâmicas iniciais das equipes na flutuação das linhas.

Por hoje é isso…

Para interagir com o autor: rodrigo@universidadedofutebol.com.br

Categorias
Sem categoria

Um bom ano

A relação entre futebol e política é muito mais intensa do que normalmente se imagina.
Aliás, a relação entre clubes de futebol e políticos é muito mais intensa do que se imagina.

Por isso, o ano de 2010 tem tudo para ser um clássico.
Não apenas porque é ano de eleição presidencial e estadual, mas também porque é o ano da eleição de quem vai estar no comando até a Copa de 2014.

Quem mexe com o negócio sabe, e muito bem, que está tudo bastante atrasado para o Mundial. O problema é que a tendência é que tudo fique ainda mais atrasado. O meu palpite é que nada de muito importante começará antes das eleições estarem definidas. Nenhum governo vai começar nada em um cenário em que o ganho político possa ser transferido em poucos meses para a oposição.

Tenho poucas dúvidas de que a maioria dos estádios do Brasil ainda não saiu do papel por questões políticas. E que tão logo a eleição acabe, novos projetos – menores e menos onerosos – serão anunciados.

Isso em se falando só de Copa do Mundo.
Se formos falar de clubes, as perspectivas ficam mais engraçadas.

Porque uma pá de dirigentes de clubes e federações, entre outros envolvidos com o futebol, será candidato a alguma coisa.

E outra pá já é político eleito e vem usando o clube com fins eleitorais há tempos.
Um tentará aparecer mais que o outro.
Outro tentará aparecer mais que um.

Será uma farra.
Será bizonhamente engraçado.

Será, enfim, um bom ano.

Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br  

Categorias
Sem categoria

Eleições

2010 será um ano de eleições majoritárias no Brasil. Elegeremos presidente, governadores e senadores.

São as pessoas que serão escolhidas, democraticamente, por todos nós, para comandar nossa vida, em boa parte naquilo em que ela depende da organização e aplicação dos recursos públicos.

Cabe a nós, eleitores, interromper um ciclo administrativo com o qual não concordamos ou renovar a confiança sobre o que entendemos como favorável aos nossos interesses.

Interesses individuais, de um determinado grupo socioeconômico, ou que visam o bem-estar coletivo (esse último interesse, altruísta, é o mais raro de se transformar em voto, dada a natureza humana…)

Já em 2009, houve eleições em alguns clubes de futebol do país. Desde o Coritiba, fragilizado pelo episódio de violência ocorrido no fim do ano em seu estádio, cuja mudança dos membros da Diretoria apenas preservou o Presidente, passando pelo Santos e por Flamengo, nos quais houve significativa ruptura com o quadro político anterior.

Especialmente no Flamengo, pois se tratou da vitória de Patrícia Amorim, a primeira mulher a comandar o clube de maior torcida no Brasil.E olha que ela não é oriunda das alas do clube vinculadas ao futebol. Era nadadora profissional.

Este fato político, de suposta e esperada renovação, enseja um grau de responsabilidade ao longo da gestão, não só dos mandatários, mas também dos mandantes.

Fomos acostumados a transferir responsabilidade política ao Estado e aos que desempenham funções públicas, bem como às instituições privadas que representam nossos interesses profissionais ou de classe. Um exercício perigoso que faz acumular erros que, cedo ou tarde, vêm à tona com força.

O direito de votar necessita ser acompanhado do dever de fiscalizar. Os eleitores destes clubes também serão responsáveis pelo estado de coisas durante e após as gestões que ajudaram a chegar ao poder.

Deve-se ter em mente, principalmente naqueles clubes em que verdadeiras dinastias são perpetuadas, por meio de sucessivas reeleições, que o provérbio árabe se encaixa direitinho: Se me engana uma vez, a culpa é sua. Se me engana outra vez, a culpa é minha.

Lembre disso, sempre, na hora de votar. Na eleição do clube ou nas eleições públicas Brasil afora. Isso também serve para as eleições de síndico do seu prédio.

Para interagir com o autor: barp@universidadedofutebol.com.br

Categorias
Sem categoria

Top 10 Brasileirão-09 – aspectos defensivos

Olá amigos!

Na última semana, vimos os números relativos a distribuição de bola. Nesta, divulgaremos os dados sobre os aspectos defensivos.

Os dados são oriundos do ScoutOnline e apresentados em dois formatos:

– média por jogo, dividindo o número de ocorrências pelos jogos;
– média por minuto jogado, dividindo o número de ocorrências pelo minutos em campo de cada jogador.

Eis os top 10:

Desarmes tentados


Desarmes completos


Desarmes incompletos


Interceptações


“Bola quebrada” (“chutão”)


Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

Categorias
Sem categoria

Fontes de desinformação

“Boato não é notícia”. Essa foi uma das primeiras lições que tive na Folha de S. Paulo assim que entrei na redação na famosa Alameda Barão de Limeira. Além do “na dúvida, não chute, cheque”, a Folha costuma ter como norma uma regra que deveria ser básica do jornalismo: notícia só é notícia quando é fato. Especulações, falatórios e afins não entram na lista do que pode ganhar manchete num veículo que pretende ser sério.

É por isso que, nesta época do ano, com o recesso dos principais campeonatos do país, sempre me pego lembrando essa norma da Folha. A quantidade de noticiário de que um jogador vai para um determinado lugar chega a ser entediante. Mas, pior do que a expectativa exacerbada que isso cria no torcedor, é o festival de desinformação que esse tipo de jornalismo tem.

Os meses de janeiro e julho se transformaram naqueles em que os agentes de atletas vivem os seus dias de glória. Geralmente sempre atuando ao largo da fama e estrelato de seu cliente, o “empresário” tem neste momento de entressafra da bola o seu grande palco, em que está livre para desfilar o maior número possível de balelas sobre seu jogador.

“Fulaninho tem interesse em jogar no São Paulo”. “Clube ainda quer meia e atacante, que podem ser Zidane e Romário”. “Melhor do mundo interessa ao campeão brasileiro”.

E por aí vai a série de asneiras que são publicadas em jornais, sites, rádios, televisões e qualquer meio de “informação” esportiva. Sim, isso mesmo. Informação entre aspas, porque o que menos se faz neste janeiro de negociações é informar.

Empresário, por essência, não pode ser fonte de informação. Sua frase sempre terá como objetivo promover o atleta. Seja forçar a barra para melhorar um contrato vigente, seja para buscar um novo (ou velho) clube para o jogador.

Só que é justamente o empresário a principal fonte de informação dos jornalistas. E aí é que se dá o grande enrosco para quem está em busca de notícia. Porque o clube, quando confrontado com a declaração do empresário, quase nunca o desmente. Faz parte da negociação o blefe. E, convenhamos, o clube também tem muito interesse em desviar o foco de uma empresa.

Para o cenário ficar completo, porém, tem-se a enorme dificuldade dos veículos de terem aumento ou mesmo manutenção de audiência numa época do ano em que, naturalmente, as pessoas tendem a desligar mais a TV, ouvir menos rádio, ler menos jornal, ligar menos a internet. Com tudo isso, o jornalista, obcecado pelos números de audiência, embarca numa canoa furada.

E a informação? Oras, para que perder tempo com ela, se uma simples especulação garante cliques, Ibopes, leitores…

Para interagir com o autor: erich@universidadedofutebol.com.br

Categorias
Sem categoria

Como construir treinos integrados e pautados na complexidade: as inter-relações e as interdependências do sistema

Hoje falarei sobre um aspecto de fundamental importância na construção de atividades de treino, que de maneira integrada (transdimensionalmente) propõe trabalhar e desenvolver conteúdos específicos de um modelo de jogo qualquer.

Todo sistema – e aqui quero usar “sistema” de uma forma mais ampla, e não utilizá-lo como sinônimo de esquema tático, tática, etc. – pode ser analisado também pelas inter-relações e interdependências entre seus elementos constituintes.

As inter-relações e as interdependências entre elementos de um sistema representam como e com qual intensidade esses elementos se relacionam e dependem uns dos outros.

Sem que nos aprofundemos no tema, o fato é que na concepção de atividades, para a construção de um treino integrado que seja orientado pela complexidade, é necessário compreender qual grau de inter-relações e interdependências se deseja alcançar ou criar com determinada atividade ou sessão de treino.

Se por exemplo um dos objetivos de uma sessão de treino for melhorar a dinâmica de flutuação de uma linha de defesa de quatro jogadores, é necessário que as atividades para tal sejam construídas pensando em circunstâncias-problema que evidenciem e privilegiem as relações e dependências entre os elementos dessa linha (tratando a linha como subsistema do sistema “JOGO”).

Mas, se o objetivo da sessão for integrar a movimentação dessa linha de defesa, com a movimentação do “volante” que compõe uma das pontas do triângulo formado pelos três jogadores da linha de meio-campo (em um 1-4-3-3, por exemplo), então as atividades de treino devem propiciar o surgimento de circunstâncias-poblema que evidenciem e privilegiem as relações e dependências entre os elementos da linha de defesa e o “volante”.

Por mais que isso tudo pareça óbvio, o fato é que mesmo em planejamentos bem feitos, com sequência pedagógica e sobrecargas adequadas, muitas vezes essas inter-relações e interdependências são tratadas como variáveis inerentes, por exemplo, à construção de esquemas táticos (que representam apenas um dos conteúdos de um modelo de jogo), e não das dinâmicas que nascem da associação de todos os conteúdos de um modelo de jogo.

E isso pode mudar significativamente tudo!

Não é possível construir treinos fractais sem conhecer bem e a fundo as inter-relações e interdependências entre os elementos do sistema “JOGO”, especialmente se não tratarmos o modelo de jogo como subsistema desse sistema, e não o contrário…

Para interagir com o autor: rodrigo@universidadedofutebol.com.br

Categorias
Sem categoria

Previsões para 2010

Na primeira coluna do ano passado eu fiz cinco previsões. Acertei quatro. Quer dizer, três vírgula oito.

Um espetacular desempenho de 70%. Que, se fosse na Mega-Sena, não teria dado em nada.

Assim como não deu em nada aqui também.
Afinal, não foram previsões surpreendentes. Muito pelo contrário.

Disse que o São Paulo seria campeão e errei.
Disse que o Santos e o Grêmio iriam ter uma temporada minguada e acertei.
Disse que o Inter e o Cruzeiro seriam os clubes fora do eixo RJ-SP a se destacarem e acertei.
Disse que os times do RJ, especialmente o Botafogo, iriam sofrer. Meio que acertei. Disse que o Vasco seria campeão da Série B de maneira mais tortuosa que o Corinthians e acertei. Disse que o Vasco seria campeão estadual e errei.

Disse, por fim, que o mercado de transferências seria minguado e acertei. Disse que o haveria uma grande rotatividade de técnicos e meio que acertei.

Enfim. Nada de muito novo.
Mas gostei da brincadeira.
Tanto que vou dobrar o número de previsões.

Serão dez curtos chutes daquilo que acontecerá ao longo desse ano.

Vamos a eles:

1) O Flamengo não será campeão brasileiro. Aliás, o clube deverá enfrentar sérios problemas internos ao longo do ano, uma vez que é ano eleitoral e as coisas tendem a ficar meio conturbadas nesses períodos em clubes engajados politicamente, como é o caso do Flamengo. O Botafogo vai sofrer. O Vasco também. O Fluminense, eu não sei.

2) O campeão Brasileiro será algum time patrocinado pela Reebok.

3) O campeão da Libertadores também será algum time patrocinado pela Reebok.

4) O mercado de transferência de jogadores ficará aquecido no meio do ano, especialmente depois da Copa. A estabilização da economia global deve permitir que clubes voltem a investir, mas isso apenas se a próxima bolha não estourar antes da metade do ano. Caso isso aconteça, esqueça.

5) Os maiores clubes do Brasil começarão a ter problemas para vender jogadores, uma vez que o Real tem se mantido estável e jogadores talvez refutem a transferência por um ganho pequeno. Mas, como o item acima, se a próxima bolha estourar, esqueça.

6) A Copa será ganha por um time que nunca ganhou antes. Isso é puro chute. E meu chute é que será um país africano. Uma coisa é certa: o Brasil não será hexa. E a Argentina pode surpreender, por bem ou por mal.

7) O Barueri vai cair. O Atlético Goianiense também vai cair.

8) O Corinthians terá problemas ao longo do ano. O Palmeiras vai ser campeão paulista.

9) Um time rebaixado no campeonato estadual disputará a Série A do Campeonato Brasileiro.

10) Eu vou terminar, enfim, o meu doutorado.

As previsões são essas.
Eu acho que pelo menos duas eu acerto. Mas acho que vou errar um monte. Deveria ter pensado um pouco mais antes de escrever.

De qualquer maneira, torço para que a última se concretize.

Se não, já é hora de largar os bets.

Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br

Categorias
Sem categoria

Top 10 Brasileirão 2009: distribuição de bola

Olá, amigos!

Neste início de ano, reforço os votos de grande sucesso a todos e começo a temporada atual lembrando da anterior.

Nesta e nas próximas duas semanas divulgaremos o Top 10 de jogadores no Brasileirão de 2009.

Como primeiro critério, estabelecemos um mínimo de participação no campeonato de 25% dos jogos para evitarmos analisar jogadores em números muito reduzidos de atuações.

Dividimos os temas em três grandes grupos:

Distribuição de bola: relativo à circulação da bola: passes curtos, lançamentos, cruzamentos;

Aspectos defensivos: relativo a desarmes completos e incompletos, interceptações e bolas recuperadas;

Finalização: relativos às finalizações com cabeça ou pés, além das assistências.

Mais uma vez tivemos intenção de estimular a especulação dos dados como principal fonte de obtenção de informação – por isso, partimos dos dados numéricos. Afinal, como dito em outros textos, é pela especulação do que o dado aponta que vamos eliminando e direcionando a análise.

Os dados são oriundos dos dados da ScoutOnline e são apresentados em dois formatos:

média por jogo, dividindo o número de ocorrências pelos jogos;

média por minuto jogado, dividindo o número de ocorrências pelo minutos em campo de cada jogador.

Eis os dez melhores no quesito distribuição de bola:

Passes tentados

Passes certos

Passes errados

Lançamentos tentados

Lançamentos certos

Lançamentos errados

Cruzamentos tentados

Cruzamentos certos

Cruzamentos errados

Com certeza, algumas curiosidades, mas as deixemos para outro momento. Façam suas interpretações.

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

Categorias
Sem categoria

Desejos de Ano Novo

Já se vão quase quatro anos de participação na Cidade/Universidade do Futebol. Em outubro de 2010, completarei o quarto ano de colaboração a um dos melhores centros de profissionalização do futebol brasileiro.

E, como não poderia deixar de ser, deixo aqui a minha lista com os desejos para o novo ano que se adentra. Já me esquecendo da Copa São Paulo de Juniores, cada vez mais esvaziada pelo futebol profissional e muito mais dirigida à ânsia consumista de empresários e clubes, mas ainda assim um torneio que a mídia dá bola exatamente porque falta mais bola para rolar.

Bom, segue a lista com os meus dez desejos para o ano que entra:

1- Que a imprensa não olhe o futebol apenas tendo o resultado como objetivo.

2 – Que as entrevistas coletivas sejam mais objetivas e menos ranzinzas.

3 – Que as mesas-redondas privilegiem o conteúdo em detrimento da polêmica vazia.

4 – Que uma possível (e não provável) derrota brasileira na Copa seja apenas pelo fato de o Brasil não ter jogado o melhor futebol, e não por fatores extraterrenos.

5 – Que o futebol brasileiro consiga entender que é preciso valorizar o produto como um todo, e não um ou outro clube.

6 – Que a imprensa entenda que os negócios fazem parte do esporte, mas que não são a essência dele.

7 – Que a Copa do Mundo de 2014 finalmente seja uma realidade no país, e não uma mera justificativa para arranjos e conchavos políticos.

8 – Que a TV fechada seja mais analítica na exibição de seu conteúdo, trazendo reportagens e temas profundos que vão além da vitória ou da derrota.

9 – Que Dunga seja valorizado como treinador, mesmo tendo pouca experiência no cargo.

10 – Que o futebol brasileiro se preocupe em ser mais “brasileiro”, e não apenas mais vencedor.

Para interagir com o autor: erich@universidadedofutebol.com.br